segunda-feira, outubro 25

Liberdade?

Eu já sabia que o tal Tiririca tinha ganhado, teve aquela quantidade exageradamente absurda de votos, mas só ontem eu pensei no assunto. Não por muito tempo, porque achei difícil demais conviver com isso. Será que ninguém que tem o PODER na mão percebeu que isso é muito errado? Cara, o que há com o mundo!? O que há com o Brasil, para ser mais preciso. Como...

Certa vez vi num episódio de Boston Legal um caso em que uma mocinha com seus 16, se não me engano, que votou ilegalmente (ela não poderia pela pouca idade), foi parar no tribunal. Foi errado, mas um dos argumentos da defesa dela é que deixamos qualquer um votar. Qualquer um mesmo, menos os jovens, mesmo que estes estejam mais preparados intelectualmente que os mais velhos. Disseram que grande parte dos jovens com idade para votar trocariam seu voto por iPods. Lá o voto não é obrigatório. Aqui é. Aqui é e vira essa bagunça. Eu sei que é legal falar por aí que no Brasil sim todo mundo participa da escolha do presidente, dos governadores e tal, mas... até onde isso vale a pena?

Dizem que é errado, mas eu não me meto com isso. Eu não entendo, eu não quero saber. É como disse aquele sujeito no filme 60 segundos. "Eu não sei nadar. Então o que é que eu faço? Não meto meu rabo numa piscina". Eu sou assim. Não sei nadar e não quero aprender, então por que me forçar a entrar na água e acabar com a diversão de todo mundo!? Claro que esse não é todo o problema, mas já é parte dele. Eu tenho certeza que a maioria dessas pessoas que votou naquele sujeito sem graça não iria levantar a bunda do sofá no meio do domingo pra enfrentar fila só para digitiar uns números ali na tal urna.

Liberdade. Acho que o negócio é liberdade, não é!? Pelo pouco que sei, se você sabe ler e escrever já pode se candidatar. É assim que funciona. Ganhar é outra história, mas se concorrer tem chances como todo mundo. Não é errado? Veja empresas como a Apple, a HP, o Carrefour ou até mesmo o SBT. Não sei exatamente como funciona, mas para chegar ao comando de uma dessas não basta levantar a mão, falar que quer mandar e concorrer a uma eleição. Ninguém vai botar o porteiro no topo, vai!? Deve ter um motivo para as empresas fazerem desse jeito. Não estou dizendo que isso é o esquema que tem que funcionar numa cidade, estado ou país, mas cá entre nós, um pouco mais de critérios seria bom, heim?!

Acho que no fim o brasileiro gosta de ficar na merda e reclamar que está na merda. Reclamar é bom, faz parte, une as pessoas. Uma pessoa apenas reclamando é chata, quando são vários viram amigos, grupos e fazem festinhas, bagunça, confraternizações... No fim reclamar é bem divertido.

Eu não sei porque estou falando disso hoje, mas é que só de pensar nesse tal de Tiririca eu fico bastante revoltado. E nos tiriricas da vida. Ouvi em algum lugar coisas sobre um tal de Agnaldo que queria mudar o nome de alguma coisa bacana em São Paulo para Michael Jackson, não era!?

Que se foda essa liberdade, meu amigo. Que se foda mesmo, e bem gostoso!

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Consegui fazer aquela coisa diferente, a que planejei. Aliás, não planejei, planei só que seria diferente.

Eu acho inacreditável a persistência que tenho de me apegar ao tal passado, ao que já foi. Eu olho para trás e fico como um tolo tentando, de alguma forma, resolver questões difíceis, mal planejadas e completamente...

Até vi uma cópia exagerada minha, como num espelho um tanto especial. Eu vi o que me diziam que eu insistia em não enxergar, mas de todo modo minha cópia saiu-se bem. Melhor que eu, pelo menos. E continuo, por conseqüência, encarando o que aconteceu, tentando mudar. Talvez eu só estivesse confuso, o que eu duvido. Mas será que faria diferença? Ter feito outra coisa. Será que, se eu pudesse, eu conseguiria fazer algo diferente? Sempre preguei que algo imutável dentro de mim é justamente o fazer apenas o que acho certo, independente do que consideram moral ou correto, segundo as tradições. Eu costumo, então, fazer as coisas do jeito que acho que tenho que fazer, então por que faria diferente? Não sei se faria. Bem, posso estar mais sábio agora, não posso? Justamente por gostar de me apegar à razão, estou confortável em dizer que posso mudar de opinião se uma nova lógica me é apresentada, que seja, de alguma maneira, mais sensata que a minha até então verdade.

