quinta-feira, novembro 25

Aeeee

Finalmente a última prova (a não ser que fique de exame, claro). UaU. O próximo ano vai ser realmente cheio de novidades. Trabalho novo (já estou deixando tudo em ordem no atual para a próxima pessoa que tocar no meu código), cursos novos, conhecimentos novos... Queria tanto resolver aquela coisa da cidade nova.

segunda-feira, novembro 22

Férias!

"O peixe-babel", disse O Guia do Mochileiro das Galáxias, baixinho, "é pequeno, amarelo e semelhante a uma sanguessuga, e é provavelmente a criatura mais estranha em todo o Universo. Alimenta-se de energia mental, não daquele que o hospeda, mas das criaturas ao redor dele. Absorve todas as freqüências mentais inconscientes desta energia mental e se alimenta delas, e depois expele na mente de seu hospedeiro uma matriz telepática formada pela combinação das freqüências mentais conscientes com os impulsos nervosos captados dos centros cerebrais responsáveis pela fala do cérebro que os emitiu. Na prática, o efeito disto é o seguinte: se você introduz no ouvido um peixe-babel, você compreende imediatamente tudo o que lhe for dito em qualquer língua. Os padrões sonoros que você ouve decodificam a matriz de energia mental que o seu peixe-babel transmitiu para sua mente. 
"Ora, seria uma coincidência tão absurdamente improvável que um ser tão estonteantemente útil viesse a surgir por acaso, por meio da evolução das espécies, que alguns pensadores vêem no peixe-babel a prova definitiva da inexistência de Deus. 
"O raciocínio é mais ou menos o seguinte: 'Recuso-me a provar que eu existo', diz Deus, 'pois a prova nega a fé, e sem fé não sou nada.' 
"Diz o homem: 'Mas o peixe-babel é uma tremenda bandeira, não é? Ele não poderia ter evoluído por acaso. Ele prova que você existe, e portanto, conforme o que você mesmo disse, você não existe. QED*.' 
*Do latim quod emt demonstrandum (como queremos demonstrar). (N.T.) 
"Então Deus diz: 'Ih, não é que eu não tinha pensado nisso?' E imediatamente desaparece, numa nuvenzinha de lógica. 
"'Puxa, como foi fácil', diz o homem, e resolve aproveitar e provar que o preto é branco, mas é atropelado ao atravessar fora da faixa de pedestres. 
"A maioria dos teólogos acha que este argumento é uma asneira, mas foi com base nela que Oolon Colluphid fez uma fortuna, usando-a como tema central de seu best-seller Sai Dessa, Deus. 
"Enquanto isso, o pobre peixe-babel, por derrubar os obstáculos à comunicação entre os povos e culturas, foi o maior responsável por guerras sangrentas, em toda a história da criação." 
ADAMS, Douglas. O Guia do Mochileiro das Galáxias. Rio de Janeiro: Sextate, 2004.

Bom, eu não tinha mais o que escrever, e eu tentei, mas não deu muito certo. Na verdade esse trecho simboliza meu dezembro. Por que? Simples, porque tenho férias do trabalho, acaba a faculdade e eu não terei absolutamente nada para fazer e nenhuma preocupação. Isso quer dizer que posso me dedicar à leitura, se eu quiser. Talvez artes ou quem sabe fazer lindos trabalhos com cerâmica! Estou tão animado \o/.

Fiquem com Deus!

sexta-feira, novembro 12

Mad about you²



Quando eu vi este seriado pela primeira vez tinha até gostado da música, mas eu só conhecia "book" e "pen" em inglês. O Paul realemente trabalhou nesse seriado, heim!? O cara fez tudo! E eles acertaram na música.
Eu acho que nunca vou conseguir ver todas as temporadas. É realmente uma pena.

quarta-feira, novembro 10

Mad About You & Pessoa Boa

A cada dia mais próximo do fim das aulas (finalmente). Queria ter colocado um vídeo aqui ontem, mas eu não achei exatamente o que queria. Um tempo atrás coloquei umas duas versões de uma música da We Are Scientists. É uma boa banda. São boas músicas. Eu gosto dela.

