segunda-feira, outubro 25

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Consegui fazer aquela coisa diferente, a que planejei. Aliás, não planejei, planei só que seria diferente.

Eu acho inacreditável a persistência que tenho de me apegar ao tal passado, ao que já foi. Eu olho para trás e fico como um tolo tentando, de alguma forma, resolver questões difíceis, mal planejadas e completamente...

Até vi uma cópia exagerada minha, como num espelho um tanto especial. Eu vi o que me diziam que eu insistia em não enxergar, mas de todo modo minha cópia saiu-se bem. Melhor que eu, pelo menos. E continuo, por conseqüência, encarando o que aconteceu, tentando mudar. Talvez eu só estivesse confuso, o que eu duvido. Mas será que faria diferença? Ter feito outra coisa. Será que, se eu pudesse, eu conseguiria fazer algo diferente? Sempre preguei que algo imutável dentro de mim é justamente o fazer apenas o que acho certo, independente do que consideram moral ou correto, segundo as tradições. Eu costumo, então, fazer as coisas do jeito que acho que tenho que fazer, então por que faria diferente? Não sei se faria. Bem, posso estar mais sábio agora, não posso? Justamente por gostar de me apegar à razão, estou confortável em dizer que posso mudar de opinião se uma nova lógica me é apresentada, que seja, de alguma maneira, mais sensata que a minha até então verdade.

Existem coisas nesse mundo que não entendo, coisas nestas pessoas, em particular, que simplesmente não parece ter um... um sentido, algo que eu possa entender e...

Está acabando!

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