domingo, maio 13

Pode me chamar de fresco!

Estive conversando sobre meu relacionamento com a comida com uma guria na sexta-feira. Tudo começou quando ela me disse onde eu poderia conseguir alguns bis (e agora percebi que nem fui atrás deles). Contei sobre aquele caso que tive com o bis há alguns meses. De repente estávamos discutindo o porque de eu não comer certas coisas. Veja só, um bis como este da foto não tenho coragem de comer. Você tem? Paramos de comprar bis aqui em casa. Eventualmente a Rê compra ouro branco (percebi também que falei o nome errado para a guria). Gosto até, só que andei percebendo que a "casca" dele (aquela parte branca de chocolate) vem com algumas manchas esbranquiçadas (acho que é a primeira vez que escrevo essa palavra na vida). Não sei o que diabos são aquelas manchas, mas é muito desconfortável olhar para elas. Como tenho certa dificuldade em  resistir a doces, acabo não querendo olhar pra eles e como distraidamente, rs.

Chegamos ao arroz. A Rê sempre gostou de por cebola no arroz. Eu gosto de cebola. Gosto dela na pizza, na salada... No arroz não. Ela fica lisa, molenga... Uma coisa esquisita se arrastando na minha língua. É uma sensação muito estranha, então não como. Depois de uns 15 anos (talvez mais)  reclamando sobre isso, a Rê resolveu me ouvir e agora ela trocou a cebola pelo alho. Este não fica escorregadio e liso na minha lingua. Esse é legal :)

Outro prato que nunca me agradou é um muito popular nas escolas (ao menos nas que frequentei): macarrão com arroz (e talvez uma folha de alface e uma bolota de carne). Eu não consigo misturar arroz com macarrão (lasanha e outra massa qualquer). É muito estranho. Muito estranho. Imagina aquele macarrão comprido (ou aquele "parafuso") na sua boca e de repente um treco miudinho com uma "textura" diferente no meio... Cara, que esquisito. E tem algo de muito perturbador no macarrão dessas escolas (novamente as que frequentei). O molho tem um cheiro característico. É diferente de qualquer outro molho. É inexplicável. Nunca consegui comer comida nenhuma em escola nenhuma. Simples assim. Aliás dificilmente como comida fora de casa. Só o arroz da Rê é bom, só o molho da Rê é bom, só a couve-flor da Rê é boa :)

A guria em questão me contou sobre uma viagem que fez certa vez. Foi para um lugar que não tem (acredite se quiser) leite condensado ( ! ). Dá para acreditar? Como eles fazem doce? Brigadeiro, meu Deus! Esse papo de leite condensado nos levou ao fato de eu não gostar de pudim. Sabe, o negócio é que eu gosto de coisas consistentes. Aparte de cima do pudim, que segundo a Rê é a melhor, é diferente de todo o resto. É estranho. E a parte de baixo também. Tem umas bolhas de ar.. Não é bem isso, mas a parte do meio parece mais consistente, mais homogênea. Aí vem a parte de baixo diferente e me... bom, você entendeu. Voltando a viagem da guria, ela esteve numa situação complicada. O café da manhã que lhe ofereciam era miojo picado (sem o tempeiro e a água) no leite. Imagine aquele macarraozinho miúdo, molenga no meio do seu leite. Como deve ser desagradável.

Bom, chega de falar de comida. É que achei que você precisava saber disso, hehe. Pode me chamar de fresco ;)

Ei, alguém anda ouvindo as músicas? Vou parar, heim!

Essas aqui não são exatamente novas, mas são bacanas :)




Dessa vez sem música inteira. É que no grooveshark tava uma porcaria :|

segunda-feira, maio 7

Foco e relacionamentos

Estou ficando com problemas para focar meus pensamentos. Deito na minha cama, começo a pensar em algo e de repente estou pensando em outra completamente diferente. E esse de repente não é dali 20 minutos, quando o assunto original já perdeu o seu charme. Não! É algo que acontece em menos de um minuto, acho (nunca deu para contar). Fico cheio de coisas não resolvidas para a noite posterior. Esqueço também. Chato isso.

Outro dia estava conversando com uma guria sobre professores. Sempre disse para todo mundo que mantenho uma relação estritamente profissional com os meus. Desde a primeira série. Na quarta não era muito saudável. Eu detestava aquela mulher. Acho que a que mais detestei na minha vida acadêmica. Quem olhar meu Facebook agora irá encontrar, entretanto, uns três ou quatro professores lá. Estou ficando mole com o tempo? Haha! Eles são bons, apareceram ali e não consegui deixar pra lá. Bom, como o Facebook não estava presente na minha época de escola... Enfim, esse não é o assunto aqui (vê como me distraio fácil?). A questão são relacionamentos. Acho uma má ideia ter dois ou mais tipos de relacionamento com as pessoas. Não acho conveniente ser amigo do barbeiro ou do caixa do supermercado. Acho que dizer esse tipo de coisa pode parecer errado aos mais politicamente corretos ou aqueles que são amigos de todo mundo. Não me entendam mal, não tem nada de errado em ser amigo do caixa do supermercado. O meu problema com isso é quando há um conflito. Quando um desses relacionamentos causa um desentendimento entre as pessoas e o outro não, a coisa fica bem estranha. Nem sempre dá para separar. As coisas podem ficar feias. Pense, por exemplo, num juiz julgando a sua mãe ou irmã. Não sei se isso é permitido, mas e se for... bem, como fica?
É por isso que tento manter minha vida com certa organização. Os colegas de trabalho são colegas de trabalho, os caixas de supermercado são caixas de supermercado e os barbeiros são barbeiros. É evidente que nem sempre é tudo tão preto no branco. Em  alguns momentos temos um cinza aí no meio e alguns desses cinzas me causam problemas. Outros, claro, não. Gosto mais desses.

Acho que eu devia ter pensado um pouco mais nessa última parte do post. Mas quer saber? Você já deveria saber a essa altura do campeonato que eu sou uma pessoa difícil. E se você é novo por aqui já está avisado!

Bom, ninguém falou se ouviu/gostou das músicas do post anterior. Bom, mas sigo firme e forte e aqui vão mais músicas. Isso fez maravilhas com a minha agitada sexta-feira :)