quarta-feira, agosto 25

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Novamente percebo que nem sempre consigo deixar a inocência de lado. Certas palavras, atitudes, opiniões... algumas vezes sou tão facilmente impressionável, mas basta que eu tenha um minuto para pensar no que houve e descubro que simplesmente me deixei levar. Na verdade acho que o grande, porém inconsciente, desejo de simplesmente deixar acontecer acaba superando meu bom senso e minha razão.

Quando resolvo escolher palavras soltas, aleatórias, para expressar o que realmente está dentro ou o que acontece eu só consigo pensar em pontas. Não é necessariamente no sentido figurado. Eu fico realmente na ponta. Complicado pensar nisso, pois a ponta deveria me levar justamente a uma maior objetividade, mas tem algo muito errado. Muito, muito errado.

Considerei sentimentos. Pensei neles e... é uma dificuldade compreendê-los, mas quando penso nos meus me pego analisando para descobrir se estou errado em sentir certas coisas. Ou não sentir. É difícil chegar a uma conclusão.

Eu realmente não sei mais o que pensar e nem como pensar. Sequer sei se devo. Não sei se tenho opção e não posso perguntar. Não posso considerar uma segunda opinião, não existe.

Existem chaves. Chaves em forma de W, T, V e B. A possibilidade de várias interpretações de chaves é que as torna interessantes.

2 comentários:

Nu disse...

Quem consegue entender os próprios sentimentos? Eu não.
Não acho que exista um modo certo ou errado de se pensar.
Simplesmente pensamos.

Luís Henrique disse...

pena que eu não consigo me acostumar com isso