sexta-feira, fevereiro 18

Amigos, morte e mulheres... ou quase isso

Estava vendo Seinfeld outro dia. Não é nenhuma novidade, vejo sempre. Acho que é aquele tipo de seriado igual ao chaves. É tão bom que mesmo tendo visto centenas de vezes, ainda dou boas risadas. Por falar em chaves vi um pouco de chapolin algumas horas atrás, depois de descobrir que a minha dentista furou comigo porque, segundo a moça que estava lá, estava com dor nas costas. Por que eu trabalho com dor? Acho que minha dentista é muito sensível, coitadinha. Tudo bem.

Voltando ao Seinfeld, lembrei-me agora de um episódio no qual ele disse que quando chegamos a certa idade, não queremos mais fazer amigos. Os amigos que já temos nessa idade já nos conhecem e vão sempre ser aqueles. Encontramos um cara legal qualquer dia no posto, e ele até parece legal, mas não queremos mais amigos. Não foi exatamente isso que ele disse, mas a idéia era essa. Ainda não sei como isso funciona, afinal não cheguei nessa certa idade, mas o que sei é que eu devo estar próximo a ela psicologicamente. Não que eu não queira um novo amigo, mas é que as coisas acontecem mais devagar comigo. O Jerry também disse como é quando somos crianças. Qualquer um parado na frente na nossa casa já é nosso amigo. Se temos gostos em comum, por exemplo ambos gostamos de suco de laranja, surge um novo melhor amigo. Eu já fui simples assim, então sei que já fui criança. Eu me lembro disso. Há alguns segundos eu havia me esquecido de onde eu queria chegar com essa história toda. Acabei lembrando, mas não estou 100% certo de que era isso. De qualquer forma, quero avisá-los que agora eu tenho uma nova amiga. Não foi fácil, meus amigos, mas nós gostamos de suco de laranja, sacou? hehe. Ela sabe, por exemplo, que segunda-feira eu não dei muita sorte com o ônibus. Uma história desagradável. Ontem e hoje, por outro lado...

Viram a notícia da criança que pegou o carro escondido dos pais e se enfiou num rio? O malandro morreu por isso. Aí me pego pensando "mereceu". Cara, o que diabos esse povo tem na cabeça? Ele sabia que estava fazendo coisa errada, afinal fez escondido. Será que esse pessoal não conclui sozinho que existe um motivo pra ser necessário ter certa idade para dirigir e/ou comprar cerveja? Não consigo ter simpatia por pessoas assim. Que bom que não sou familiar, senão iam falar mal de mim. Com certeza.

Eu comecei a escrever o post ontem, mas... não acho que nada que eu tenha escrito até agora faça valer a pena o tempo que você perdeu aqui, então parei e vou continuar hoje, tudo bem!?

Há algo de muito errado com as mulheres. Ou algo que deu muito certo, eu não sei. Hoje algo tão completamente "não-eu" me aconteceu, que fiquei com medo do que mais é desconhecido nos confins da minha mente perturbada. Sem muitos detalhes, mas estava eu no ônibus, como todas as manhãs. Incrível como me acostumei rápido com a rotina, e não me incomodo mais (e olha que não faz muito tempo). Estava perdido entre meus pensamentos, cuidando da minha vida quando vejo que a pessoa sentada no banco na minha frente se levantou. Como o ônibus estava cheio, eu fui em pé. Reclamei comigo mesmo e pensei "por que diabos esta mulher está levantando agora?". Acho que não contei, mas a mulher em questão trabalha no mesmo lugar que eu. É um detalhe importante, então se lembre disso por um momento. Quando eu me toquei que ela era ela, apesar de já saber, percebi que ela se levantou porquê aquele era o seu ponto, e o meu também. Bom, não é uma história muito emocionante, e na verdade eu acho que você pode parar de ler por aqui, não vai ficar melhor. Se você resolver continuar vou contar o porquê de eu ter tocado no assunto (mas não espere grande coisa). Bom, eu me perdi pensando no que? Em uma mulher. Mas não uma mulher qualquer, obviamente. Não, não. Era uma especial. Tão especial que sequer sei quem é. E não a vejo há dois dias, por algum motivo. Isso não deveria me distrair tanto, não é!? Afinal nunca distraiu. Sempre soube dividir meus processos mentais entre meus pensamentos malvados, os meus resolvedores de problemas e os meus atentos e vigilantes aos pontos que eu tenho que descer. Desta vez não fui capaz, falhei. Eu sei, eu sei, todo mundo falha, mas eu tenho o direito de ficar meio apreensivo da primeira vez que isso acontece, não!?

Vou falar uma coisa, as sextas-feiras estão ficando muito cansativas. É tanto sono que se eu fosse enfiar num saco seria um muito grande, tipo aqueles que a gente põe... é, bom, não sei, uma coisa bem grande.

