segunda-feira, dezembro 20

Lembranças

Estou ficando mais impaciente com o passar do tempo e eu não sei como isso é bom.

Nunca fui daquele tipo com paciência, mas sabe como é. Às vezes temos que aceitar aqui e ali e pronto. Agora estou aceitando menos. Bem menos. Quase nada, mas eu não quero falar sobre isso.

Sabe quando não temos absolutamente nada para fazer? Até podemos pensar em alguma coisa, mas não algo divertido. Então ficamos online no MSN, no Facebook, no gTalk, no Orkut... Nada acontece. Passamos nos blogs interessantes e nada está acontecendo. Olhamos o Twitter e ninguém está falando da gente. Percebemos que já estamos chegando perto das 3h e nos tocamos do porquê de tudo estar tão parado (não só por isso também). Aliás, será que isso acontece só comigo? Oh, Deus, espero que não. De toda forma acho que deu para perceber que eu passei por isso esses dias.

Estava tão completamente sem o que fazer e sem a mínima vontade de ir dormir (talvez seja o vício na Internet que tenha me deixado assim) que resolvi revirar o armário, organizar coisas, lembranças. Sempre fui um sujeito de guardar de tudo. Se acho um parafuso que não sei de onde é, guardo. Acho um papel rasgado com um 2 escrito, guardo. Vejo o folheto da panificadora que sequer fica perto de casa, guardo. Não sei porque sou assim, mas sou. Me aceite, por favor. Eu também preciso ser amado. Minha mãe, a Rê, sempre perguntou porque eu guardava tudo e sempre disse para jogar fora ou no mínimo manter arrumado. Nunca fui do tipo que faz nenhuma dessas duas coisas.

Voltando ao mais recente, resolvi, naquele momento oportuno, dar uma olhadinha no que eu tinha guardado. Vou te dizer que nos últimos, sei lá, 2 anos tenho tido menos compaixão pelas tralhas que junto. Uns 5 anos atrás, o armário tinha cerca de 1m de coisa empilhada. Era tão cheio que eu preferia não abrir para não ter surpresas, como monstros, aranhas ou tudo caindo em cima de mim. Desta vez estava bem vazio. Tirei tudo e comecei a decidir o que ficava, o que ia para o lixo e como organizar. Várias coisas me chamaram a atenção. Eu tinha umas folhas de caderno com coisas escritas. Não era escolar, não eram cartas, não eram números de telefones, eram só... nomes de jogos infantis. Não são jogos particularmente divertidos, mas eu guardei os papéis. Guardei porque eu não queria me desprender da pessoa que escreveu naqueles papéis. Engraçado que mesmo guardando-os, a pessoa se foi. As pessoas, na verdade. Eram várias. Na época eu ainda tinha bastante paciência. Andava por aí acompanhando as pessoas, esperava o ônibus, comia um lanche, tomava suco. Bons tempos. Achei cartas também. Sempre gostei de cartas, mais do que de e-mails. Porque cartas são mais... pessoais, eu acho. Cartas são escritas, envelopadas, seladas, transportadas, abertas e lidas. E-mails também, só que estes são apenas 0s e 1s circulando pela Internet, sem proteção, sem o toque, sem o sentimento. É tão mais fácil. É como dar um vale-presente. Enfim, havia cartas. Não muitas, porque desde criança tenho essa falta de traquejo social, mas algumas para alegrarem meu ano, seja ele qual tenha sido (eu sei, só não quero contar, falô?!). Eram pessoas boas também, as das cartas. As cartas eram bacanas. Eu não lembro exatamente de todas as que escrevi, mas lembro de uma. Lembro de uma porque não cheguei a enviá-la. Não sei porque, mas não enviei. Ela esta ali, no meio das outras. Li. Falei de casamento, de quem casou, porque casou, como foi, falei da época que fui expulso da escola (é, eu não sou um sujeito comportado, afinal de contas), falei de amigos, da festa na qual os amigos esconderam coisas de mim, tramaram contra mim e me contaram. Não foi uma ocasião muito alegre. Bom, é o que eu ganho por sair de casa, para variar. Falei de shows, falei de casos. Era uma carta longa, mas contei tudo.

Vi fotos também. Não guardo muitas fotos, mas tenho algumas. Algumas guardei, outras não. As que guardei, não sei porque o fiz. As que se foram, não significavam tanto para mim, afinal de contas. As que ficaram também não, e ainda assim guardei. Temo ser excessivamente insensível, mas o que posso fazer? Fizeram-me assim.

Como tinha gente no meio de tanto papel. Achei uma agenda antiga também, tem tantos nomes nela. E me dei conta que ficaram mais e mais pessoas para trás. Outras vieram, é verdade, mas por acaso eu gostava daquelas. Não queria pessoas novas. Essas de agora também se vão eventualmente, eu sei, mas virão mais novas. Eu posso gostar das novas também, mas para quê quero pessoas novas?! Algo me diz que se eu tiver pessoas novas ainda irei escrever por aqui novamente ou em outro lugar qualquer sobre as velhas, que são as atuais.

Pensando bem não estou falando de ninguém em particular. Estou pensando em alguém. Alguém confiável. Alguém amigável. Ainda mantenho essa imagem desse alguém, mesmo sabendo que as coisas mudaram e que esse alguém não existe mais, não como me lembro.

Lembrei-me de outra agora. Fui honesto com ela. Tentei, pelo menos. Foi novidade, ela foi novidade. Era uma boa pessoa, ainda é. Não tão boa quando a Jackeline, mas boa de todo modo. E era alguém que conversava comigo, realmente. E ainda conversa, se você quer saber. Uma das únicas que de certo modo me compreende, de certo modo se acerta comigo e me mantém ouvindo e interagindo. E me permite ir mais fundo. Mas somos perigosos. Perigosos quando misturados por muito tempo. Pense num objeto A que fica muito bacana com o objeto B, mas que se ficar muito tempo misturado, vira um objeto C e esse C não é bom para ninguém. Se o C fosse algo separado, não faria bem para o A nem para o B. Apesar disso no começo foi complicado. Eu omiti certas coisas, esperei outras que não deveria ter esperado, não conversei o que deveria ter conversado. Sinto-me bobo agora, quando volto àquela época e vejo que eu deveria ter simplesmente dito quatro palavrinhas, que provavelmente mudariam tudo. Ou não.

Cheguei a consultar o Google por todas as pessoas das quais me lembrei, sabe!? Só por diversão. Ah, o Google.

Vou parar.

OBS.: Botei um contador ali do lado faz um tempo, perceberam?! E fiquei impressionado quando vi o número que ele me mostrou. E vai crescendo. Porque você, leitor, não diz nada? Pelo jeito não estou te aborrecendo, afinal você está voltando, mas... Gostaria de ter certeza, entende o que eu digo? E eu sei de onde você vêm .)

OBS. 2: Botei um player ali do lado faz um tempo, perceberam?! Quem anda ouvindo? Só "blogo" quando ouço o que está ali.

Fique com Deus. Aliás, não sei mais se quero dizer isso, não sei se os visitantes acreditam nisso. Eu não, então fiquem com vocês mesmos, já que vocês existem (eu acho).

quarta-feira, dezembro 15

Presentes

Fim de ano, amigo secreto... tudo está aí, não é!? Estas coisas fazem a gente pensar.

Não sabia para quem seria meu presente de amigo secreto, perderam meu papel, e resolvi (não)comprar algo prático: um vale presente da Saraiva. A Saraiva tem bastante coisa, tem livros inclusive. Livros são legais, muita gente gosta, então acho que era apropriado. Desde que eu comecei a me envolver com pessoas e dar presentes (o que não faço muito, acho) sei que a sociedade não gosta de se presentear com dinheiro. Não gosta porque aparentemente dá a impressão que quem presenteia com dinheiro não se importa em ir comprar ou não quer se dar o trabalho... Aí vem o vale presente, que nada mais é que dinheiro, porém com a restrição de você ter que gastá-lo onde a pessoa que te deu definiu. Quem te deu teve um certo trabalho também, afinal teve de ir ao caixa e pagar como todo mundo. Mas... quem recebe continua sem ganhar nada de fato, não é?! Continua com a sensação de que quem comprou não a conhecia ou não se importava. Bom, deveria ser assim, mas parece que as pessoas acham tolerável que o dinheiro passe por essa conversão para um cartão colorido.

Aí comecei a pensar se eu considerava isso errado. Aliás, eu não tenho problemas com o dinheiro. Às vezes quem vai me dar o presente não me conhece bem (e eu não facilito isso), às vezes ela tem tão pouco traquejo social quanto eu, não tem tato. Aí resolvi começar definindo o que afinal era presente, baseado no meu conhecimento adquirido com meu relacionamento com a sociedade ao meu redor. O que mais me pareceu correto com relação a essa definição foi uma apresentada, se bem me lembro, pela Penny(the Big Bang Theory). Ela dizia que um presente não é algo que a pessoa precise e sim algo divertido, mas que não comprava por si mesma. Achei que essa definição cabia bem como um presente, sabe!? Não é uma coisa que você vai usar pra trabalhar todo dia, como uma panela ou uma vassoura (claro, há exceções), mas sim algo que você associe a um momento de lazer e que te faça ter boas recordações da pessoa que te presenteou, tipo um [imagine o melhor presente que você já ganhou e complete a frase com ele]. O vale presente não combina com isso, não é?! Porque se o presente é algo que a pessoa não compra, o que nos leva a acreditar que só porque damos um vale presente ela irá comprar por nós!? Bobo né!? Seguindo esse raciocínio faz sentido não ser tão legal presentear com puro e simples dinheiro.

Depois penso mais sobre o assunto. Na verdade eu só queria dizer que o meu presente do amigo secreto foi realmente um presente. Ganhei um CD do Linkin Park. E é exatamente um presente, segundo a definição que eu aceito como correta. CD é algo que eu quero, é divertido, mas nunca compro, sabe!? E a mocinha que me deu acertou em cheio. Em cheio!


Lembro do meu post do ano passado sobre o natal. Acho que o desse ano pode ser um pouco mais animado, afinal estou livre de aborrecimentos, eu acho. Preocupações? Talvez.

Acho que falei demais sobre presentes. Vou deixar os próximos assuntos para outro dia.

domingo, dezembro 12

Rush

É sempre uma garota, não é!? Que nos faz perder o sono. Posso atribuir ao calor, claro. E aos insetos da noite, aqueles tontos que voam no escuro, batem no armário e nas paredes fazendo barulho. Posso até dizer que talvez, em algum momento, alguma preocupação possa ter o mesmo efeito, mas no fundo, bem no fundo, eu sei que sempre é uma garota.

Não costumo pensar muito nisso, não. Eu me distraio e facilmente arrumo outra coisa para pensar, mas noite passada, em particular, eu simplesmente não consegui. Eu já fiquei sem dormir por estar fazendo outras coisas, claro, mas dificilmente deitado, na cama, no escuro e principalmente querendo dormir.

Ela é sensacional, sabe!? Mas sou falível. Mas acho que é o fim. É complicado. Acho que é pelo modo como as coisas... não aconteceram.

It's over!

Para distrair um pouquinho, música boa. Ouça todas, se tiver bom gosto ;)
We Are Scientists é demais... pena que é difícil achar vídeos por aí. queria It's a Hit no mínimo a 420p e nem assim...

sexta-feira, dezembro 3

Patifaria e péssimos amigos

Curioso, já ouvi uns caras falando “patifaria” no meio de toda aquela zuação e imaginei que a palavra até poderia “existir”, mas não imaginei que eu algum dia iria ouvi-la no meio de uma conversa. Até que aconteceu. Hoje, no meio da tarde, no sol quente, dessa cidade quente. A senhora me solta um “ele fez uma patifaria dessas”. Foi tão completamente inesperado que eu achei que iria dar de cara com uma zebra assim que virasse a próxima esquina.
A vida é cheia de surpresas, hã?!

Não há mais faculdade. Não venho mais andando no escuro no meio da noite pensando com meus botões. É chato, porque se eu não tenho esse tempinho para pensar, quando irei? Logo agora que eu estava tendo um progresso, hehe.