Existem coisas nesse mundo que não entendo, coisas nestas pessoas, em particular, que simplesmente não parece ter um... um sentido, algo que eu possa entender e...

Está acabando!

quarta-feira, outubro 20

63

Acho que já faz um tempinho, e preciso produzir mais...

Sono absurdo, para variar, mas acho que esse não é um assunto interessante, então pularei.

TCC
Também não é um assunto interessante, já que está atrasado, meio problemático, mas o prazo de entrega é em menos de duas semanas, então em pouco tempo esse terror acaba.

Hoje fui numa entrevista de emprego, numa agência bem bacana. Gostei de lá. Já tinha visto as fotos do local no Flickr, achei acolhedor e o fato de só haverem Macs me deixou bem animado. O máximo que vi de diferente era uma camera Polaroid e um TV enorme da LG. Conversamos por bastante tempo e parece que correu bem. Estou até um pouco esperançoso, mas vamos ver como vai. Sei que o lugar é bem legal. 13° andar do prédio, você entra na sala e já tem uma vista incrível, com janelas grandes e posicinadas justamente na frente da porta. Gostei. O pessoal de lá parece ser gente boa também. Não que eu tenha a habilidade de detectar isso nas pessoas... por isso eu disse que parece, então não me chateie.

Estava voltando há pouco da faculdade, e uns quarteirões ali para baixo um sujeito num, até onde me lembro, Fiesta cinza buzinou e ofereceu carona. haha, essas coisas que acontecem.

Pensei sobre responsabilidades na volta, depois de ser abordado pelo sujeito e dispensá-lo com certo traquejo. Na verdade não foi exatamente sobre responsabilidade, foi mais sobre minha infancia e os impactos que certas atitudes da minha mãe tiveram na minha vida moderna. Coisas que somente poderei explicar num consultório de um psicólogo (mas não precisarei de bonecos, haha).

Preciso acertas minhas finanças!

Fique com Deus

quinta-feira, outubro 14

Filme foda [animado]

Vou dizer uma coisa. Não pensei que fosse aparecer por aqui tão cedo, mas precisei. Falei de filmes ontem, falei do que eu queria mesmo ver e resolvi aparecer só para dizer que... vi!

Inglourious Basterds!

Infelizmente, mesmo indo dormir mais cedo ontem, continuo com um sono gigante e perdi algumas coisas do filme, acredito. Mesmo assim.... mesmo assim... Vou até fazer uma cópia de segurança, só para garantir.
A gente gosta mesmo de violencia, não é!? Menos quando é com a gente :|

Bom, era só isso mesmo. Próxima parada: Tropa de Elite II!

quarta-feira, outubro 13

muitosonoparaumtítulocriativo=|

Estou com muito, muito sono. Muito mesmo, então não espere nada de muito divertido, ok!?
Mas nem é por isso que vim aqui. É que faz tempo mesmo. O bom de não ter muita novidade é que os posts, quando saem, são menores.

A novidade é que não fui convidado a participar do segundo turno das eleições. É uma pena, eu até estava gostando da idéia. É uma coisa diferente para fazer... só de onda, como diria o Bruno.

Por falar nisso, vi "Inimigos Públicos" esse fim de semana. Ótimo filme. Muito bom mesmo. Na verdade eu gostaria de não tê-lo visto só para ter a oportunidade de ver de novo e sentir toda aquela emoção! Mas eu não fui à locadora por ele, só o vi ali por cima. Queria mesmo o "Syiriana" e, principalmente, o "Bastardos Inglórios". Substituí, nessa ocasião, o outro por "Conduta de Risco". É bom também, mas descobri que já tinha visto. Mas quando vi foi na TV e eu estava fazendo outras coisas, não havia compreendido bem a história. Agora eu entendi direitinho.

Eu gosto dos filmes do George Clooney. São bons. Sempre que os vejo me lembro dos "onze do Ocean". E aqueles sim são bons filmes. Não são os melhores que já vi? Me lembram o "Vida Bandida". Só que este é mais simples. Simples, porém sensacional também. Com aquele rapaz do "Duro de Matar" - estou com preguiça de procurar o nome. Queria ver mais filmes. São tão bons, alguns.

