segunda-feira, março 21

Um momento e um sentimento

Já tinha ido para a cama me deitar, colocado o celular, que me parece mais um relógio, para despertar... quis vim aqui e compartilhar um momento do meu dia e um sentimento.

Em algum momento entre 0h e 1h do dia primeiro de janeiro de 2009 estava aqui cuidando da minha vida, navegando pela Internet, como uma pessoa moderna, e um pouco incomodado com a barulheira lá de fora (sabem o motivo do barulho, não?). Pois é, e achei que não haveriam tantas pessoas fazendo o mesmo que eu naquele momento, afinal todo mundo que conhecia, com exceção da rê (para quem não sabe é a mãe), estavam bebendo, festejando ou algo assim. E para a minha surpresa surge uma garota nova na minha vida. Tive que ser criativo para não deixá-la ir embora e consegui. Ela ficou. Um tempo depois contei o que fiz, mas não interessa agora. Conversa vai, conversa vem e descobri que ela é a pessoa mais parecida comigo que já conheci por aí, e não digo isso como uma coisa negativa. O melhor: é uma mulher. E é inteligente. E é bonita. E é viciada em Poker, eu acho, mas todos têm um problema. O que eu mais gosto nela é sua habilidade de conseguir transformar nossas conversas em envolventes e inteligente discussões sobre um assunto atual e muito interessante. E essa é uma habilidade rara entre meus conhecidos (muito rara. Para você ter idéia fui falar com uma guria que não falava há uns bons meses, talvez uns 3. Em menos de 5 minutos estávamos atualizados e não tinha mais conversa), o que me deixa fascinado. Sozinho não consigo descrever o quanto ela consegue me envolver em, eu não sei, 30 segundos de conversa. Só que como nem tudo é perfeito, ela tem um problema, ou melhor, eu tenho um problema. Ela parece não conseguir me dar muita atenção, embora quando dê fico satisfeito por dias. Bom, não satisfeito, mas com aquela sensação de "quero mais, mas se for demais posso explodir". Como brigadeiro em festa de criança. Depois de comer uns 414 você resolve parar porque, mesmo sendo muito bom aquele negócio, você vai explodir se não parar. É assim. Bom, sou fraco e já devem ter percebido isso, então deixei essas conversas de lado por um tempo. Tentei voltar (não resisti), voltei e parei novamente. Eu queria continuar inteiro. Enfim, o tempo passou e hoje ela apareceu aqui de novo, por isso toquei no assunto. E hoje não foi a melhor conversa que já tivemos, claro, mas ainda assim estou com aquela mesma sensação que sempre tenho depois de falar com ela. Coisa doida essa.

Sabe que quando eu levantei da minha cama para escrever isso aqui, tinha algo na cabeça. Aí pensei "só falta escolher a trilha sonora perfeita". Tinha pensado em Los Hermanos, mas já tinha ouvido muito antes de ir deitar. Pensei em Keane e me lembrei de Lenny Kravitz. Alguns minutos atrás, antes da revisão, pensei "nossa, levantei pensando numa coisa e escrevi outra completamente diferente". Acho que a demora para escolher a música me atrapalhou. Estava pensando nela, obviamente, quando estava lá deitado e recordava de todas as conversas que consigo lembrar que tivemos. E aí fiquei cheio de bons sentimentos, saudades e boas lembranças, só para começar bem a semana. E aí vim aqui para tentar colocar em palavras que outras pessoas possam entender toda a emoção que sinto ao falar com ela, mas falhei. Ou não, talvez toda essa coisa melosa que escrevi aí em cima deixe você, leitor, perceber o que quero dizer, mas não possuo as habilidades necessárias. Aliás eu preciso parar de ver certo seriado que estou muito "frutinha". :D

Ela não passa por aqui, eu acho. Se eu tiver coragem, mando o link para ela via Facebook.

Fiquem com Deus (ou com vocês mesmos)!

sexta-feira, março 11

Mulheres novamente e água

Olha só que bacana, não faz tanto tempo desde a última vez. É que hoje pela manhã vi algo curioso e quero compartilhar. Não é nada absolutamente fora do comum ou que você não tenha visto por aí, mas eu quero fazer um comentário. Posso?

Obrigado!