Boa noite!

sexta-feira, fevereiro 4

Propagandas e respeito (ou falta dele)

Nossa, e lá se foi outro mês. Não foi dos melhores, mas também não foi dos piores. É aquele meio amarelo, sabe!? Outro dia eu vim aqui. Cliquei no nova postagem, digitei umas 5 linhas, enquanto conversava com alguém no MSN ou no Facebook e... bom, meu humor é sensível e tem palavras que não deveriam ser usadas.

Outro dia estava vendo TV. Não é muito comum me encontrar por aí vendo TV. Acho que tinha um filme interessante no Fx. Aliás, filme não, era the Office. Eu gosto de the Office. Aí vieram as propagandas. Eu não gosto de propagandas. Raramente me fazem querer comprar um produto, seja lá qual for. Eu gosto de descobrir o produto por aí, experimentar, falar "esse é do bão!". Mudei de canal e acho que no Universal ou no... aquele do 47. Ambos também estavam com as benditas propagandas. Desliguei a TV e fui procurar outra coisa para fazer. Tem alguma coisa nas propagandas que me deixa bastante perturbado. Acho que é a cara feliz das pessoas dos comerciais de refrigerantes. Pensei tempos depois, quando estava vendo um outro seriado qualquer no computador, que o charme de assistir nele é que não há propagandas. Não há erros de gramática inesperados (na TV você não espera que tenham sido descuidados, não é!?), não tem aquela agonia de ter que esperar para ver o que vai acontecer na próxima semana e podemos ir ao banheiro a qualquer momento, rever aquele tombo na hora. Apesar de todas as vantagens a falta de propagandas é especial. Acho que é porque nas propagadas da TV eu tenho tempo de pensar em outra coisa, quando não estou dizendo "que propaganda ridícula". No PC não. Aqui eu não preciso pensar em nada e não quero pensar em nada. É assim que vivemos, não é!? Não pensando em nada. Pergunto-me se é assim com todo mundo.

Será que falei sério?

Outro dia vi um vídeo de um certo professor e... bom, não lembro o nome do camarada, mas eu "fui com a cara dele". Ele estava falando sobre a educação brasileira. Uma das coisas nas quais dispensei um pouco mais de atenção era sobre a relação de respeito que há (ou não) entre o professor e o aluno. Perguntou, o sujeito, para os convidados do evento quem se lembrava de quando estava na escola receber o professor de pé. Eu não sou desse tempo e por isso acho esse comportamento um tanto estranho, mas... faz a gente pensar não é!? E ele também falou da TV. É comum em certas famílias (talvez na maioria? esmagadora?) a TV estar ligada na novela ou outra coisa, mas algo sendo discutido entre as pessoas que de fato estão no cômodo. Acho que ele falou do Jô. O Jô está na TV, falando com a gente e nós simplesmente falando com nossas mães ou sobrinhos sobre o que aconteceu no último domingo. E  o respeito com quem está falando também, onde fica? E a gente se acostuma com essa coisa de sempre ter alguém falando no fundo e quando vamos ver achamos que temos o direito de conversar na aula, nas palestras, nos cursos, na missa...

Falei de respeito ali em cima e me lembrei de uma coisa que vivia pensando nos meus tempos mais novos. Na época da escola, principalmente, já que eu lidava com muito mais pessoas, lembro que a maioria dos meus colegas chamava os pais de senhor e senhora. Os que não chamavam ou eram rebeldes ou... bom, era isso. Sempre me intrigou esse tipo de tratamento e eu nunca havia chamado minha mãe de senhora (agora é Rê). Já não basta ser mãe? Aí perguntei para uns e outros o porquê disso e disseram que é respeito. Eu acho estranho que o simples ato chamar alguém de senhor ou senhora sirva para demonstrar respeito. Me parece meio falso, sabe!? Penso que os nossos pais sabem do nosso respeito pro eles por outros motivos, não só porquê chamamos de senhor e senhora. Quando você trabalha com público não é comum você chamar as pessoas assim também? Por que exatamente você respeita essas pessoas que nem conhece? Às vezes são os piores monstros da face da terra e você lá todo cheio de respeito por aquele amontoado de ossos, carne e gordura. Não, acho que ali no meio da família há coisas mais importantes que essas palavrinhas. Família é intimidade, não é!? Certa vez o Alan fez um discurso muito bonito relacionado. Disse ele que hoje em dia todo mundo é amigo de todo mundo. Pessoas que se vêem duas vezes, na terceira já estão aos beijos e abraços e quando chamamos alguém de amigo parece que... não tem mais o mesmo efeito, entende!? Friendship. Bonito, não é!? É uma bela palavra e o significato é tão encantador quanto. Mas o verdadeiro, não essa coisa que a juventude pratica enlouquecidamente. É por isso que tenho um imenso cuidado ao dizer que fulano é meu amigo. Eu sou um sujeito complicado, sabem disso, e gosto de me apegar a certas definições e... Putz, está tarde e eu tenho que dormir.

Dessa vez não planejei nada, comecei a digitar e terminei. Que esteja razoável. Vou revisar a gramática MUITO POR CIMA e dormir.

Fiquem com vocês!