O Download do 4x07 de House terminou e eu vou dormir, finalmente. Não vou ver, mas já estava no meio do download, não é mesmo?!

segunda-feira, outubro 4

Fim das eleições...

Eleições. Finalmente acabaram e meu trabalho com ela também.

Tentei fazer este post mais cedo, na hora do meu almoço, mas era tão pouco tempo e estava com tanta fome que não consegui. Depois, quando estava voltando para casa após o encerramento de todo o evento encontrei uma amiga, que me levou para a casa dela, e a irmã chegou e ficamos lá cuidando das nossas vidas até agora. Mas não é bem sobre isso que quero escrever hoje. Na verdade vou colocar alguns pensamentos que tive através do dia.

Sabe do que eu não gosto? De pessoas que tentam criar uma falsa intimidade comigo. Pior é quando elas não se saem bem com isso. Eu não estava a fim de muito papo e a moça pergunta "você estuda?". Respondi um semi-simpático "estudo" e ela ficou muda. Depois perguntou minha idade e disse que é a maioridade (??). Perguntou do meu signo. Esse foi o ponto. Quem disse a certas mulheres que a melhor maneira de puxar conversa com um homem é perguntando o signo dele?! Sério, signo!?

Quando estava lá cumprindo meu dever estava acompanhado de mais 3 mulheres (uma aparentando uns 50 e tantos, outra 40 e tantos e outra 30 e tantos) e um homem, o tal presidente. Num momento qualquer a mulher mais velha e a mais nova começaram a falar da profissão da mais velha. Aparentemente ela é professora. A mais nova disse algo como "nossa, eu não sirvo para ser professora não. Tem que ter muita paciência, não é?", A mais velha respondeu "ahh, muita paciência, mais muita paciência mesmo". A mais nova retrucou "Por isso que eu acho que o salário dos professores tem que subir mesmo e ser bem alto". Ok foi uma conversa bastante comum até aqui, mas vamos aos pontos mais interessantes. Primeiramente, por que os professores necessariamente têm que ter uma atenção especial com relação aos salários? Por que só eles? Por que não os lixeiros, pedreiros, taxistas, atendentes de telemarketing, técnicos em informática, pintores, motoristas, varredores, faxineiras, diaristas, cozinheiros, recepcionistas, massagistas, profissionais do sexo, dentistas, policiais, cabeleireiros, manicures etc.? Por que somente os professores? E o que aquela moça fazia da vida afinal? Deve ganhar bem, não é? Eu não sou contra aumento de salários para ninguém, exceto jogadores de futebol que não fazem bosta nenhuma e atores que, apesar de eu gostar bastante de alguns, também não necessariamente ganham o justo pelo que fazem, comparando com o que os "meros mortais" fazem no seu dia-a-dia. Mas voltando ao assunto, o que me deixou puto com aquela conversa toda era a tal professora. Assim, eu não tenho nada contra idosos (exceto o fato de que a maioria deles (ao menos dos pobres) são porcos (principalmente os homens)), mas acho que, em qualquer profissão, quando as pessoas começam a perder a sua cognição, começam a mostrar que estão.... sabe!? Senis (é assim que escreve?), devem parar imediatamente. São muito prejudiciais. Eu já tive professores na escola pública excelentes. Excelentes mesmo, como a [esqueci o nome, mas acho que é algo com M ou L] de Língua Portuguesa no ensino médio, a Karina, de Matemática no ensino fundamental, a Deise de História no ensino médio, a Maximínia de ciências no ensino fundamental.... Mas tem muitos que são uns cocozões, então não me venha falar que o problema são salários, pois todos eles tinham carro e não pareciam passarem por grandes dificuldades financeiras. Eu tenho problemas com professores que não gostam do que fazem e dos que estão dando aulas do mesmo jeito há 70 anos e estão senis. Essa professora que ficou o dia todo comigo é uma dessas. Uma capacidade incrível de se perder numa lista de nomes ordenados alfabeticamente, de não conseguir digitar alguns números num teclado numérico, de prestar atenção em coisas que não são de sua conta, de conseguir conter seu impulso em fofocar e fofocar.

Descobri também que nesse bairro até existem mulheres bonitas, realmente bonitas. Vi algumas hoje. Não são tantas assim, mas elas são muito boas. Uma delas, inclusive, apesar de nem ser particularmente bonita, me deixou tão perturbado por um tempo que irá povoar meus devaneios mais moralmente repreensíveis e de teor erótico tão forte por meses. Uma outra, que era uma bela jovem de seus 20 anos estava ali toda assanhada do outro lado do corredor olhando pra mim, mas sabe como é com o trabalho, né!? Ela acabou indo embora e eu fiquei por lá... Mas haverá segundo turno (ou não)... Vou começar a ir mais até o supermercado, hehe.