Sabe do que eu não gosto? De gente que acha que faz bem as coisas, não faz e seus amigos ainda mentem na cara dura dizendo que fazem. Que amigos são esses? Outro dia estava passeando pelo meu Facebook e me deparo com uma frase mais ou menos assim “tem gente que teme com medo morte sendo que a vida é muito pior”. Eu não entendi se a guria que escreveu era masoquista ou se ela vai se matar. Sabe o que é isso? Gente que acha que usar morte, vida e coração numa frase torna-a automaticamente poesia. Arte. Quem escreveu isso tem um blog, inclusive. E posta esse tipo de frases por lá, pede comentários. Por mim tudo bem, mas aí chegam os amigos e dizem “nossa, que lindo isso” ou “nossa, como você escreve bem”. Me diz uma coisa, que espécie de amigos são esses?! Aí chegamos naquele ponto que conversei com um amigo meu outro dia. Se você tem um amigo que canta super mal, mas ele não se dá conta disso e pede sua opinião. O que você diz? Que ele é uma piada e que nunca mais deveria cometer tal crime contra a nossa audição ou você fala “nossa, cara, como você é ajeitado!”? Eu não respeito quem mente na cara dura. Cara, pra que? Acha mesmo que o desafinado nunca vai descobrir que canta mal pra caramba? Será que ele não vai desconfiar disso quando ele passar 40 anos tentando e não ganhar nem um tostão com a música?! Às vezes esse tipo de comportamentos nossos são tão sem sentido. É como naquele episódio do Cilada que o Bruno e a “dona Debre” se separaram. O amigo do Bruno diz que é cilada quando amigo chega pra você no fim do relacionamento e fala mal da moça. Ele quer que você concorde com ele. Aí você vai lá, mete pau na moça... E aí eles voltam. Aí a coisa fica preta pra você, amigão. No fim ficar querendo agradar e não dar sua opinião sincera sobre o assunto só ferra tudo pra você.

Ah, estou cansado...

quinta-feira, novembro 25

Aeeee

Finalmente a última prova (a não ser que fique de exame, claro). UaU. O próximo ano vai ser realmente cheio de novidades. Trabalho novo (já estou deixando tudo em ordem no atual para a próxima pessoa que tocar no meu código), cursos novos, conhecimentos novos... Queria tanto resolver aquela coisa da cidade nova.

segunda-feira, novembro 22

Férias!

"O peixe-babel", disse O Guia do Mochileiro das Galáxias, baixinho, "é pequeno, amarelo e semelhante a uma sanguessuga, e é provavelmente a criatura mais estranha em todo o Universo. Alimenta-se de energia mental, não daquele que o hospeda, mas das criaturas ao redor dele. Absorve todas as freqüências mentais inconscientes desta energia mental e se alimenta delas, e depois expele na mente de seu hospedeiro uma matriz telepática formada pela combinação das freqüências mentais conscientes com os impulsos nervosos captados dos centros cerebrais responsáveis pela fala do cérebro que os emitiu. Na prática, o efeito disto é o seguinte: se você introduz no ouvido um peixe-babel, você compreende imediatamente tudo o que lhe for dito em qualquer língua. Os padrões sonoros que você ouve decodificam a matriz de energia mental que o seu peixe-babel transmitiu para sua mente. 
"Ora, seria uma coincidência tão absurdamente improvável que um ser tão estonteantemente útil viesse a surgir por acaso, por meio da evolução das espécies, que alguns pensadores vêem no peixe-babel a prova definitiva da inexistência de Deus. 
"O raciocínio é mais ou menos o seguinte: 'Recuso-me a provar que eu existo', diz Deus, 'pois a prova nega a fé, e sem fé não sou nada.' 
"Diz o homem: 'Mas o peixe-babel é uma tremenda bandeira, não é? Ele não poderia ter evoluído por acaso. Ele prova que você existe, e portanto, conforme o que você mesmo disse, você não existe. QED*.' 
*Do latim quod emt demonstrandum (como queremos demonstrar). (N.T.) 
"Então Deus diz: 'Ih, não é que eu não tinha pensado nisso?' E imediatamente desaparece, numa nuvenzinha de lógica. 
"'Puxa, como foi fácil', diz o homem, e resolve aproveitar e provar que o preto é branco, mas é atropelado ao atravessar fora da faixa de pedestres. 
"A maioria dos teólogos acha que este argumento é uma asneira, mas foi com base nela que Oolon Colluphid fez uma fortuna, usando-a como tema central de seu best-seller Sai Dessa, Deus. 
"Enquanto isso, o pobre peixe-babel, por derrubar os obstáculos à comunicação entre os povos e culturas, foi o maior responsável por guerras sangrentas, em toda a história da criação." 
ADAMS, Douglas. O Guia do Mochileiro das Galáxias. Rio de Janeiro: Sextate, 2004.

Bom, eu não tinha mais o que escrever, e eu tentei, mas não deu muito certo. Na verdade esse trecho simboliza meu dezembro. Por que? Simples, porque tenho férias do trabalho, acaba a faculdade e eu não terei absolutamente nada para fazer e nenhuma preocupação. Isso quer dizer que posso me dedicar à leitura, se eu quiser. Talvez artes ou quem sabe fazer lindos trabalhos com cerâmica! Estou tão animado \o/.

Fiquem com Deus!

sexta-feira, novembro 12

Mad about you²



Quando eu vi este seriado pela primeira vez tinha até gostado da música, mas eu só conhecia "book" e "pen" em inglês. O Paul realemente trabalhou nesse seriado, heim!? O cara fez tudo! E eles acertaram na música.
Eu acho que nunca vou conseguir ver todas as temporadas. É realmente uma pena.

quarta-feira, novembro 10

Mad About You & Pessoa Boa

A cada dia mais próximo do fim das aulas (finalmente). Queria ter colocado um vídeo aqui ontem, mas eu não achei exatamente o que queria. Um tempo atrás coloquei umas duas versões de uma música da We Are Scientists. É uma boa banda. São boas músicas. Eu gosto dela.

Dei uma procurada no fim de semana e achei alguns links. Agora estou baixando Mad About You. É um seriado e eu gosto de seriados, mas este é especial porque foi o primeiro que eu vi na vida. Foi há muitos, muitos anos, na band, numa TV muito, muito velha, que depois de um tempo ligada ficava com a imagem toda verde. Ainda assim consegui ver. Hoje eu vi o episódio 1 da primeira temporada, vi o 7. O 7, em particular, foi bem especial, pois foi o primeiro episódio que vi (acabei de ver de novo), e acho que foi o único naquela época. Foi bem antes de eu sequer conhecer Will & Grace e Seinfeld. Eu realmente gosto desse seriado. Ele não tem toda aquela ação do Burn Notice, nem toda a emoção do House ou os conflitos de Californication, mas... tem uma coisa especial, entende?! Acho que ele não é tão popular, que as pessoas preferem o humor explícito do the Big Bang Theory ou do Two and a half men... Mas ainda assim tem algo que... algo que simplesmente me faz pensar que é o melhor seriado já feito na sua categoria. Talvez seja porque me lembra daquela época, tanto faz.

Nunca viu? Devia ver qualquer dia. Passa no Sony, 7h. Hoje eu levantei mais cedo, 7h, só para ver. Foi demais. Eu não quero explicar exatamente porque eu gosto tanto desse seriado, realmente não quero (não sei nem porque estou tocando no assunto).

Me meti numa situação complicada também, sem saber, sem perceber... Eu sou realmente estranho. Sempre fiquei impressionado com minha completa apatia perante sentimentos alheios, mas ainda assim sou incapaz de realizar alguma ação que possa resultar no sofrimento do outro a um nível que eu julgue relevante. Pensei nisso agora.

Pensei em mais coisas também. Faz uns dias que eu estou com algo na cabeça e...
Bem, eu conheço bastante gente. Não são muitas, mas é uma quantidade saudável - veja bem que eu disse apenas CONHEÇO. E conheci também (leve o conhecer aqui como algo bem mais superficial que o realmente conhecer, algo como "já disse um oi"). Muita gente saiu, algumas ficaram. Me sinto mal por isso. Lembrei da Vivan ontem, por exemplo. Ela ia tomar sorvete comigo. Haviam conversas sobre o que estava acontecendo. Já fomos no McDonalds. Eram momentos mais simples. Lembro de uma Tamiris. Esta ainda permanece por aqui, mas ela não é a mesma que conheci. De todo modo não é de nenhuma dessas pessoas que eu quero falar. Mas então, pensando um pouco eu concluí que eu conheço uma pessoa boa. Realmente uma pessoa boa. Eu não sei exatamente como expressar exatamente o que quero dizer com boa, mas como é uma qualidade que raramente eu atribuo a uma pessoa, deve parecer importante, não é!? Acho que nunca conheci uma pessoa boa nessa vida antes daquela e duvido que eu, algum dia, irei encontrar outra como ela. Duvido até que você, leitor, algum dia tenha também. E não me venha falar que seus amigos são maravilhosos. Uma vez um rapaz escreveu que foi ateu por um tempo porque não conseguia acreditar que Deus pudesse fazer (bom, eu não lembro exatamente o que ele escreveu, mas foi algo como "um ser tão maligno quanto o ser humano"). Bom, não é por isso que sou ateu, mas se eu fosse seguir a filosofia desse sujeito, por conhecer a pessoa boa que eu conheço teria que acreditar em Deus (esse de quem todos falam). Li num livro do Douglas Adams sobre um livro (o livro em si não existe, faz parte da história do livro que eu estava lendo) no qual alguém dizia que um peixe lá é o maior vacilo de Deus e que, por uma série de premissas duvidosas, porém extremamente bem colocadas, provavam que Deus não existia, apesar de provar que de fato existia. Era um rolo, mas era um bom livro. Eu adaptei aquela teoria às árvores. Agora eu adapto à esta pessoa boa.

É outro assunto que não tenho idéia do porquê estou escrevendo sobre, mas... sei lá... acabei de ver Mad About You, estou com sono, com dor... acho que fiquei um tanto... sentimental (outra palavra que não uso muito).

Preciso me esforçar para postagens menores, droga.
Se quer conhecer mais sobre Mad About You, clikaki!

Fiquem com Deus!

quinta-feira, novembro 4

Palestras

Sabe o que é sono? Pois é, ele voltou. Não faz nem um dia direito que o feriado acabou e já estou com sono. Foi a viagem longa de volta da faculdade. Teve palestra lá. Incrível como eles têm jeito pra escolher umas que não tem muito a ver com meu curso. O assunto em si não era tão chato, mas o palestrante era entediante e nem falou das coisas boas, que estão aí na cabeça de todo mundo. Por exemplo, ele poderia ter tirado um Android do bolso e falado "ó, esse CPU que eu estou falando equipa esse smartphone irado aqui. Olha tudo que ele pode fazer, incluindo decodificar vídeos H.264!!". Antes da faculdade eu respeitava mais as palestras... Porque pensava que só os caras realmente fodas em algum assunto qualquer se atreviam a ir lá à frente e falar, falar e falar mais. Depois que entrei na faculdade percebi que qualquer um pode ir ali. Até parece que eles pegam o sujeito na rua e jogam lá na frente pra falar sobre o que eles trabalham. Sabe, esse tipo de coisa deveria ser feita ou por pessoas que realmente sabem prender nossa atenção ou sobre assuntos tão atraentes que a platéia não conseguisse sequer piscar. As pessoas ainda têm muito a aprender sobre isso. Mas meu maior problema com a palestra nem foi que era longa e o cara monótono. Havia uns alunos de outra turma na fileira de trás. Imagino que do primeiro ou no máximo segundo ano. Umas conversas chatas de garoto mimado que acha que entende de computador. Fora que estavam completamente enganados sobre várias coisas que falaram... Sabe aquele tipo que sempre teve dinheiro, comprava os PCs mais "fodas" pra jogar e espalhar pros amigos e acham que por isso entendem de computador? Pois é, não respeito esse tipo. Não mesmo, pro inferno com esses FDP.

Essa coisa de palestras é engraçada na minha sala. Muita gente reclamou e reclamou que depois que mudou o coordenador do curso nós ficamos abandonados, sem palestras, sem eventos nem nada. Mas sério, quem é que participa? Hoje, por exemplo, não foi ninguém. Nas últimas que ocorreram (que ao menos eu me lembro) nenhum ficou até o final. Há um grupo de alunos que se reúne no sábado para falar sobre alguma coisa previamente combinada e pergunta quem vai? Tudo bem que é longe e tal, mas a porcentagem de alunos com carro e/ou motos lá é bastante grande. Mas ninguém vai. Cara, quer reclamar? Reclama, mas que tenha razão.