Dei uma procurada no fim de semana e achei alguns links. Agora estou baixando Mad About You. É um seriado e eu gosto de seriados, mas este é especial porque foi o primeiro que eu vi na vida. Foi há muitos, muitos anos, na band, numa TV muito, muito velha, que depois de um tempo ligada ficava com a imagem toda verde. Ainda assim consegui ver. Hoje eu vi o episódio 1 da primeira temporada, vi o 7. O 7, em particular, foi bem especial, pois foi o primeiro episódio que vi (acabei de ver de novo), e acho que foi o único naquela época. Foi bem antes de eu sequer conhecer Will & Grace e Seinfeld. Eu realmente gosto desse seriado. Ele não tem toda aquela ação do Burn Notice, nem toda a emoção do House ou os conflitos de Californication, mas... tem uma coisa especial, entende?! Acho que ele não é tão popular, que as pessoas preferem o humor explícito do the Big Bang Theory ou do Two and a half men... Mas ainda assim tem algo que... algo que simplesmente me faz pensar que é o melhor seriado já feito na sua categoria. Talvez seja porque me lembra daquela época, tanto faz.

Nunca viu? Devia ver qualquer dia. Passa no Sony, 7h. Hoje eu levantei mais cedo, 7h, só para ver. Foi demais. Eu não quero explicar exatamente porque eu gosto tanto desse seriado, realmente não quero (não sei nem porque estou tocando no assunto).

Me meti numa situação complicada também, sem saber, sem perceber... Eu sou realmente estranho. Sempre fiquei impressionado com minha completa apatia perante sentimentos alheios, mas ainda assim sou incapaz de realizar alguma ação que possa resultar no sofrimento do outro a um nível que eu julgue relevante. Pensei nisso agora.

Pensei em mais coisas também. Faz uns dias que eu estou com algo na cabeça e...
Bem, eu conheço bastante gente. Não são muitas, mas é uma quantidade saudável - veja bem que eu disse apenas CONHEÇO. E conheci também (leve o conhecer aqui como algo bem mais superficial que o realmente conhecer, algo como "já disse um oi"). Muita gente saiu, algumas ficaram. Me sinto mal por isso. Lembrei da Vivan ontem, por exemplo. Ela ia tomar sorvete comigo. Haviam conversas sobre o que estava acontecendo. Já fomos no McDonalds. Eram momentos mais simples. Lembro de uma Tamiris. Esta ainda permanece por aqui, mas ela não é a mesma que conheci. De todo modo não é de nenhuma dessas pessoas que eu quero falar. Mas então, pensando um pouco eu concluí que eu conheço uma pessoa boa. Realmente uma pessoa boa. Eu não sei exatamente como expressar exatamente o que quero dizer com boa, mas como é uma qualidade que raramente eu atribuo a uma pessoa, deve parecer importante, não é!? Acho que nunca conheci uma pessoa boa nessa vida antes daquela e duvido que eu, algum dia, irei encontrar outra como ela. Duvido até que você, leitor, algum dia tenha também. E não me venha falar que seus amigos são maravilhosos. Uma vez um rapaz escreveu que foi ateu por um tempo porque não conseguia acreditar que Deus pudesse fazer (bom, eu não lembro exatamente o que ele escreveu, mas foi algo como "um ser tão maligno quanto o ser humano"). Bom, não é por isso que sou ateu, mas se eu fosse seguir a filosofia desse sujeito, por conhecer a pessoa boa que eu conheço teria que acreditar em Deus (esse de quem todos falam). Li num livro do Douglas Adams sobre um livro (o livro em si não existe, faz parte da história do livro que eu estava lendo) no qual alguém dizia que um peixe lá é o maior vacilo de Deus e que, por uma série de premissas duvidosas, porém extremamente bem colocadas, provavam que Deus não existia, apesar de provar que de fato existia. Era um rolo, mas era um bom livro. Eu adaptei aquela teoria às árvores. Agora eu adapto à esta pessoa boa.

É outro assunto que não tenho idéia do porquê estou escrevendo sobre, mas... sei lá... acabei de ver Mad About You, estou com sono, com dor... acho que fiquei um tanto... sentimental (outra palavra que não uso muito).

Preciso me esforçar para postagens menores, droga.
Se quer conhecer mais sobre Mad About You, clikaki!

