quarta-feira, dezembro 15

Presentes

Fim de ano, amigo secreto... tudo está aí, não é!? Estas coisas fazem a gente pensar.

Não sabia para quem seria meu presente de amigo secreto, perderam meu papel, e resolvi (não)comprar algo prático: um vale presente da Saraiva. A Saraiva tem bastante coisa, tem livros inclusive. Livros são legais, muita gente gosta, então acho que era apropriado. Desde que eu comecei a me envolver com pessoas e dar presentes (o que não faço muito, acho) sei que a sociedade não gosta de se presentear com dinheiro. Não gosta porque aparentemente dá a impressão que quem presenteia com dinheiro não se importa em ir comprar ou não quer se dar o trabalho... Aí vem o vale presente, que nada mais é que dinheiro, porém com a restrição de você ter que gastá-lo onde a pessoa que te deu definiu. Quem te deu teve um certo trabalho também, afinal teve de ir ao caixa e pagar como todo mundo. Mas... quem recebe continua sem ganhar nada de fato, não é?! Continua com a sensação de que quem comprou não a conhecia ou não se importava. Bom, deveria ser assim, mas parece que as pessoas acham tolerável que o dinheiro passe por essa conversão para um cartão colorido.

Aí comecei a pensar se eu considerava isso errado. Aliás, eu não tenho problemas com o dinheiro. Às vezes quem vai me dar o presente não me conhece bem (e eu não facilito isso), às vezes ela tem tão pouco traquejo social quanto eu, não tem tato. Aí resolvi começar definindo o que afinal era presente, baseado no meu conhecimento adquirido com meu relacionamento com a sociedade ao meu redor. O que mais me pareceu correto com relação a essa definição foi uma apresentada, se bem me lembro, pela Penny(the Big Bang Theory). Ela dizia que um presente não é algo que a pessoa precise e sim algo divertido, mas que não comprava por si mesma. Achei que essa definição cabia bem como um presente, sabe!? Não é uma coisa que você vai usar pra trabalhar todo dia, como uma panela ou uma vassoura (claro, há exceções), mas sim algo que você associe a um momento de lazer e que te faça ter boas recordações da pessoa que te presenteou, tipo um [imagine o melhor presente que você já ganhou e complete a frase com ele]. O vale presente não combina com isso, não é?! Porque se o presente é algo que a pessoa não compra, o que nos leva a acreditar que só porque damos um vale presente ela irá comprar por nós!? Bobo né!? Seguindo esse raciocínio faz sentido não ser tão legal presentear com puro e simples dinheiro.

Depois penso mais sobre o assunto. Na verdade eu só queria dizer que o meu presente do amigo secreto foi realmente um presente. Ganhei um CD do Linkin Park. E é exatamente um presente, segundo a definição que eu aceito como correta. CD é algo que eu quero, é divertido, mas nunca compro, sabe!? E a mocinha que me deu acertou em cheio. Em cheio!


Lembro do meu post do ano passado sobre o natal. Acho que o desse ano pode ser um pouco mais animado, afinal estou livre de aborrecimentos, eu acho. Preocupações? Talvez.

Acho que falei demais sobre presentes. Vou deixar os próximos assuntos para outro dia.

Um comentário:

Nu disse...

que amigo secreto mais louco. como é que perdem seu papel? assim só dando vale presente mesmo.
foi engraçado como este ano não participei de amigo secreto algum. sempre dava alguma coisa errada com o sorteio.