Hoje não foi meu dia com a Internet. Cheguei no trabalho e descobri, nos primeiros 2 minutos, que estávamos sem internet (sequer eu tinha entrado na minha sala). Fiquei lá, a manhã toda sem internet. Cheguei em casa louco pra ver o Twitter (rs.), ver cilada no youtube... Estou no meio de um episódio, estou jogando Poker online naquela sala premiada e a internet vai embora. Não teve jeito, fui dormir.

Esse pessoal da Revista Info é mesmo estranho, não é!? No meio da tarde postam no twitter que a guria lá foi processada pela OAB (link no post anterior). No fim da tarde postam que a OAB estuda processar a guria. E aí? Cliquei no Reply, perguntei qual era a deles e nada. Nada de resposta até agora. Irresponsáveis!

Fiquem com Deus [eu não acredito em Deus, porém para aqueles que acreditam essa frase faz sentido, então... falei só pra vocês]!

quarta-feira, novembro 3

Poker, Pessoas que bebem e Twitter

Comecei a sentir que isso aqui ficou abandonado. Tentei ontem, mas eu realmente não estava com saco. Nem hoje, na verdade, mas estou tentando e vamos ver no que vai dar.

Resolvi aprender Poker. Já estava na hora, e uns dois anos atrás prometeram me ensinar... Até hoje estou esperando (sentado, pelo menos). Dei uma lidinha no material do PorkerStars e fui para as mesas ver no que dava. Comecei ontem ou anteontem, não lembro. Sei que no começo foi catastrófico, mas estava aprendendo... No meio estava tão ruim quanto no princípio e agora, no fim, já sei qual é o segredo. A mesa. Eu "sentei" em várias e em uma, em particular, que joguei duas vezes, ganhei muito dinheiro (fictício). Parece um jogo divertido, mas pela internet perde um pouco da emoção eu acho. Digo acho porque nunca joguei fora dali para saber ao certo, mas já ouvi dizer que o charme desse tipo de jogo é justamente o contato com os outros jogadores. Resolverei isso qualquer dia.

Resolvi dar uma passada no Twitter esses dias. Comecei a seguir umas pessoas, até que é interessante, mas tudo depende de quem. Os twits do @edutestosterona, por exemplo, são sempre bacanas, mas estou apenas começando. Resolvi seguir uma garota que achei por ali e no começo estava bacana. Ela tem até que umas frases de efeito, ela é bonita, então tava tudo combinando... Mas depois comecei a ficar entediado com suas postagens, que se resumiam em 99% das vezes, em contar para quem quisesse saber que ela estava bêbada, com ressaca ou planejando ficar bêbada. Quando vinha um twit dizendo que ela ia ficar bêbada, eu me preparava para no outro dia aparecer um monte sobre a ressaca dela. Já ouço muita história de gente bêbada toda segunda-feira ou pós-feriado, mais uma eu não preciso.

Isso até é interessante. Esse povo que bebe. Acho que já falei sobre isso com alguém, ou já botei aqui... Por algum motivo esse pessoal realmente gosta de sair, beber até quase não agüentar andar, voltar pra casa, dormir, amanhecer num estado terrível no outro dia... Depois contam para todos os amigos como se fosse a coisa mais irada do Universo. Sabe o que eu acho? Acho que o legal nem é a bebedeira ou tudo que essa cambada faz e sim contar aos amigos no outro dia. Sabe como é essa coisa de atenção, não é!? Às vezes precisamos muito dela e quem não gosta de prestar atenção nas pessoas que contam de suas experiências em estado de quase coma alcoólico? Bom, quem além de mim, obviamente.

Um amigo meu, que também jogou Poker no fim de semana no mesmo PokerStars, pensa como eu. Falta o contato com as pessoas e ele adicionou o nome de uma bebida qualquer. Não lembro qual, mas parece ser das boas. Será o jogo o início de uma vida de tristeza? Haha.

Voltando ao Twitter vi que muita gente estava comentando sobre uma coisa estúpida que anda acontecendo. Eu nem tinha visto essa coisa, mas começaram a falar e fui me informar. São pessoas xingando os nordestinos pela vitória da Dilma. Vou te dizer uma coisa, eu não votei na Dilma e 47% dos eleitores que votaram também não. Isso não quer dizer que eu deva culpar alguém por ela ter ganhado, não é?! Muito menos os nordestinos, afinal uma andorinha sozinha não faz verão, correto? E de um lado há aqueles que ignoram esses "trolls" que estão espalhando mensagens preconceituosas por aí, há os que xingam muito no twitter, há os que preferem simplesmente falar que os paulistas botaram o Tiririca pra dentro... Quanta bobagem encontramos por aí, hã?! O fato é que nenhum desses [nem os que xingam os nordestinos, nem os que ignoram quem xinga os nordestinos, nem os que xingam bastante quem xinga os nordestinos e quem ignora quem xinga os nordestinos e nem mesmo os próprios nordestinos] estão realmente fazendo alguma coisa. Acho curioso esse pessoal que se acha entendido e quer dar opinião em tudo. Uma vez o Bruno Mazzeo disse no Cilada que no Brasil existem milhões de juízes ou técnicos de futebol. Acho que foi ele e acho que foi isso que disse. Sabe!? O brasileiro fica lá, com o bundão no seu sofá, xingando o bandeirinha, xingando o técnico, falando que devia fazer isso e aquilo... Mas não faz nada. Mal consegue ganhar uma pelada no domingo, isso quando a banha permite que jogue.

Ah, pro diabo. Ficou grande isso aqui e preciso ler tudo de novo, escrevi com pressa... Devem haver erros ortográficos hediondos.

Fiquem com Deus.

Ah, duas observações:

1 - dei uma procurada na internet pelos números exatos do resultado das eleições e achei dois resultados diferentes :S;

2 - A porcentagem de 47% não se refere a quantidade dos votos válidos que foram para o serra e sim a porcentagem do total de votos que não foram na Dilma. Achei melhor avisar antes que alguém venha dizer que o serra teve só 43%...

[UPDATE]
Parece que uma garota foi processada pelo xingamento....
Clikaki

segunda-feira, outubro 25

Liberdade?

Eu já sabia que o tal Tiririca tinha ganhado, teve aquela quantidade exageradamente absurda de votos, mas só ontem eu pensei no assunto. Não por muito tempo, porque achei difícil demais conviver com isso. Será que ninguém que tem o PODER na mão percebeu que isso é muito errado? Cara, o que há com o mundo!? O que há com o Brasil, para ser mais preciso. Como...

Certa vez vi num episódio de Boston Legal um caso em que uma mocinha com seus 16, se não me engano, que votou ilegalmente (ela não poderia pela pouca idade), foi parar no tribunal. Foi errado, mas um dos argumentos da defesa dela é que deixamos qualquer um votar. Qualquer um mesmo, menos os jovens, mesmo que estes estejam mais preparados intelectualmente que os mais velhos. Disseram que grande parte dos jovens com idade para votar trocariam seu voto por iPods. Lá o voto não é obrigatório. Aqui é. Aqui é e vira essa bagunça. Eu sei que é legal falar por aí que no Brasil sim todo mundo participa da escolha do presidente, dos governadores e tal, mas... até onde isso vale a pena?

Dizem que é errado, mas eu não me meto com isso. Eu não entendo, eu não quero saber. É como disse aquele sujeito no filme 60 segundos. "Eu não sei nadar. Então o que é que eu faço? Não meto meu rabo numa piscina". Eu sou assim. Não sei nadar e não quero aprender, então por que me forçar a entrar na água e acabar com a diversão de todo mundo!? Claro que esse não é todo o problema, mas já é parte dele. Eu tenho certeza que a maioria dessas pessoas que votou naquele sujeito sem graça não iria levantar a bunda do sofá no meio do domingo pra enfrentar fila só para digitiar uns números ali na tal urna.

Liberdade. Acho que o negócio é liberdade, não é!? Pelo pouco que sei, se você sabe ler e escrever já pode se candidatar. É assim que funciona. Ganhar é outra história, mas se concorrer tem chances como todo mundo. Não é errado? Veja empresas como a Apple, a HP, o Carrefour ou até mesmo o SBT. Não sei exatamente como funciona, mas para chegar ao comando de uma dessas não basta levantar a mão, falar que quer mandar e concorrer a uma eleição. Ninguém vai botar o porteiro no topo, vai!? Deve ter um motivo para as empresas fazerem desse jeito. Não estou dizendo que isso é o esquema que tem que funcionar numa cidade, estado ou país, mas cá entre nós, um pouco mais de critérios seria bom, heim?!

Acho que no fim o brasileiro gosta de ficar na merda e reclamar que está na merda. Reclamar é bom, faz parte, une as pessoas. Uma pessoa apenas reclamando é chata, quando são vários viram amigos, grupos e fazem festinhas, bagunça, confraternizações... No fim reclamar é bem divertido.

Eu não sei porque estou falando disso hoje, mas é que só de pensar nesse tal de Tiririca eu fico bastante revoltado. E nos tiriricas da vida. Ouvi em algum lugar coisas sobre um tal de Agnaldo que queria mudar o nome de alguma coisa bacana em São Paulo para Michael Jackson, não era!?

Que se foda essa liberdade, meu amigo. Que se foda mesmo, e bem gostoso!

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Consegui fazer aquela coisa diferente, a que planejei. Aliás, não planejei, planei só que seria diferente.

Eu acho inacreditável a persistência que tenho de me apegar ao tal passado, ao que já foi. Eu olho para trás e fico como um tolo tentando, de alguma forma, resolver questões difíceis, mal planejadas e completamente...

Até vi uma cópia exagerada minha, como num espelho um tanto especial. Eu vi o que me diziam que eu insistia em não enxergar, mas de todo modo minha cópia saiu-se bem. Melhor que eu, pelo menos. E continuo, por conseqüência, encarando o que aconteceu, tentando mudar. Talvez eu só estivesse confuso, o que eu duvido. Mas será que faria diferença? Ter feito outra coisa. Será que, se eu pudesse, eu conseguiria fazer algo diferente? Sempre preguei que algo imutável dentro de mim é justamente o fazer apenas o que acho certo, independente do que consideram moral ou correto, segundo as tradições. Eu costumo, então, fazer as coisas do jeito que acho que tenho que fazer, então por que faria diferente? Não sei se faria. Bem, posso estar mais sábio agora, não posso? Justamente por gostar de me apegar à razão, estou confortável em dizer que posso mudar de opinião se uma nova lógica me é apresentada, que seja, de alguma maneira, mais sensata que a minha até então verdade.

Existem coisas nesse mundo que não entendo, coisas nestas pessoas, em particular, que simplesmente não parece ter um... um sentido, algo que eu possa entender e...

Está acabando!

quarta-feira, outubro 20

63

Acho que já faz um tempinho, e preciso produzir mais...

Sono absurdo, para variar, mas acho que esse não é um assunto interessante, então pularei.

TCC
Também não é um assunto interessante, já que está atrasado, meio problemático, mas o prazo de entrega é em menos de duas semanas, então em pouco tempo esse terror acaba.

Hoje fui numa entrevista de emprego, numa agência bem bacana. Gostei de lá. Já tinha visto as fotos do local no Flickr, achei acolhedor e o fato de só haverem Macs me deixou bem animado. O máximo que vi de diferente era uma camera Polaroid e um TV enorme da LG. Conversamos por bastante tempo e parece que correu bem. Estou até um pouco esperançoso, mas vamos ver como vai. Sei que o lugar é bem legal. 13° andar do prédio, você entra na sala e já tem uma vista incrível, com janelas grandes e posicinadas justamente na frente da porta. Gostei. O pessoal de lá parece ser gente boa também. Não que eu tenha a habilidade de detectar isso nas pessoas... por isso eu disse que parece, então não me chateie.

Estava voltando há pouco da faculdade, e uns quarteirões ali para baixo um sujeito num, até onde me lembro, Fiesta cinza buzinou e ofereceu carona. haha, essas coisas que acontecem.

Pensei sobre responsabilidades na volta, depois de ser abordado pelo sujeito e dispensá-lo com certo traquejo. Na verdade não foi exatamente sobre responsabilidade, foi mais sobre minha infancia e os impactos que certas atitudes da minha mãe tiveram na minha vida moderna. Coisas que somente poderei explicar num consultório de um psicólogo (mas não precisarei de bonecos, haha).

Preciso acertas minhas finanças!