Fiquem com Deus!

quinta-feira, novembro 4

Palestras

Sabe o que é sono? Pois é, ele voltou. Não faz nem um dia direito que o feriado acabou e já estou com sono. Foi a viagem longa de volta da faculdade. Teve palestra lá. Incrível como eles têm jeito pra escolher umas que não tem muito a ver com meu curso. O assunto em si não era tão chato, mas o palestrante era entediante e nem falou das coisas boas, que estão aí na cabeça de todo mundo. Por exemplo, ele poderia ter tirado um Android do bolso e falado "ó, esse CPU que eu estou falando equipa esse smartphone irado aqui. Olha tudo que ele pode fazer, incluindo decodificar vídeos H.264!!". Antes da faculdade eu respeitava mais as palestras... Porque pensava que só os caras realmente fodas em algum assunto qualquer se atreviam a ir lá à frente e falar, falar e falar mais. Depois que entrei na faculdade percebi que qualquer um pode ir ali. Até parece que eles pegam o sujeito na rua e jogam lá na frente pra falar sobre o que eles trabalham. Sabe, esse tipo de coisa deveria ser feita ou por pessoas que realmente sabem prender nossa atenção ou sobre assuntos tão atraentes que a platéia não conseguisse sequer piscar. As pessoas ainda têm muito a aprender sobre isso. Mas meu maior problema com a palestra nem foi que era longa e o cara monótono. Havia uns alunos de outra turma na fileira de trás. Imagino que do primeiro ou no máximo segundo ano. Umas conversas chatas de garoto mimado que acha que entende de computador. Fora que estavam completamente enganados sobre várias coisas que falaram... Sabe aquele tipo que sempre teve dinheiro, comprava os PCs mais "fodas" pra jogar e espalhar pros amigos e acham que por isso entendem de computador? Pois é, não respeito esse tipo. Não mesmo, pro inferno com esses FDP.

Essa coisa de palestras é engraçada na minha sala. Muita gente reclamou e reclamou que depois que mudou o coordenador do curso nós ficamos abandonados, sem palestras, sem eventos nem nada. Mas sério, quem é que participa? Hoje, por exemplo, não foi ninguém. Nas últimas que ocorreram (que ao menos eu me lembro) nenhum ficou até o final. Há um grupo de alunos que se reúne no sábado para falar sobre alguma coisa previamente combinada e pergunta quem vai? Tudo bem que é longe e tal, mas a porcentagem de alunos com carro e/ou motos lá é bastante grande. Mas ninguém vai. Cara, quer reclamar? Reclama, mas que tenha razão.

Hoje não foi meu dia com a Internet. Cheguei no trabalho e descobri, nos primeiros 2 minutos, que estávamos sem internet (sequer eu tinha entrado na minha sala). Fiquei lá, a manhã toda sem internet. Cheguei em casa louco pra ver o Twitter (rs.), ver cilada no youtube... Estou no meio de um episódio, estou jogando Poker online naquela sala premiada e a internet vai embora. Não teve jeito, fui dormir.

Esse pessoal da Revista Info é mesmo estranho, não é!? No meio da tarde postam no twitter que a guria lá foi processada pela OAB (link no post anterior). No fim da tarde postam que a OAB estuda processar a guria. E aí? Cliquei no Reply, perguntei qual era a deles e nada. Nada de resposta até agora. Irresponsáveis!

Fiquem com Deus [eu não acredito em Deus, porém para aqueles que acreditam essa frase faz sentido, então... falei só pra vocês]!

quarta-feira, novembro 3

Poker, Pessoas que bebem e Twitter

Comecei a sentir que isso aqui ficou abandonado. Tentei ontem, mas eu realmente não estava com saco. Nem hoje, na verdade, mas estou tentando e vamos ver no que vai dar.

Resolvi aprender Poker. Já estava na hora, e uns dois anos atrás prometeram me ensinar... Até hoje estou esperando (sentado, pelo menos). Dei uma lidinha no material do PorkerStars e fui para as mesas ver no que dava. Comecei ontem ou anteontem, não lembro. Sei que no começo foi catastrófico, mas estava aprendendo... No meio estava tão ruim quanto no princípio e agora, no fim, já sei qual é o segredo. A mesa. Eu "sentei" em várias e em uma, em particular, que joguei duas vezes, ganhei muito dinheiro (fictício). Parece um jogo divertido, mas pela internet perde um pouco da emoção eu acho. Digo acho porque nunca joguei fora dali para saber ao certo, mas já ouvi dizer que o charme desse tipo de jogo é justamente o contato com os outros jogadores. Resolverei isso qualquer dia.