Quando estava indo para o trabalho apareceu no meu caminho uma moça. Deve ser nova, lá pelos seus vinte e poucos anos. Ela estava de costas, logos cabelos negros. Ela deu uma olhadinha para trás, em certo momento desistiu do percurso e eu pude ver a outra face. Nada de mais por enquanto, mas o detalhe é que estava vestindo um... eu não sei bem o nome, mas era um traje bem simples. Simples mesmo e quase conservador. Cobria tudo, exceto as pernas da moça e foi esse detalhe que fez a diferença. Veja bem, encontro mulheres extremamente atraentes todos os dias pelo meu caminho. Uns três ou quatro dão uma olhadinha rápida e pronto, ninguém toca no assunto. Estas vestem jeans ou roupas mais "formais" e desfilam elegantemente pelas ruas desta quente cidade. Isso já alegra o meu dia, tenha certeza. Já a de hoje fez com que absolutamente todos os homens pelo caminho se virassem para olhar..... suas pernas (aliás nem somente homens, vi umas 3 mulheres que olharam também, duas delas tinham certos atributos que homens superficiais iriam achar bem interessantes (em termos simples, elas eram gostosas)). Era só isso que estava de fora. Claro que eu dei uma espiada também, mas garanto que não foi pelas pernas. E os caras não se limitaram a olhar, não. Não, alguns buzinaram, um motorista de ônibus poderia ter causado um acidente, um rapaz numa borracharia começou a contar de suas preferências sexuais para o colega... enfim, é incrível como um punhado de pele exposta consegue causar tanto movimento num pedaço cheio de gente na cidade. Disse o sujeito da borracharia, entre outras coisas, que gosta de mulheres com as pernas lisinhas. Lembrei-me de uma vez que li numa revista um sujeito (acho que escritor) que dizia que gostava que sua mulher não usasse desodorantes, gostava é do cheiro de mulher trabalhadora mesmo.

Olha, tentei uma postagem mais interessante (achei as frases aí de cima meio sem emoção), mas não consegui. Trabalhei bastante hoje, estou cansado e só quero continuar vendo Seinfeld, falando com a Melissa ( ;) ) e dormir mais tarde. Ah, e ir ao cinema amanhã, hehe.

Por falar em Seinfeld, peguei aquele episódio novamente. Aquele que ele fala da chuva. É interessante, pois já está chovendo de novo (estou falando sério). Ele diz, com suas palavras, que todos nós estamos sempre envolvidos com água. Pagamos para tê-la em casa, tomamos banho, nadamos, vamos para a praia, carregamos garrafas de água por aí, nosso corpo tem um monte de água por tudo que é canto, mas quando chove ficamos com medo! Adoramos a água, mas quando ela cai do céu é a pior coisa do mundo :D hehe. Não sei como é com todo mundo, mas meu problema com chuva é que eu detesto me molhar vestido. É só isso. Eu poderia andar desnudo por aí, mas existem leis por aí, sabe!? hehe

Fiquem com Deus!

segunda-feira, março 7

Preguiça e Fome

Quanta vergonha. Vi os números de fevereiro e, bom, não é porque é o mes mais curto, compreende?! Acho que é falta de vergonha mesmo. Hehe, não me julguem, já faço bastante isso.

Comecei um post no meio da semana passada, falei sobre alguns assuntos, mas não me agradaram. Não pude fazer um trabalho razoável e como ele já tinha ficado grande, achei que não deveria fazer você perder o seu tempo lendo aquilo. Iria me sentir mal, compreende!? Talvez volte nele algum dia. O bom da Google é que ela salva tudo.

Tenho umas duas coisas aqui para pensar e digitar ao mesmo tempo. Não sei se vou seguir em frente com ambas, mas vou tentar. Espero que você se divirta (é, é você mesmo).