Fique com Deus

quinta-feira, outubro 14

Filme foda [animado]

Vou dizer uma coisa. Não pensei que fosse aparecer por aqui tão cedo, mas precisei. Falei de filmes ontem, falei do que eu queria mesmo ver e resolvi aparecer só para dizer que... vi!

Inglourious Basterds!

Infelizmente, mesmo indo dormir mais cedo ontem, continuo com um sono gigante e perdi algumas coisas do filme, acredito. Mesmo assim.... mesmo assim... Vou até fazer uma cópia de segurança, só para garantir.
A gente gosta mesmo de violencia, não é!? Menos quando é com a gente :|

Bom, era só isso mesmo. Próxima parada: Tropa de Elite II!

quarta-feira, outubro 13

muitosonoparaumtítulocriativo=|

Estou com muito, muito sono. Muito mesmo, então não espere nada de muito divertido, ok!?
Mas nem é por isso que vim aqui. É que faz tempo mesmo. O bom de não ter muita novidade é que os posts, quando saem, são menores.

A novidade é que não fui convidado a participar do segundo turno das eleições. É uma pena, eu até estava gostando da idéia. É uma coisa diferente para fazer... só de onda, como diria o Bruno.

Por falar nisso, vi "Inimigos Públicos" esse fim de semana. Ótimo filme. Muito bom mesmo. Na verdade eu gostaria de não tê-lo visto só para ter a oportunidade de ver de novo e sentir toda aquela emoção! Mas eu não fui à locadora por ele, só o vi ali por cima. Queria mesmo o "Syiriana" e, principalmente, o "Bastardos Inglórios". Substituí, nessa ocasião, o outro por "Conduta de Risco". É bom também, mas descobri que já tinha visto. Mas quando vi foi na TV e eu estava fazendo outras coisas, não havia compreendido bem a história. Agora eu entendi direitinho.

Eu gosto dos filmes do George Clooney. São bons. Sempre que os vejo me lembro dos "onze do Ocean". E aqueles sim são bons filmes. Não são os melhores que já vi? Me lembram o "Vida Bandida". Só que este é mais simples. Simples, porém sensacional também. Com aquele rapaz do "Duro de Matar" - estou com preguiça de procurar o nome. Queria ver mais filmes. São tão bons, alguns.

O Download do 4x07 de House terminou e eu vou dormir, finalmente. Não vou ver, mas já estava no meio do download, não é mesmo?!

segunda-feira, outubro 4

Fim das eleições...

Eleições. Finalmente acabaram e meu trabalho com ela também.

Tentei fazer este post mais cedo, na hora do meu almoço, mas era tão pouco tempo e estava com tanta fome que não consegui. Depois, quando estava voltando para casa após o encerramento de todo o evento encontrei uma amiga, que me levou para a casa dela, e a irmã chegou e ficamos lá cuidando das nossas vidas até agora. Mas não é bem sobre isso que quero escrever hoje. Na verdade vou colocar alguns pensamentos que tive através do dia.

Sabe do que eu não gosto? De pessoas que tentam criar uma falsa intimidade comigo. Pior é quando elas não se saem bem com isso. Eu não estava a fim de muito papo e a moça pergunta "você estuda?". Respondi um semi-simpático "estudo" e ela ficou muda. Depois perguntou minha idade e disse que é a maioridade (??). Perguntou do meu signo. Esse foi o ponto. Quem disse a certas mulheres que a melhor maneira de puxar conversa com um homem é perguntando o signo dele?! Sério, signo!?

Quando estava lá cumprindo meu dever estava acompanhado de mais 3 mulheres (uma aparentando uns 50 e tantos, outra 40 e tantos e outra 30 e tantos) e um homem, o tal presidente. Num momento qualquer a mulher mais velha e a mais nova começaram a falar da profissão da mais velha. Aparentemente ela é professora. A mais nova disse algo como "nossa, eu não sirvo para ser professora não. Tem que ter muita paciência, não é?", A mais velha respondeu "ahh, muita paciência, mais muita paciência mesmo". A mais nova retrucou "Por isso que eu acho que o salário dos professores tem que subir mesmo e ser bem alto". Ok foi uma conversa bastante comum até aqui, mas vamos aos pontos mais interessantes. Primeiramente, por que os professores necessariamente têm que ter uma atenção especial com relação aos salários? Por que só eles? Por que não os lixeiros, pedreiros, taxistas, atendentes de telemarketing, técnicos em informática, pintores, motoristas, varredores, faxineiras, diaristas, cozinheiros, recepcionistas, massagistas, profissionais do sexo, dentistas, policiais, cabeleireiros, manicures etc.? Por que somente os professores? E o que aquela moça fazia da vida afinal? Deve ganhar bem, não é? Eu não sou contra aumento de salários para ninguém, exceto jogadores de futebol que não fazem bosta nenhuma e atores que, apesar de eu gostar bastante de alguns, também não necessariamente ganham o justo pelo que fazem, comparando com o que os "meros mortais" fazem no seu dia-a-dia. Mas voltando ao assunto, o que me deixou puto com aquela conversa toda era a tal professora. Assim, eu não tenho nada contra idosos (exceto o fato de que a maioria deles (ao menos dos pobres) são porcos (principalmente os homens)), mas acho que, em qualquer profissão, quando as pessoas começam a perder a sua cognição, começam a mostrar que estão.... sabe!? Senis (é assim que escreve?), devem parar imediatamente. São muito prejudiciais. Eu já tive professores na escola pública excelentes. Excelentes mesmo, como a [esqueci o nome, mas acho que é algo com M ou L] de Língua Portuguesa no ensino médio, a Karina, de Matemática no ensino fundamental, a Deise de História no ensino médio, a Maximínia de ciências no ensino fundamental.... Mas tem muitos que são uns cocozões, então não me venha falar que o problema são salários, pois todos eles tinham carro e não pareciam passarem por grandes dificuldades financeiras. Eu tenho problemas com professores que não gostam do que fazem e dos que estão dando aulas do mesmo jeito há 70 anos e estão senis. Essa professora que ficou o dia todo comigo é uma dessas. Uma capacidade incrível de se perder numa lista de nomes ordenados alfabeticamente, de não conseguir digitar alguns números num teclado numérico, de prestar atenção em coisas que não são de sua conta, de conseguir conter seu impulso em fofocar e fofocar.

Descobri também que nesse bairro até existem mulheres bonitas, realmente bonitas. Vi algumas hoje. Não são tantas assim, mas elas são muito boas. Uma delas, inclusive, apesar de nem ser particularmente bonita, me deixou tão perturbado por um tempo que irá povoar meus devaneios mais moralmente repreensíveis e de teor erótico tão forte por meses. Uma outra, que era uma bela jovem de seus 20 anos estava ali toda assanhada do outro lado do corredor olhando pra mim, mas sabe como é com o trabalho, né!? Ela acabou indo embora e eu fiquei por lá... Mas haverá segundo turno (ou não)... Vou começar a ir mais até o supermercado, hehe.

O presidente da mesa era um "pseudolider". Não fui com a cara daquele sujeito folgado, tentando ser amigo de todo mundo. Mas estou simpático esses dias.

Nesse bairro tem gente velha, heim?! E eu fiquei na seção que mais tinha velhos. Quando finalmente fui votar fui à seção dos jovens. Na entrada já dei de cara com duas garotas lindas. Uma delas eu já vi circulando por essas ruas aqui em volta varias vezes. A outra eu nunca vi, mas...

Acho que já escrevi demais. Não revisei completamente o texto, então perdoe-me pelos erros que você encontrou.

Ah, falando nisso... Outro dia vi num dos blogs que leio uma parada de "movimento pró excesso de pelos". Algo como mulheres pararem de se depilar. Lembro que li numa revista uma vez sobre um escritor que não gostava que sua mulher tomasse banho e gostava de trepar com ela depois de um dia cheio de trabalho duro, quando ela estava com cheiro de mulher trabalhadora ou algo assim. Culturalmente não estamos prontos pra isso, não é?! Mulheres peludas e cheirosas (veja bem que eu disse cheirosas, e não perfumadas). Eu, sinceramente, não tenho nada contra uma mulher que tenha lá seus pelos pelo corpo. Na verdade, em certas áreas eu acho até charmoso, mas eu sou estranho. Nada de exageros também, claro, mas eu não sou preconceituoso. Já contra o cheiro de mulher trabalhadora eu já sou meio chato. Eu sei, eu sei, é natural, assim como o semem (livro de receitas que a moça do blog legal postou outro dia (:P)).


Cara, acho que eu realmente escrevi muito aqui hoje.

sexta-feira, outubro 1

100 dias!

Agora é oficial!
Eu não quis perder tempo, então entrei em casa, abri meu player de música, coloquei Marcelo D2 - Acústico MTV pra tocar e abri meu browser para botar alguma coisa aqui. Resolvi começar dizendo que faltam 100 dias, de acordo com a conta do pessoal. Confio neles ;)

Não costumo participar de bagunça, aglomerações e algazarras, mas... 100 dias, não é!? Dizem que é pra isso. Fui. Me incentivaram a coisas malvadas. Mas foi divertido, divertido.

De acordo com a caixinha o vício causa tristeza e dor. Bom, eu não estou triste no momento, nem sentindo dor. Estou com os ouvidos meio "pouco sensíveis" pela algazarra, acredito que com o pensamento um tantinho alterado. Quer saber? Quando voltei estava diferente. Achei que eu fosse cair, mas foi tão pouco e tão pouco de novo. Mas é coisa de costume.

Começou com alguém agarrando minha mochila, não me deixando ir embora. Depois houve um pequeno desafio, não acreditam que eu seja capaz de fazer umas coisas. Sabe como é. Me lembrei que anos atrás, anos e mais anos, fui convidado a experimentar, como diz a propaganda da cerveja, e eu fui em frente. Foi estranho, mas nada como uma coisa nova. Mas faz realmente muito tempo, era novo e ingenuo. Agora não fui nem convidado, e sim desafiado. Sabe como é, desafios são mais sérios - ou mais desafiadores, depende do ponto de vista. Fui em frente também. Foram entrando na dança. Eu entrei, por que não!?

Mas tem que sair algo de bom. Bom, chego a dizer que estou alegre no momento, contrariando a caixinha. Isso é o algo bom, não!? Mas pensei, no caminho pra casa, que eu poderia ficar mais esclarecido. Esses dias tive problemas. Muitos problemas, então as palavras não saíam. Será que com uma dose de pseudotristeza não muda um pouco!?

Época de TCC também. Metodologia científica. Haha, vou parar por aqui, pois estou ficando com medo das minhas possíveis conclusões que estão tentando aparecer.



Eleições domingo. Fui convidado a participar do processo. Não simplesmente como eleitor, mas como mesário. Estou feliz com isso? Não. Mas já que me convidaram, vamos ver... Ao menos tenho o sábado do Senhor - não, não acredito no Senhor, mas isso deve fazer sentido pra alguém.

FikComDeus!

segunda-feira, setembro 27

Desgaste

Não são raras as vezes que isso acontece... essa coisa de eu perder completamente a vontade de fazer qualquer coisa. Existem n motivos...

É difícil também acabar com os hábitos. É complicado tentar fazer alguma coisa querendo deixar de lado todas as coisas que passaram que poderiam prejudicar o desenrolar dessa coisa que estamos tentando. Ao menos comigo é assim, se é com o resto do mundo eu não ligo.

Em certos momentos do dia parei para pensar se o que eu pretendo fazer em pouco tempo eu realmente devo fazer. Já duvidei dos meus "saberes" antes, questiono minhas habilidades hoje... às vezes penso onde exatamente tudo isso vai me levar.

Lembrei novamente da história da ponta de alguns posts atrás. Aí vejo como a situação se repete... e se repete... e se repete. Acho que minha vida está viciada, porque até tentei umas jogadas diferentes. Tentei sim, disso eu tenho certeza, mas o resultado, afinal, foi o mesmo.... ou não fiz direito ou tem que ser assim.

Perdi a vontade de escrever aqui, perdi a vontade de me relacionar com meu computador, perdi a vontade de comprar um novo, pedi a vontade de ficar sem fazer nada na internet, me dei conta que não consigo lidar bem com minhas responsabilidades caseiras, nem devo mais trazer trabalho para casa. Não consegui pensar em nada para responder a quase pergunta que me fizeram - que não foi nem para mim, nem uma pergunta. Fiquei insensível aos problemas alheios, ao menos de quem ficou insensível aos meus, me rendi à vingança.