Resolvi dar uma passada no Twitter esses dias. Comecei a seguir umas pessoas, até que é interessante, mas tudo depende de quem. Os twits do @edutestosterona, por exemplo, são sempre bacanas, mas estou apenas começando. Resolvi seguir uma garota que achei por ali e no começo estava bacana. Ela tem até que umas frases de efeito, ela é bonita, então tava tudo combinando... Mas depois comecei a ficar entediado com suas postagens, que se resumiam em 99% das vezes, em contar para quem quisesse saber que ela estava bêbada, com ressaca ou planejando ficar bêbada. Quando vinha um twit dizendo que ela ia ficar bêbada, eu me preparava para no outro dia aparecer um monte sobre a ressaca dela. Já ouço muita história de gente bêbada toda segunda-feira ou pós-feriado, mais uma eu não preciso.

Isso até é interessante. Esse povo que bebe. Acho que já falei sobre isso com alguém, ou já botei aqui... Por algum motivo esse pessoal realmente gosta de sair, beber até quase não agüentar andar, voltar pra casa, dormir, amanhecer num estado terrível no outro dia... Depois contam para todos os amigos como se fosse a coisa mais irada do Universo. Sabe o que eu acho? Acho que o legal nem é a bebedeira ou tudo que essa cambada faz e sim contar aos amigos no outro dia. Sabe como é essa coisa de atenção, não é!? Às vezes precisamos muito dela e quem não gosta de prestar atenção nas pessoas que contam de suas experiências em estado de quase coma alcoólico? Bom, quem além de mim, obviamente.

Um amigo meu, que também jogou Poker no fim de semana no mesmo PokerStars, pensa como eu. Falta o contato com as pessoas e ele adicionou o nome de uma bebida qualquer. Não lembro qual, mas parece ser das boas. Será o jogo o início de uma vida de tristeza? Haha.

Voltando ao Twitter vi que muita gente estava comentando sobre uma coisa estúpida que anda acontecendo. Eu nem tinha visto essa coisa, mas começaram a falar e fui me informar. São pessoas xingando os nordestinos pela vitória da Dilma. Vou te dizer uma coisa, eu não votei na Dilma e 47% dos eleitores que votaram também não. Isso não quer dizer que eu deva culpar alguém por ela ter ganhado, não é?! Muito menos os nordestinos, afinal uma andorinha sozinha não faz verão, correto? E de um lado há aqueles que ignoram esses "trolls" que estão espalhando mensagens preconceituosas por aí, há os que xingam muito no twitter, há os que preferem simplesmente falar que os paulistas botaram o Tiririca pra dentro... Quanta bobagem encontramos por aí, hã?! O fato é que nenhum desses [nem os que xingam os nordestinos, nem os que ignoram quem xinga os nordestinos, nem os que xingam bastante quem xinga os nordestinos e quem ignora quem xinga os nordestinos e nem mesmo os próprios nordestinos] estão realmente fazendo alguma coisa. Acho curioso esse pessoal que se acha entendido e quer dar opinião em tudo. Uma vez o Bruno Mazzeo disse no Cilada que no Brasil existem milhões de juízes ou técnicos de futebol. Acho que foi ele e acho que foi isso que disse. Sabe!? O brasileiro fica lá, com o bundão no seu sofá, xingando o bandeirinha, xingando o técnico, falando que devia fazer isso e aquilo... Mas não faz nada. Mal consegue ganhar uma pelada no domingo, isso quando a banha permite que jogue.

Ah, pro diabo. Ficou grande isso aqui e preciso ler tudo de novo, escrevi com pressa... Devem haver erros ortográficos hediondos.

Fiquem com Deus.

Ah, duas observações:

1 - dei uma procurada na internet pelos números exatos do resultado das eleições e achei dois resultados diferentes :S;

2 - A porcentagem de 47% não se refere a quantidade dos votos válidos que foram para o serra e sim a porcentagem do total de votos que não foram na Dilma. Achei melhor avisar antes que alguém venha dizer que o serra teve só 43%...

[UPDATE]
Parece que uma garota foi processada pelo xingamento....
Clikaki