O presidente da mesa era um "pseudolider". Não fui com a cara daquele sujeito folgado, tentando ser amigo de todo mundo. Mas estou simpático esses dias.

Nesse bairro tem gente velha, heim?! E eu fiquei na seção que mais tinha velhos. Quando finalmente fui votar fui à seção dos jovens. Na entrada já dei de cara com duas garotas lindas. Uma delas eu já vi circulando por essas ruas aqui em volta varias vezes. A outra eu nunca vi, mas...

Acho que já escrevi demais. Não revisei completamente o texto, então perdoe-me pelos erros que você encontrou.

Ah, falando nisso... Outro dia vi num dos blogs que leio uma parada de "movimento pró excesso de pelos". Algo como mulheres pararem de se depilar. Lembro que li numa revista uma vez sobre um escritor que não gostava que sua mulher tomasse banho e gostava de trepar com ela depois de um dia cheio de trabalho duro, quando ela estava com cheiro de mulher trabalhadora ou algo assim. Culturalmente não estamos prontos pra isso, não é?! Mulheres peludas e cheirosas (veja bem que eu disse cheirosas, e não perfumadas). Eu, sinceramente, não tenho nada contra uma mulher que tenha lá seus pelos pelo corpo. Na verdade, em certas áreas eu acho até charmoso, mas eu sou estranho. Nada de exageros também, claro, mas eu não sou preconceituoso. Já contra o cheiro de mulher trabalhadora eu já sou meio chato. Eu sei, eu sei, é natural, assim como o semem (livro de receitas que a moça do blog legal postou outro dia (:P)).


Cara, acho que eu realmente escrevi muito aqui hoje.

sexta-feira, outubro 1

100 dias!

Agora é oficial!
Eu não quis perder tempo, então entrei em casa, abri meu player de música, coloquei Marcelo D2 - Acústico MTV pra tocar e abri meu browser para botar alguma coisa aqui. Resolvi começar dizendo que faltam 100 dias, de acordo com a conta do pessoal. Confio neles ;)

Não costumo participar de bagunça, aglomerações e algazarras, mas... 100 dias, não é!? Dizem que é pra isso. Fui. Me incentivaram a coisas malvadas. Mas foi divertido, divertido.

De acordo com a caixinha o vício causa tristeza e dor. Bom, eu não estou triste no momento, nem sentindo dor. Estou com os ouvidos meio "pouco sensíveis" pela algazarra, acredito que com o pensamento um tantinho alterado. Quer saber? Quando voltei estava diferente. Achei que eu fosse cair, mas foi tão pouco e tão pouco de novo. Mas é coisa de costume.

Começou com alguém agarrando minha mochila, não me deixando ir embora. Depois houve um pequeno desafio, não acreditam que eu seja capaz de fazer umas coisas. Sabe como é. Me lembrei que anos atrás, anos e mais anos, fui convidado a experimentar, como diz a propaganda da cerveja, e eu fui em frente. Foi estranho, mas nada como uma coisa nova. Mas faz realmente muito tempo, era novo e ingenuo. Agora não fui nem convidado, e sim desafiado. Sabe como é, desafios são mais sérios - ou mais desafiadores, depende do ponto de vista. Fui em frente também. Foram entrando na dança. Eu entrei, por que não!?

Mas tem que sair algo de bom. Bom, chego a dizer que estou alegre no momento, contrariando a caixinha. Isso é o algo bom, não!? Mas pensei, no caminho pra casa, que eu poderia ficar mais esclarecido. Esses dias tive problemas. Muitos problemas, então as palavras não saíam. Será que com uma dose de pseudotristeza não muda um pouco!?

Época de TCC também. Metodologia científica. Haha, vou parar por aqui, pois estou ficando com medo das minhas possíveis conclusões que estão tentando aparecer.



Eleições domingo. Fui convidado a participar do processo. Não simplesmente como eleitor, mas como mesário. Estou feliz com isso? Não. Mas já que me convidaram, vamos ver... Ao menos tenho o sábado do Senhor - não, não acredito no Senhor, mas isso deve fazer sentido pra alguém.

FikComDeus!