Falta pouco para o fim da aulas. Falta pouco. O que vem depois são tantos planos, mas não tenho um histórico muito bom com isso.

Como chama aquela coisa? Aquela que... toma da gente toda a energia, a vontade de querer fazer algo, a confiança no que sabemos...




Será falta de fé? Me disseram hoje que invocar O nome muda a vida da gente. Sentir o poder.
Pode ser falta de fé. Aliás, falta de fé eu até tenho, resta descobrir se é este o problema.

sábado, setembro 11

Frustração

Estava por ali procurando por solução de problemas com duas placas de vídeo em notebooks HP e o ubuntu e me deparei com um tópico sobre uma postagem de um sujeito na revista info.

O sujeito em questão, ao menos no artigo, não parecia muito fã de Linux no geral, mas não disse nada de muito... forte. Já o pessoal da comunidade do Ubuntu, no orkut, foi um pouco exagerado e tal... Xingaram o sujeito de tudo quanto é nome, falaram um monte de merda, mas eu não estou aqui para discutir isso.

Uma coisa que sempre me incomodou nas pessoas de lá que usam o tal Ubuntu é que são tão completamente exagerados ao defenderem o Linux, no geral, e rebaixar o Windows. Também não é sobre isso que eu vim falar, mas é que levam tudo para um lado tão pessoal que a argumentação deles a favor do que defendem se resumem, basicamente, a atacar o outro e não sua opinião.

Sempre fui do tipo de cara que realmente veste a camisa do que está se envolvendo. Principalmente no trabalho. Não é tão legal quanto parece, na verdade, mas eu estou por ali, não é!? Acho que toda aquela conversa da Saraiva que me deixou assim, hehe. O negócio é que nos últimos tempos tenho perdido essa... esse "amor a camisa". Deixou de ser tão emocionante, entende?! Chegou um momento que eu simplesmente não conseguia mais defender no que eu estava envolvido, mas é só um pensamento... não quero pensar demais nisso.

Eu tive uma noite frustrante. Não foi hoje, foi ontem. Eu tinha planos para fazer umas 5 coisas ontem a noite. Nenhuma dessas coisas deu certo. Absolutamente nenhuma. No fim acabei passando na locadora e peguei um bom filme. Foi bom, foi bom. Só que discutindo isso com um amigo meu percebi uma coisa realmente desanimadora. Estávamos falando sobre farra. Pessoas "normais" tem uma definição de farra que me parece extremamente interessante. Meus planos não eram nada de mais, no entanto chegamos a conclusão que aquela era minha farra... Me fez pensar: que merda tem na minha cabeça para que minha definição de farra seja só aquilo?! O mais foda é que me frustrei pela minha definição de farra e mesmo ela não deu certo.

credo!

quarta-feira, setembro 8

Finalmente!

ahh, essa tarde acabei indo fazer o que eu tinha planejado, o que eu queria. Viva!

Não vou dizer que deu tudo certo ou que no mínimo se pareceu com o que eu esperava que fosse, mas ao menos eu fiz. E nem precisei da bebida...

Mas sabe, como eu sou um rapaz sabido, já tinha calculado a probabilidade de dar tudo errado (eu sei que não devia, mas eu sou assim). Sabe que os efeitos não foram tão arrasadores quanto eu pensei? Não sei se é porque pensei menos no assunto, ou porque eu sei que pelo menos fiz o que eu queria, ou se eu já havia me conformado, ou se... sei lá, só sei que estou impressionado.

Talvez autocontrole? Talvez um mecanismo mais eficiente para lidar com a frustração? Eu sei lá, só sei que curti meu dia.

Virão muitos ainda ;)

terça-feira, setembro 7

FDS

Ao mesmo tempo que não fiz nada de especial, fiz algo especial. Ah, cara, houve algo nesse meu fim de semana que simplesmente mudou completamente meu humor, minha cabeça, a direção das minhas idéias.

Algo que me fez acreditar tão cegamente que esta semana tem tudo para ser simplesmente a melhor semana de todas. Aliás, não a melhor de todas, pois haverão outras semanas que, se eu fizer o que estou querendo fazer, serão absolutamente melhores que esta. Mas esta será memorável, de todo jeito. Vai ter aquele charme especial que faz parte.

De todo modo eu nunca estive tão excitado com alguma coisa. Irei me divertir, tenha certeza!

Por falar nisso:



Músicas novas na parada!

Aliás, espero não desanimar... Será muito triste se eu desanimar... Acho que vou beber, se acontecer. É, vou dar um jeito ;)

segunda-feira, setembro 6

054

Certas vezes a gente apenas estraga tudo. Eu sei como é. Deixei pra lá, desisti e agora preciso correr atrás do prejuízo.

Só de pensar que pode ser melhor que da primeira vez, ou talvez apenas diferente...

Ah, que se dane. Me arrependo de um monte de coisas e pronto.

domingo, setembro 5

Sides

O negócio é o lado. O lado da situação que você acaba vendo. Eu não tenho muita sorte, porque acabo sempre vendo pelo lado errado. Não é bem o lado errado, apenas não é o mais divertido.

Veja bem, podemos olhar a situação, que pode até já estar "fodida", mas ainda podemos pegar um coisa boa ou pelo menos levar até o fim e nos divertir um pouco. Ou, que é o mais comum para mim, podemos analisar todos os impactos negativos do momento e pensar só neles e deixar a diversão passar.

Meu problema é só esse. Os lados. Assim que eu aprender a escolher direito, as coisas tendem a melhorar, eu sei disso!

quinta-feira, setembro 2

052 [temp]

Às vezes eu simplesmente perco as pessoas. Elas vão andando cada uma para o seu lado e de repente não sei mais onde elas estão. Outro dia estava dando uma olhada por aí.

Achei uma foto curiosa de uma garota que conheci anos atrás. Na ocasião ela trançava seu cabelo. Não é um detalhe muito relevante no momento, mas se relaciona com o que aconteceu quando vi a foto. Eu não gostava muito dela no começo, mas é aquela coisa de ciúme. Ela estava "roubando" uma amiga e, bom, eu era mais jovem e inocente. Ela não era muito esperta, coitada, mas provia um certo nível de diversão para o grupo. Era gente boa.

A garota que ela estava me roubando era simplesmente sensacional. Sabe aquela pessoa que olhamos a primeira vez e já pensamos "uau, como aquela pessoa é especial!"? Pois é, era ela. Não vou dizer que ela era pequena, mas era bem portátil. Ah, bons tempos. Lembro que a cada saída, mesmo que para dar umas duas voltas no quarteirão, era a maior diversão que eu poderia querer a qualquer momento. Sensacional.

Eu tinha um amigo também. era um sujeito estranho, apesar de tudo, mas quem não é? Li na camiseta de uma outra amiga "de perto ninguém é normal", então eu não julgo. Aliás, quem sou eu para julgar? Eramos bons no jogo. Nos jogos, na verdade. Eram vários. Bons tempos.

Havia uma garota. Ela me irritava um pouco de vez em quando. Bastante. Mas no minuto seguinte tudo poderia acontecer. Esse era o charme de estar com ela. O Seinfeld disse outro dia para o George "andar com você é como estar numa selva. A gente nunca sabe o que vem pela frente". Essa frase combinava bem com a situação. Tempos bons.

Às vezes eu simplesmente perco as pessoas. A garota das tranças, por exemplo, agora tem cabelo vermelho. Não tenho nada contra o vermelho. Verdade, mas não ficou tão bom. Mas não importa. De todo modo ela se deixou levar pela onda, pela moda. Não gosto de ondas e de modas nem das pessoas que se deixam levar. É assim que eu sou. Perdeu todo aquele charme e aquela diversão.

Ah, aquela garota sensacional. Nos perdemos no meio do caminho também. A coisa foi mudando e lá veio a onda e a moda de novo. A onda levou mais uma. Foi difícil me acostumar a idéia. Tentei aprender a nadar, tentei arrumar uma bóia, tentei jogar uma corda e puxar de volta, mas não deu muito certo. Acho que no final é por isso que não resolvi entrar na marinha.

Aquele sujeito nunca mais foi o mesmo depois de entrar pela primeira vez na água. Eu sei que não. Todos nós vimos, todos nós comentamos. Até minha mãe, veja só. Curioso, não? Mas eu não julgo também. Mas não conseguia continuar tentando resgatar deixei de lado.

Fui menos cutucado, depois de um tempo. Senti saudade? Bom, não necessariamente, mas eu sabia que tinha algo faltando. Mas ela resistiu mais às tentações que os outros. Forte, ela. Eu sei, eu sei. Respeitava isso nela. Respeito ainda, na verdade.

No fim me perdi também, mas... acho que é porque encarei isso da maneira errada, pelo lado errado. Talvez eu é que tenha sido levado pela onda, mas... é estranho. Se eu for considerar essa possibilidade quer dizer que ou a onda é fraca ou eu sou fraco, porque só eu acabei indo para longe, longe.

Acho que as coisas ainda podem dar certo, não é!? Podem sim.

We Are Scientists! the best!

Estou, hoje, um pouco mais alegre que de costume, por um motivo qualquer, então não queria deixar passar. Não que eu queira (por hora) contar o porquê da minha animação, mas vou botar uns vídeos bacanas aqui. Da mesma música, mas... é uma música que me deixa realmente feliz - dentro dos limites de felicidade alcançados por músicas.



We Are Scientists Live Performance After Hours from Seth Rementer on Vimeo.




We Are Scientists - After Hours Video from Kim Huynh on Vimeo.



We Are Scientists Postcard - a preview from Musical Postcards on Vimeo.

O som desses caras é realmente demais. Demais! Demais!

segunda-feira, agosto 30

050

Veio-me a mente aquela frase "água mole em pedra dura tanto bate até que fura". E não foi por acaso, na verdade.

Desde o dia em que descobri que eu posso ser responsável pelos meus pensamentos até cerca de quatro anos atrás, antes de eu virar um "estudante universitário", acreditava que a faculdade mudava a vida da gente para sempre. Acreditava que lá tudo seria diferente do que eu já tinha feito até então, que tudo seria absolutamente completo e desafiador. O tempo foi passando e fui perdendo esta certeza. Na verdade vi que as coisas não mudaram tanto assim. Uma pena, não?

Pouco mais de três anos e meio se passaram e somente por esses dias é que comecei a me sentir mais... desafiado. Comecei a sentir que o que eu pensava não estava necessariamente certo e que havia uma teoria que fazia bem mais sentido do que o que eu confiava como certo - ou quase certo.

Tenho percebido isso nas últimas semanas. Dependendo da aula, claro, saio de lá simplesmente me perguntando se o que eu penso sobre o assunto faz tanto sentido assim... Simplesmente não parece mais, entende?

Quando falo sobre minha situação escolar com uma pessoa nova no meu círculo de amizades vem aquelas frases do tipo "Nossa, está acabando, heim?" ou então "ahh, quando acabar irá sentir falta". Nos últimos anos eu iria dizer "não sentirei falta" ou alguma variação. Agora eu penso melhor e vejo que finalmente a faculdade está me atingindo da forma que eu sempre pensei que iria me atingir - antes de entrar.

Ao fim da aula, na minha caminhada noturna, começo a me sentir ignorante, aí resolvo refletir sobre o que aprendi e melhoro um pouco. Porém isso me leva a pensar naquelas pessoas que, desde a minha, sei lá, terceira série, diziam que eu era "inteligente" e não sei mais o quê. Por mais que isso aumente nossa auto-estima, o que é bem positivo, nunca gostei muito de receber esse rótulo. Deixava-me desconfortável, mas imaginava que eu era apenas acanhado. Permaneço com isso. Agora falam menos, porque falo menos, mas ainda aparece um ou outro. O meu problema com pessoas que dizem isso não é necessariamente porque eu não concordo, mas sim que se eu, com toda essa ignorância que sinto que tenho, sou, para eles, inteligente, imagina então o que acham de si mesmos. Parece-me tão errado.

Lembro de uma ocasião no ano passado na qual uma moça simpática que eu conhecia disse algo como "eu sei que você não gosta de mim, porque você só gosta de mulher inteligente". Aquilo ficou um pouco na cabeça, mas depois acabei deixando de lado. Mas veio novamente... Que será que ela pensou?