Estava aqui cuidando da minha vida como sempre e de repente me surge alguém perguntando o endereço do meu blog (esse aqui). Não havia nada de novo, e eu avisei. Me senti desconfortável, afinal ela já havia lido o anterior e disse coisas boas. Gosto quando dizem coisas boas. Por que não tenho nada de novo para oferecer? Isso me fez voltar a pensar em algo que já havia pensado algumas vezes pela tarde. Voltei ao Linux por problemas de memória e mudei o wallpaper. Não sei descrever exatamente como é a figura que coloquei da forma que ela é para mim, mas me lembrou meus tempos mais jovens, bem mais jovens. Algo em torno de 13 ou 14 anos atrás. Talvez mais. Me fez lembrar do céu, dos prédios, dos carros que eu via quando andava pela rua, acompanhado da Rê, é claro. E realmente olhava para todas estas coisas. Todas elas. E  esta figura me lembrou o céu daquela epoca. O céu era diferente. Era bonito, tinha cores engraçadas, cores calmas. Talvez o céu continua o mesmo, quem mudou fui eu. Desviei do assunto. Essa semana começou essa coisa de chover todo dia, todo o tempo. Conversei com alguém a respeito e concordamos que chuva boa é aquela que cai quando estamos na cama e o som dela atingindo nossos telhados, e os telhados dos vizinhos, e os carros, os baldes e o que mais estiver entre o céu e o chão, é algo atrativo, convidativo, até emocionante. E aí lembrei daqueles tempos bons novamente, os mesmos 13 ou 14 anos atrás. Chovia, eu ficava dentro de casa, talvez com um livro cheio de figuras e olhava pela janela para ver como a água levava as coisas embora, e alguns aventureiros com guarda-chuvas. Era bobo naquela epoca, talvez seja até hoje. Quando percebo que hoje ainda gosto disso, mas acabo não vivendo me faz ter uma espécie de desgosto de mim mesmo. Me ocupo com vidas falsas, criadas para o meu entretenimento, e me esqueço que a minha está por aqui e que devo dar mais atenção para ela. E quando percebo já perdi a chance, ou parece que sim, e a fadiga (melhor dizer preguiça) não me deixa fazer mais nada. Isso me deixa muito aborrecido, mas aparentemente não o suficiente para me fazer mudar.

Devo avisar que posso estar meloso hoje, andei vendo filmes e seriados que aparentemente não deveria ter visto, então... bom, você pode parar quando quiser, eu não vou te culpar, sério mesmo. Tire um tempo para você.

Ontem, lá pelas 23h, terminei meu banho, fui para a intimidade da minha cama, que me compreende. Lá, depois de alguns segundos, pensei em algo para escrever aqui finalmente, mas fiquei com preguiça de ligar o computador então deixei por isso mesmo. Acordei hoje de manhã com tantas coisas para fazer que perdi a vontade de tentar colocar aqui, mas acho que voltou. Não sei como isso começa, como termina, como é o meio. É um assunto complicado. Sei que no meio do dia, ou da noite, quem sabe da manhã, tudo que consigo ver é um saco vazio. Com o tempo fui perdendo, ao menos é o que percebo, aquela habilidade especial de sentir certos, bem, sentimentos. Talvez a habilidade de identificá-los, quem sabe. Algo não está mais aqui e é o que sei. Alguns anos atrás disse para alguém que não poderia dizer exatamente o que sentia, pois não sabia se era real ou se apenas imaginava como era. Era uma coisa que já tinha me passado pela cabeça várias vezes antes da ocasião onde foi preciso oferecer tal explicação, mas não torna aquela momento em particular menos confuso para mim. Aliás todos os momentos que se relacionam com aquele assunto. Acho que nunca senti de verdade, e talvez esse seja o problema. Ou talvez nunca soube que sentia, o que é outro problema. Para ilustrar um pouco o que quero dizer, imagine o seguinte: você nasce e desde o seu primeiro segundo nesse mundo nunca, digo nunca, teve fome. Fome mesmo, não vontade de comer. De repente você conhece alguém que sente fome de verdade, ou melhor, você passa por uma situação qualquer que te faz sentir fome. Muita fome. E você percebe que o que você pensava ser fome até então, não era nada. Não sei se fui feliz no meu exemplo, pois de acordo com ele eu estaria com fome. Mas não estou, este é o caso. Eu sei o que é a fome. Sei como ela deveria se apresentar para mim, qual e a sensação, mas não provei ainda. Não testei. Não consigo ser claro sobre esses assuntos, não tanto quanto sou sobre bolinhas de papel com formatos suspeitos ou as benditas teclas 6 dos telefones domésticos. É uma área mais complicada, justamente por não saber se eu sei do que estou falando ou não. Aliás não sei nem se posso esperar que alguém entenda o que estou querendo apresentar da maneira que quero apresentar, mas acho que é o melhor que posso fazer. Gosto de incentivar a imaginação das pessoas e deixar que pensem o que quiserem, mas às vezes, só às vezes, gostaria que experimentassem minha visão, meu tato, meu paladar, minha audição... Mas isso é impossível e é o que torna cada vida peculiar e interessante.

Obrigado!

Acho que não foi bem o que queria, mas está melhor do que aquele que abandonei e melhor que o nada. Não é!?