Preciso de férias. Preciso sair, relaxar, parar de pensar no que normalmente penso, parar de fazer o que normalmente faço, parar de falar com quem normalmente falo e fazer o que, afinal, eu quero.  Eu poderia fazer tudo, não? Hmm... Tenho certeza que não.

domingo, agosto 29

049

Acho que estou me perdendo. Não perdendo no sentido de "ah, eu não sei onde estou indo", mas perdendo do tipo "ah, eu não sei se eu sou eu ou aquele sujeito me encarando no espelho". Não é que eu não goste de mudanças, mas eu queria continuar do jeito que estava, mas...

Agora fico pensando "o que há com essas pessoas que ficam pegando na gente pra falar?". Encontrei um velho amigo outro dia e percebi que ele agora tem um novo hábito - desagradável, inclusive. A cada 5 palavras ele pega em você por algum motivo. Curioso que eu sempre associei esse tipo de comportamento a idosos, mas este é jovem e cheio de vida. Será que ele achou que eu não estava prestando atenção? Será que pensou que eu não estava interessado no assunto e ia sair correndo? Bom, me segurar é uma maneira eficiente de não me deixar correr, mas não seria mais fácil arrumar, sei lá, um assunto diferente?

Estou pronto para começar de novo, se é que você quer saber. Vou fazer umas coisas que eu sempre quis fazer, mas... mas nunca fui em frente porque sou babaca. Talvez volte também a fazer uma coisa que fazia anos atrás, mas que perdi assim... por besteira - ou não.

Me lembrei que tinha trabalhos para fazer e não fiz. Cara, amanhã vai ser "aquele" dia...

quarta-feira, agosto 25

048

Novamente percebo que nem sempre consigo deixar a inocência de lado. Certas palavras, atitudes, opiniões... algumas vezes sou tão facilmente impressionável, mas basta que eu tenha um minuto para pensar no que houve e descubro que simplesmente me deixei levar. Na verdade acho que o grande, porém inconsciente, desejo de simplesmente deixar acontecer acaba superando meu bom senso e minha razão.

Quando resolvo escolher palavras soltas, aleatórias, para expressar o que realmente está dentro ou o que acontece eu só consigo pensar em pontas. Não é necessariamente no sentido figurado. Eu fico realmente na ponta. Complicado pensar nisso, pois a ponta deveria me levar justamente a uma maior objetividade, mas tem algo muito errado. Muito, muito errado.

Considerei sentimentos. Pensei neles e... é uma dificuldade compreendê-los, mas quando penso nos meus me pego analisando para descobrir se estou errado em sentir certas coisas. Ou não sentir. É difícil chegar a uma conclusão.

Eu realmente não sei mais o que pensar e nem como pensar. Sequer sei se devo. Não sei se tenho opção e não posso perguntar. Não posso considerar uma segunda opinião, não existe.

Existem chaves. Chaves em forma de W, T, V e B. A possibilidade de várias interpretações de chaves é que as torna interessantes.

terça-feira, agosto 24

047

Acho que falhei novamente. Falhei, falhei e falhei. Sei que alguém por dentro dos acontecimentos e do planejamento poderia dizer que imprevistos acontecem, que às vezes não dá mesmo e que posso tentar amanhã, mas... é a mesma coisa? Fracasso é fracasso, de todo modo.
Por outro lado para que sempre levar as coisas para o lado negativo? Aliás, andei descobrindo mais pessoas que fazem isso... :|

domingo, agosto 22

046

Outros momentos do dia me fizeram ver toda a situação por um ângulo diferente.
Comecei a pesar e percebi que eu não confio mais em ninguém. Antigamente eu confiava em uma ou duas pessoas, mas a decepção parece ter me tirado esta habilidade. Vejo um problema aí.

sábado, agosto 21

045

Há muito, muito tempo parei de sentir. Parece melhor assim, embora não tão melhor quanto parecia quando começou.
E tem volta? Dizem que nos acostumamos a tudo. Talvez com a mudança também seja assim.
Certa vez perdi tudo o que eu mais gostava de mim, que na verdade não era eu. Não sei se um dia foi meu. Só sei que perdi. E agora é tarde. Muito tarde e nada posso fazer para recuperar.
Acho que perdi muito mais do que eu poderia ter perdido, mas a escolha não é e nunca foi minha.
É curioso como esta explicação crua e incompleta consegue explicar tanta coisa.

Eu gostaria de contar uma história. Uma história de amor, ódio e "entusiasmo desenfreado". Eu contaria se não fosse uma mentira.

044

Eu chamaria de várias versões de mim. E andam por aí, livres e soltos. Certas vezes arriscam, outras não. Normalmente não. Sempre parado, igual.
A alta freqüência com que certa coisa acontece vem me incomodando cada vez mais. Na verdade eu poderia ter evitado várias vezes ou mesmo encerrar de uma vez por todas, mas continuo insistindo em seguir o caminho seguro. O caminho seguro, sem pedras, sem obstáculos, mas sem o que quero de verdade. Sinto a oportunidade ali, bem... bem entre os meus dedos, escorregando como... como algo que escorrega bastante. 

quinta-feira, agosto 19

043

Quem exatamente define se algo que a gente pensar é certo ou errado? Será que somos nós? Será que são os outros? Será que é a tal da TV? Ou quem sabe a internet?! Talvez, só talvez, seja nossa mente perturbada tentando prever o que as demais mentes perturbadas irão pensar do assunto.
Pensando nisso, por que disse perturbadas? Será que estou tentando ofender algo ou alguém? Ou será que apenas quero esconder no meio de todas estas frases com quase algum sentido certos pensamentos com sentido, mas que não penso em revelar?

Ontem estive relembrando minha época de, sei lá, 16 ou 17 anos. Até uma época anterior. Recordei do que eu fazia naquele tempo. Sim, naquele. Concluí que naquela época eu tinha mais inspiração para escrever qualquer coisa, porém um domínio da língua muito menor do que tenho hoje. Porém melhorei minha escrita, mas perdi minha... minha inspiração.

Numa certa aula de Língua Portuguesa na escola abri o livro e estava lá. Autopsicografia.
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
 Ler isso naquele momento da minha vida escolar foi absolutamente marcante. Pensei e senti tantas coisas. Apesar de ser de uma maneira um tanto maluca, essas  poucas linhas me fizeram entender tanto sobre mim mesmo, mas não quero entrar em detalhes. Lembrando disso tudo eu...

Na verdade evito tirar conclusões que me levem a pensar que a coisa tem piorado desde um tempo passado, porém acontece e não consigo parar. Aqueles pensamentos vêm e quando me dou conta...

Prometo que um dia conto tudo.

Ah, sim. Fernando Pessoa!

quarta-feira, agosto 18

Bobby

Semana cheia de emoções, hã? E de dores. Tive a pior noite da minha vida e foi extremamente desagradável. Na verdade fiquei acordado a noite toda com dor. O curioso é que a dor só aparecia quando eu estava deitado. Quando me levantava para buscar água ou qualquer coisa ela ia embora. O que eu fiz então?! Tentei dormir sentado, mas a dor no pescoço que gerou não me permitiu continuar com isso por muito tempo. Mas já foi.

Finalmente meu notebook voltou da bendita assistência técnica, após quase um mês. Aparentemente o problema foi resolvido, estou bastante satisfeito.

Não tenho nada de muito emocionante para... Na verdade ontem parei para pensar numa coisa, que não estou pronto para compartilhar, mas.... Sabe que nem sei porque vim aqui. Acho que só queria dizer que o Bobby está de volta!

quinta-feira, agosto 12

041

Certa vez conheci uma moça, aparentemente simpática. Como sempre o começo é um pouco difícil, mas fui levando. Uma coisa que percebi é que esta tinha uma mania de auto-depreciação exagerada. Isso me incomoda um pouco, mas eu sou bastante compreensivo. O tempo foi passado e comecei a pensar que esse comportamento era para atrair mais e mais atenção. Eu tenho um problema com pessoas que querem chamar a atenção em excesso, então o incomodo cresceu um pouco, mas ainda assim me comportei, afinal eu poderia estar errado, não?

De repente uma novidade: provocações gratuitas e desnecessárias. Não é comum eu encontrar pessoas por aí que me provoquem simplesmente porque querem. Não, não é, e ela fazer isso assim, por esporte, me deixou um pouco desconfortável. Bom, independentemente de todos os detalhes do ocorrido algo me fez despertar. Ela me disse uma coisa que realmente me fez pensar. Não importa para outra pessoa, além de mim, o que foi, mas é algo que ela reparou muito rapidamente e até estava certa, embora minha mania de racionalização tenha oferecido uma explicação bastante razoável para...

Só aquela combinação de, sei lá, 4 palavras que ela disse foram suficientes para me fazer avaliar boa parte da minha vida até aqui e outras coisas que foram surgindo. Não que eu nunca tenha pensado nisso, mas uma coisa é quando penso sozinho e outra é quando alguém pensa comigo.

Após a aula pesquisei sobre a definição de religião e fé. Quando a fé eu tinha uma idéia bem precisa sobre o que era, mas reparei que errei com religião. Isso não muda em nada o fato de eu ter ausência das crenças relacionadas, mas foi uma descoberta interessante, pois achei que fosse algo mais abrangente, porém mais limitado (assim mesmo, ao contrário).

Mais dois pensamentos bem interessantes eu tive mais cedo, mas ainda não estou no clima de blog. Porque eu vim aqui hoje ainda é um mistério para mim, porém já que estou..

sábado, agosto 7

040

Eu sou novo e ainda tenho muito pela frente.
Esta foi o fim de uma avalanche de pensamentos que tive há pouco.

O que tem me atingido nos últimos dias é a vontade que tenho de mudar certas coisas na minha vida profissional. Fiz um "upgrade" no meu currículo e foi e-mail para tudo quando é lado. Foi sim. Andei refletindo sobre o que há para se fazer nesse meio e concluí que todas as áreas vão acrescentar e muito para o que eu quero fazer de verdade. Vamos à luta, então.
Outra coisa que tem me perturbado há bastante tempo e só hoje entendi o que era é que perdi uma característica que eu respeitava bastante em mim mesmo: a falta de interesse em fazer parte de um grupinho. Melhor eu me explicar direito.

Não tenho nada contra grupinhos, afinal é bacana ter com quem compartilhar, com quem trabalhar, com quem comprar CD’s de forró ou simplesmente ir a sorveteria e jogar conversa fora. O problema é que normalmente para fazer parte de grupinhos precisamos seguir certo padrão de comportamento aceito pelo grupo. Às vezes esse comportamento não é bem o que temos até então. Isso faz com que algumas pessoas acabem mudando seu comportamento só para agradar e fazer parte do grupo. Muitas vezes o comportamento não bem alterado, é só disfarçado. Outras vezes o comportamento do grupo não condiz com o que os que estão de fora estão achando que é o aceito e quando chega ali no meio a coisa é completamente diferente. Bom, eu sempre fui do tipo que não mudava o comportamento para entrar num grupo. Não ligava para o grupo, mas também não o detestava. Eu alterava meu comportamento em algumas ocasiões, mas não para agradar e sim, pois o que estava vigente não estava me agradando. É como uma árvore. Se você não gosta dela jogando folhas secas no seu quintal, você corta poda os galhos que ficam do seu lado do gramado – devo avisar que esta comparação faz mais sentido quando se tem em mente o que eu tenho em mente nesse momento. Se quiser ignorar, fique a vontade.
Eu percebi que mudei certos comportamentos meus para entrar no grupinho. Por mais que não pareça, foi o que aconteceu e estou completamente desgostoso com isso.
O bom de perceber o problema é que você tem chances de resolvê-lo, embora hoje eu tenha aprendido que não é porque existe um problema que este necessita de uma solução. De todo modo preciso voltar a ser quem eu era, pois eu gostava de mim daquele jeito.

segunda-feira, agosto 2

none

Posts gigantes não atraem as pessoas, mantenha isso em mente, hehe.
Eu sempre associei as noites de sábados ao meu blog, porque achei que nessas noites eu ficava mais animado para escrever, e não é bem por aí. Quando não escrevo no sábado me sinto culpado, mas hoje eu percebo que não é o sábado o dia mágico.

Eu descobri que estou estressado. Não houve uma comprovação por parte de algum estudado da área, mas minhas conclusões são estas e tenho 90% de certeza que o estresse está me causando vários problemas que têm me incomodado. Não quero falar sobre isso.

Este foi um bom fim de semana. Não que eu tenha feito algo de especial, mas eu dormi muito no sábado e tive boas conversas no domingo, muito produtivas, inclusive.

Eu não tenho muito o que dizer, na verdade. Tudo que eu poderia compartilhar eu já compartilhei. Conversei com alguém sobre minha... hmm... personalidade. Disse como eu sou e do que eu gosto. Até falei "eu sou homem! Homens não gostam dessas coisas" ou uma variação qualquer. Não descobri que sou homem agora, devo dizer, mas nunca havia usado uma expressão desse tipo, então realmente foi diferente com aquela conversa.

Preciso de planos para alivar o estresse. Eu ainda não sei o que vou fazer, mas acho que será bem desafiador.

quinta-feira, julho 29

038

Achei que com certos acontecimentos em mente eu ficaria com mais vontade de escrever, mas aparentemente me enganei. Pensei, na ocasião destes acontecimentos, que eu deveria aguardar o fim de semana, pois iria dormir bastante, ficar descansado e animado... Não foi bem o que aconteceu. O fim de semana se foi, metade da semana seguinte também e eu permaneço sem a mínima vontade. Acho que aquela revolta toda sumiu ou foi jogada no porão. De qualquer forma eu não quero mais falar sobre o assunto.

Ontem pensei em várias coisas interessantes. Aliás, coisas interessantes para mim. Uma delas estava relacionada com meu futuro profissional, que acaba se envolvendo com meu pessoal e vira uma bagunça.

Aconteceu assim: desde jovem eu sabia que eu queria mexer com essas coisas que chamavam de computador. Eu os via em filmes e ficava impressionado, mas mesmo assim fui entrar em contato com o primeiro um pouco tarde já... Tarde em termos... Lembro que quando entrei na faculdade sabia muito pouco sobre o assunto ainda. Bem pouquinho mesmo. Lembro também que no meu primeiro estágio na área, bem ali, nos primeiros minutos do primeiro dia, veio um desafio: pegar uma placa-mãe, umas memórias, uma fonte, um gabinete, uns parafusos, uns cabos, um HD e um drive óptico e transformá-los num computador que pudesse ser utilizado como eu estava acostumado. Olhei aquele monte de peças ali espalhadas e pensei "por onde começar?". Eu realmente não sabia. Solicitei uma orientação ao chefe e pronto. Ele me mostrou uma vez e eu fui embora.

Acho legal essa coisa de eu aprender certas coisas rapidamente... Ajuda bastante. Sabemos que nesse meio é fácil ficar desatualizado e que nunca podemos saber tudo, mas estou bastante confortável com o que sei no momento. Sei um pouco sobre várias coisas e acabo, por conseqüência, me virando muito bem. Gosto do que sei e procuro aprender mais sempre que possível sobre o que estou fazendo.

Apesar disso tudo, ainda acho que a T.I., como chamam por aí, ainda não recebe o devido valor das empresas por aí, exceto, claro, as que se relacionem com ela de alguma forma. Por isso sinto-me um tanto desconfortável dentro dela, então fico pensando se é realmente isso que quero da vida (é, eu sei que eu poderia lutar contra o sistema e fazer com que todos reconheçam seu valor, mas...). Na verdade as coisas mudaram bastante na minha cabeça. Quando me foram apresentados os benditos algoritmos fiquei encantado, porém no primeiro exercício fiquei completamente confuso. Quando aprendi minhas primeiras linhas de C achei demais, afinal eu "falava" para o computador "faça isso" e ele fazia magicamente. Fui aprendendo mais e me acostumei cada vez mais com a idéia de simplesmente permanecer digitando linhas e mais linhas, ordenando meu computador e o de outras pessoas a fazerem o que eu pudesse querer. Achei que tinha me decidido aí passei a pensar sobre o poder e a liberdade da web. Comecei a pensar que eu iria continuar com essa história das linhas e os comandos, mas dessa vez o browser seria o responsável por fazer o que eu mandasse. Pensei no quão bacana seria impressionar o usuário e deixá-lo tão satisfeito quanto eu... é, durou por um momento.

Chegando, finalmente, a minha noite de ontem... Parei! Estou aqui, no oitavo e ultimo semestre do meu curso de Licenciatura em Computação e, como já escrevi aqui anteriormente, um tanto infeliz. Essa infelicidade toda não é somente proporcionada pelo curso, claro, mas penso que a felicidade pode ser alcançada quando todos os aspectos da minha vida estejam caminhando bem e me deixando satisfeito. Mesmo que a faculdade não seja a única responsável pelos meus sentimentos, ela tem lá sua parcela de culpa, então por que não resolver isso? Não, eu não vou largar tudo agora para ir fazer botânica. É burrice, não é?! Então pensei no seguinte: por que simplesmente não terminar essa "parada" e mudar completamente de ares no ano que vem? Sabe como é? Começar uma vida totalmente nova!

Esse plano está parecendo cada vez mais sensato. Ah, sim, o plano. Eu já pensei em quatro coisas que gostaria de fazer:

1 - Computação;
2 - Direito;
3 - Psicologia;
4 - Filosofia.

Ah, claro, não necessariamente nessa ordem. O caso é que na computação eu já estou ali no meio. Aí fui por eliminação, mas antes vamos compreender porque eu gosto destas quatro coisas.

A computação já foi explicada ali em cima. Direito ainda é uma área bem obscura dentro do meu limitado conhecimento, e apesar de eu saber do que se trata, em teoria, não sei bem como as coisas funcionam nesse meio. Apesar disso já me recomendaram, pessoas que me conheceram num nível um pouco mais profundo que o "oi, tudo bem?", que seguisse por aí e eu mesmo parei pra pensar nisso em várias oportunidades. Acho uma área bastante... Eu não sei bem como explicar, mas tenho certo problema com coisas erradas e acredito que sendo um advogado as chances de tentar fazer certas coisas ficarem certas é maior.

Já a psicologia entra aí pelo meu interesse no comportamento das pessoas e em como suas cabeças funcionam. Eu já conheço a minha, sei como eu penso, o que eu faço, como eu faço e como me derrotar numa boa argumentação, mas e os outros? Eu não posso ler mentes então por que não compreender como os processos mentais das pessoas funcionam?

A filosofia também é algo não tão bem compreendido por minha ínfima sabedoria, mas associo essa área à racionalidade. Quando penso em filosofia me vem logo à cabeça certos questionamentos que podem me levar a conclusões bastante satisfatórias seguindo somente os fatos e a racionalidade. Nada de "acho que isso é assim porque isso é assim". Procuro sempre, em todas as situações, entender o que está acontecendo, porque está acontecendo e se pode ser diferente e o espírito da filosofia, na minha cabeça, tem muito a ver com isso.

Já a eliminação foi assim: eu não sei o que eu posso fazer com a filosofia, sabe?! Eu não vejo nos jornais anúncios "procuramos filósofos para...". Entre direito e psicologia preferi psicologia. Não que eu goste mais, mas acredito que muita burocracia nunca foi o meu forte, então...

Finalmente, para os que se perderam no monte de voltas que eu dei, termino meu curso de Licenciatura em Computação e vou fazer psicologia e ser feliz! Ok, sei que corro o risco de ficar ainda mais infeliz, mas, por outro lado, corro o risco de compreender e resolver meus outros tantos problemas psicológicos que sei que tenho. Eu poderia consultar um psicólogo? É, poderia, mas... Não sei, algo ainda me segura.

segunda-feira, julho 19

037

Alguns anos depois, num momento absolutamente inesperado, revejo um conhecido dos tempos de ensino fundamental. Estudei com o sujeito da 5ª até a 8ª série, foram longos anos. Na época tudo era sorriso. Apesar de todos os problemas que aparentemente ele tinha, tudo parecia ser resolvido com um grande sorriso. Parecia que o mundo era uma grande alegria sem fim, chegava a ser bonito de ver. Hoje vejo o quão mal os sorrisos fizeram, não por serem sorrisos, mas por não virem acompanhados de responsabilidade, trabalho e esforço, apenas diversão. O sujeito não mudou muita coisa, continua baixo, magrelo, porém em sua face não há mais aquele sorriso. Não, agora o que me parece é que há apenas o reflexo de todo o tempo jogado fora com apenas diversão, sem trabalho, esforço ou dedicação. É triste, absolutamente. Não porque eu tinha/tenho qualquer tipo de afeição pelo rapaz, mas por saber que ele não é o único e que ninguém fez nada para ajudá-lo e aparentemente todos continuam não se importando.
Se eu poderia ter feito algo? Bom, poderia, afinal todos podemos, mas sacomé, né?!
Essa sempre é nossa explicação para não fazer o correto.

2008



[...]
- Sabe, meu amigo, não é daquele tempo que sinto falta. É só que eu me acostumei a ter as coisas sob controle e admirar o esforço das pessoas que sempre tentam enganar-me. E a cada palavra delas, mais eu poderia incriminá-las de tamanha ousadia. Não, nunca fui enganado. Só achava isso divertido. Vejam só, agora não há enganações e nem diversão.
Vitor pensou por um instante sobre o que acabara de ouvir. Sorriu e concluiu que deveria perguntar o que queria saber.
-Você deve ter razão. Está certo que não tinha qualquer sentimento por esta mulher?
-Nunca temos certeza de nada nessa vida. Eu via tal situação desse modo: não havia motivos que me levassem a admirá-la. Eu a conhecia e quanto mais fundo ia, menos eu gostava. O que era interessante era a análise. Somente isso. Confesso que uma coisa foi bem feita e eu me lembrarei disso. É algo que faltava em mim, mas não misturo as coisas.
-Entendo, Pedro. Mas diga-me, o que acontece agora com vocês?
-Caro Vitor, as coisas vão como vêm. Não há nada que se possa fazer e não procuro insistir.
[...]

sábado, julho 17

036

"Eu me viro e parece que tudo muda
E eu acabo me dando conta de que já não sou mais quem sou
Tentando alterar algo por uma coisa boa
Talvez eu apenas corra disso... por muito tempo
Por dentro eu apenas desejo uma coisa simples
E não sei se digo isso simplesmente...
Andei usando a solidão pra fazer parecer simples
E esses dias permanecem passando na minha cabeça
Por muito, muito tempo...

Tempo pra viver, eu disse que precisava
Mas se eu sempre vivia sentindo sua falta, o que exatamente eu fazia?
Por que exatamente tudo mudou?
Tempo pra ir e tempo pra ficar
Apenas não foi decido em que tempo estamos.
Ou apenas eu estou.
Talvez eu só precise que você fique.
O tempo está em suas mãos

Talvez eu apenas diga que estou ok
Que costumava ser divertido
E comecei a ver toda a distancia entre nossos olhos
E comecei a pensar em como seria não ter mais a distancia
Seja por ter chegado perto
Seja por não haverem mais olhos

Minhas mãos estão cansadas
Meu corpo decide que não pode mais com isso
Mas minha cabeça não consegue entender que as coisas podem ser diferentes pra você
Ela apenas sabe que pra ela as coisas são diferentes com e sem você."

--

Isso faz tempo, muito tempo...

quinta-feira, julho 8

domingo, julho 4

Ladrão!

Eu preciso de um tempo. Acho que é isso. Eu apenas estou cansado. Cansado do mesmo "bom dia" todo dia, do mesmo "oi" todo dia, do mesmo trabalho todo dia, das mesmas pessoas todo dia, das mesmas aulas todo dia, da mesma comida todo dia, da mesma cama todo dia, to mesmo quarto todo dia... Se sou capaz de pensar que quero um tempo, sou capaz de pensar no que fazer com esse tempo. Eu não pensei nisso, na verdade, mas de improviso... hmmm, acho que tudo o que eu preciso é de uma vizinhança desconhecida, com minhas músicas favoritas, por um tempo indetermidado, sem preocupações, sem rolos, sem gente me enchendo o saco.
Estou cansado de todos os dias me preocupar com as mesmas coisas e ficar desanimado com os mesmos fatos da vida. Sabe aqueles sonhos mais obscuros, onde aparecemos sufocados no meio de algo completamente desconhecido e não conseguimos ver a tal luz no fim do túnel, se é que se trata de um? Acho que é por aí.
Eu penso na minha cabeça como uma caixa d'água defeituosa. Pelo pouco que conheço de caixas d'água, elas se parecem com um potinho redondo, só que maior. De um lado deste potinho tem um "furo", onde os caras que mexem com isso colocam um cano para encher a tal caixa, e mais um que os mesmos caras colocam outro cano para sair água quando a caixa está cheia mas a água continua entrando. Acho que chamam ele de ladrão. O defeito da minha cabeça, lembrando que eu penso nela como uma caixa d'água defeituosa, é que ela não tem um ladrão. Não tem um ladrão e a bóia está quebrada - aquela que faz a água parar de entrar quando é conveniente. Então eu tenho água entrando, pouca água sendo usada em banhos ou descargas e nenhuma saindo pelo ladrão. E o que vai acontecendo com essa água!? Bom, em caixas d'água tradicionais imagino que a agua transborde, afinal não acredito que aqueles caras tomem cuidado de não deixar uma frestinha entre a tampa e a caixa, mas o que eu sei disso?! Agora quem fez minha cabeça pensou bem no projeto, ao menos em como tampá-la de modo a evitar que qualquer coisa entre ou saia pelo vão entre a tampa e a caixa. Não sei bem para quê, mas conseguiu não deixar uma frestinha sequer, então toda a água que entra fica ali - quase, na verdade, pois uso um tantinho às vezes. Aí tenho toda essa água comprimida dentro da minha caixa d'água. E este, finalmente, é a causa dos meus "males". Eu preciso de um ladrão, mas não sei construir um sozinho. Eu poderia aprender, é verdade, mas eu estou ciente e confortável sabendo que eu tenho minhas próprias limitações. Eu preciso de um ladrão, é isso.


Às vezes fico pensando se realmente preciso enrolar tanto só para falar o que eu falo no final. :S

034

Não é porque não vemos que não existe, assim como não é porque não entendemos que é errado. Hoje me dei conta que sempre esqueço dois detalhes fundamentais. O primeiro é que eu não preciso compreender algo para que este esteja certo e o segundo é que eu estou na vantagem em uma situação.
Não que eu ache que sempre estou certo, mas preciso confiar em mim. Pensei e pensei e concluí que eu posso mais sim. Tanto posso, quanto farei! É só aguardar.

sábado, julho 3

033

Despertei para um detalhe bem importante. Ando dormindo pouco. Na verdade eu já sabia disso, afinal eu sinto o tal sono, mas agora consegui relacionar esse fato à vários problemas que ainda estavam obscuros.
Eles - não sei bem quem - dizem que o sono é importante e ajuda reforçar e consolidar o que aprendemos durante o dia e apagar o que não precisamos saber. Voltei no tempo e me lembrei de quando eu dormia bem. As notas eram melhores, o humor era melhor, a memória era melhor, o raciocínio era melhor - veja só o tempo que demorei pra me tocar disso, por exemplo -, o gasto era menor.
Eu até tento dormir, mas sempre fico com a impressão de que se eu for dormir "agora" vou acabar perdendo a oportunidade de fazer alguma coisa. Não que eu realmente faça alguma coisa, mas às vezes só a sensação já é um incomodo, sabe?!
Então farei o seguinte: irei dormir agora e só vou me levantar... hmmm... sei lá, daqui 12 horas! Será que consigo?! É o que vou descobrir mais tarde!

quarta-feira, junho 30

032

Ahhh, as benditas férias.... já era hora.
Boneco do TCC entregue, todas as notas sufientes para concluir o semestre sem exames ou DPs, estágio feito com todo amor e carinho... tudo nos conformes. Eu sinto um certo alívio, sabe?! Não aquele alívio que a gente sente quando está super apertado para ir ao banheiro fazer o número 2 e finalmente chega lá. Não, não, é o tipo do alívio que a gente sente quando terminamos nossas necessidades num banheiro desconhecido e vemos que há papel! Alívios a parte, eu ainda tenho muitas coisas para fazer. Aliás, sempre temos coisas para ler, escrever, pensar, refletir.... isso nunca para, não é mesmo? Acho que eu já pensei sobre isso por aqui, mas eu não ligo.
É meio chato, não? Não ter o que escrever? Não ter o que contar, não ter o que fazer. Por outro lado, mesmo sem nada a dizer já preenchi várias linhas. Estive olhando ali em baixo mais cedo e percebi o quão grandes são minhas postagens.... Não é a toa que ninguém lê, hehe.
:)

segunda-feira, junho 21

031

Hoje eu percebi que quando ando penso melhor. Não que eu ande muito por aí, mas lá no fundo sempre gostei. Perco as contas das vezes que liguei para aquela moça da rua de cima e a convidei para uma simples volta no quarteirão ou sorveteria - sempre o mesmo sorvete de flocos...
Recentemente, não exatamente andando, pensei em duas coisas. A primeira é uma espécie de metáfora envolvendo o plástico, o vidro e o diamante. Não quero entrar em detalhes, mas na minha cabeça o plástico era a imitação de má qualidade do vidro, que era a imitação de má qualidade do diamante. Não faz muito sentido assim cru, mas como é uma metáfora a coisa era bem pensada na minha cabeça. A questão é que eu fiquei pensando que existem muitos plásticos por aí com certas pessoas que conheço. Sabe, ter o plástico por ali parece bacana, porque ele é transparente também, bonito a primeira vista, principalmente lá de longe, quando você não tem uma visão muito boa... Mas aí você resolve chegar mais perto para ver com atenção. O que você vê é que na verdade todo mundo está sendo enganado. Aquele pedacinho de plástico não vale absolutamente nada e o que você tem é de fato o diamante. Pode ser numa quantidade muito próxima de zero, que parece nada perto do pedação de plástico que o outro sujeito tem, mas é diamante. É o importante. É o que eu acho, mas vou deixar isso de lado por agora.
A outra coisa na qual pensei é sobre duas outras pessoas em particular que eu conheço. As duas são bem parecidas, na verdade. Ambas são "formas de vida bípedes baseadas em carbono", ambas do sexo feminino, ambas por volta dos seus vinte e poucos anos, ambas têm cabelos pretos, ambas tem lá seu certo charme, ambas são bacanas comigo, ambas já disseram coisas boas a meu respeito (hehe), ambas já receberam elogios meus, ambas já me acompanharam ao cinema.... existe um mundo de semelhanças entre elas, mas também certas diferenças, afinal é aí que fica essa história de subjetividade! Apresentações feitas, eu preciso ressaltar a maior diferença entre elas e que só hoje fui perceber o que era. Sempre pensei que numa delas duas faltava uma coisa absolutamente elementar, mas nunca soube o que era. Hoje eu percebi. Falta paixão em sua vida.
Aho que devo explicações mais detalhadas.
A "mais completa" vivia sua vida, ao menos é o que me parecia, com uma certa paixão que é admirável. Lembro-me como ela era no trabalho, por exemplo. Ela simplesmente amava o que fazia e como fazia, a liberdade que tinha e a graça. Era incrível como ela se animava com o que tinha de fazer, que era bem trabalho inclusive. Ela fazia com muito gosto. Na verdade o gosto estava em mim - dava gosto de ver! E quando conversávamos e ela falava sobre o que ela queria para o futuro dela, o que ela queria fazer, como queria fazer, quem já fez, quem já faz, fora a sua inteligencia e a variedade de conhecimentos aleatórios que ela tinha sobre todas as coisas que eu perguntava. Na verdade de tudo o que eu admirava nela, o que mais me chamava a atenção era justamente essa "coisa" de saber de tudo e a paixão! Ahh, a paixão. Eu não reconhecia isso na época e nunca pensei na importancia que isso tem na vida das pessoas.
Já a outra garota não tem nada disso. Infelizmente eu não consigo ver paixão em nada que ela faz ou diz. Não vejo sonhos, não vejo desejos, não vejo vontade... Eu fico observando, pergunto aqui, pergunto ali, mas nunca tirei nada dela que se parecesse sequer um pouco com paixão. Me parece tão vazia, entende? Eu realmente não sabia que isso fazia tanta falta. A paixão. Por falar em paixão, conheço duas "Paixão".... pessoas bacanas. Acho que eu ainda preciso conversar com ela sobre isso.

"Time means nothing"

terça-feira, junho 15

030

Sempre que a aula termina e eu venho andando para casa passo o tempo pensando em alguma coisa interessante. Hoje, particularmente, vim pensando no meu relacionamento com a linguagem escrita. Eu até gosto dela e tal, pensei no jornalismo, mas...
Tudo começou na minha oitava série. Certa manhã, um dos colegas encontrou debaixo da carteira de outro colega uma papel dobrado/amassado. Havia uma espécie de poema lá. Eu acabei ficando com o papel por algum motivo desconhecido. Um tempo depois eu fiquei lendo aquilo e pensando "se ele consegue fazer, por que eu não?". Na época eu era fã de Linkin Park e mais uma ou duas bandas apenas. Não era tão fã de música assim. Naquela época eu lia a tradução das músicas que eu gostava, achava meio bobo, mas gostava das músicas mesmo assim. Fiz então minha primeira interação com a "arte" - que chique. Peguei frases aqui, frases ali e botei tudo em forma de versos e pouco tempo depois gostei do resultado. Falei "nossa, que legal". Mais tarde percebi que não tinha a ver comigo, pois as frases não eram minhas, então as substituí por coisas mais simples que eu mesmo criava. Ficou meio parado por um tempo, até que um ou dois anos depois eu comecei a variar meu gosto musical. Ouvi umas músicas diferentes, que hoje nem ouço mais. Comecei a me animar novamente e escrever toda aquela coisa melada de novo. Pouco tempo depois li um livro que mudou minha vida, mas depois eu falo dele. Na época também me socializei um pouco mais com os jovens que estavam por lá. Algum tempo na internet e li sobre os tais góticos. Achei interessante, e como eu sempre fui fã de preto gostei da idéia. Procurei mais algumas coisas e vi que normalmente os que se enquadram nesse quadro eram artistas de algum modo. Pintam, desenham, cantam, escrevem, atuam etc.. Resolvi tentar também, então fiquei ainda mais animado. Comecei a compartilhar minhas pequenas produções com uma amiga, que me abandonou (infelizmente), e ela compartilhava as suas comigo. Era uma troca bacana, eu gostava do que ela fazia, ela gostava do que eu fazia. O tempo foi passando, fui perdendo essas produções por alguns problemas computacionais e depois acabei perdendo o interesse. Um tempo depois fiz um trabalho na escola, que consistia numa redação sobre uma música chamada "Geração Coca-Cola", se bem me lembro. Não tinha idéia do que se tratava, e como era uma aula de filosofia imaginei que devia ter algo a ver com a atualidade, a coca-cola e os jovens "de hoje". Escrevi qualquer coisa lá e entreguei. Uma semana depois o professor (que era substituto, inclusive) disse que via traços de jornalismo gonzo no meu texto. Achei o nome engraçado, então achei que era coisa boa. Deixei pra lá. Umas semanas depois vi o que era o tal gonzo e não sei se gostei tanto, mas parecia a minha cara. Os meses se passaram e eu fui deixando isso de lado, acabei me envolvendo em outras coisas.... Acho que eu preciso mesmo é praticar.
O livro, aliás, é "O Guia do Mochileiro das Galáxias". Não é que a história em si tenha me feito enxergar a vida com outros olhos, nada disso, mas a maneira como o autor (Douglas Adams) colocava aquelas palavras para formar suas linhas, frases e parágrafos. Ah, que... Não tenho uma palavra exata para descrever o que eu penso do modo de escrever do sujeito. Aquilo me tocou, porque era um humor tão absolutamente limpo, inteligente e bem colocado. Nunca havia lido nada que se comparasse, então quando li o livro, li umas 4 vezes.
Quer saber, escrevi bastante, estou com sono, apresentei o seminário, tem prova na quinta ou na sexta... estou cansado já. Só pra constar, estou aprendendo a mexer no Gimp ;)

029?

Incrível! A gente deixa passar um trabalho aqui, deixa de ler um texto ali e de repente você está atolado em obrigações e coisas chatas, ou ao menos coisas que você não quer fazer naquele momento e com tão pouco tempo. A gente sempre acha que vai conseguir resolver tudo em 10 minutos ou quem sabe amanhã. Ingênuos.
Não vejo a hora das férias.... há umas duas semanas pensei em aparecer por aqui, escrever uma coisa... Era até interessante, mas aí eu fiquei com sono, no outro dia eu fiquei com preguiça, no outro fiquei vendo seriado, no outro eu já havia me esquecido. Esse é o problema com a falsa impressão de que sempre há mais tempo, porque quando vamos procurá-lo ele já não existe mais. Tentarei ser mais fiel, tentarei.