terça-feira, dezembro 27

Fim de ano. Nem sempre tudo o que vem é bom.

Este final/começo de semana em especial foi um tanto conturbado. Consigo me lembrar de vários momentos agradáveis e bons sentimentos e com certeza alguma diversão, algum prazer, mas também houve aquela revolta que sempre me acompanha. Desta vez, porém, foi um pouco mais delicado. Acho que vou aproveitar e colocar uma marcação especial naquele momento. Não vou colocar na minha timeline no facebook, mas na minha cabeça tal ocasião será um marco importante, uma separação.

Fazia tempo que não escrevia aqui, e já devo ter comentado em algum post anterior que a culpa provavelmente é do estresse. Este fim de semana, entretanto, me permitiu um pouco mais de descanso e os últimos dias me fizeram pensar em coisas bem interessantes.

Terminei de ler dois livros que tinha começado uns meses atrás, mas parei pelo estresse. Os títulos não são importantes. O primeiro tinha uma estória razoável, mas a narração não foi lá estas coisas. O segundo foi um pouco mais envolvente e provavelmente o fato da história ser interessante ajudou bastante. Ambos foram daquele tipo de livro que conta como foi certo período da vida de alguém. Um foi ficção, outro não. O que me fez pensar bastante é que ambos tratavam de momentos particularmente infelizes, mas apresentavam também alguns momentos bons que as personagens se lembravam. Terminei de lê-los muito recentemente, um ontem a noite e outro há cerca de uma hora. Fui tomar banho e comecei a pensar em algumas coisas que foram ditas no fim de semana e outras que frequentemente passeiam pela minha cabeça. Comecei a pensar em coisas que aconteceram tempos atrás. Você sabe como eu gosto de fazer isso. E pensei nos impactos destas coisas no curso da minha vida. Um dos livros tinha bastante disso. O bom, que me fez pensar mais. O problema é que eu só consigo lembrar das coisas que tiveram um impacto negativo na minha vida desde então. Sim, pode ser um problema de memória ou simplesmente eu prefiro ver a parte ruim das coisas e ignorar o lado positivo. Seja como for não fiquei feliz com tudo isso. Vejo que tenho bem pouco para contar a um desconhecido sobre minha vida até agora e esse pouco não é muito alegre. Não tenho planos imediatos de falar com algum desconhecido sobre minha vida, mas a possibilidade me faz querer "planejar" e isso me faz pensar mais no assunto.

Não estou querendo de maneira nenhuma insinuar que minha vida foi a pior de todas até agora, longe disso. Há piores, com certeza. E podemos ver isso por aí. Mas mesmo assim acho que foi uma droga. Não só porque estou numa fase ruim ou porque não foi como eu queria que tivesse sido. Acho que se eu lhe contar tudo você irá concordar comigo. Eu já disse aqui anteriormente, mas vou repetir: não é porque existem coisas piores que eu devo falar que está tudo "ok", não é? É como um jardim. O meu está feio e o vizinho não tem. Devo achar que o meu está excelente pela comparação com o do vizinho ou devo admitir que está uma droga e tentar melhorar um pouco?

Olha, não estava querendo escrever muita coisa não. Certos assuntos ficam melhores quando não saem da cabeça da gente. Mas talvez haja um pouco de simpatia por aqui. Ou não, acho que simplesmente a possibilidade já me deixa mais animado.

quarta-feira, novembro 30

Trabalho, trabalho, trabalho

Estamos pensando aqui e pelo jeito ando estressado. Vou ver isso algum dia, mas eu sou assim mesmo. Deixo passar, como a gripe.

Nesses últimos dias li algumas coisas que me deixaram tão revoltado. Quero pensar de forma escrita sobre o assunto para ver se alivia.

Há uns dois dias li uma matéria num site qualquer sobre a pontualidade e como ela é decisiva na vida profissional de qualquer um. Também já discuti sobre esse assunto com a minha mãe, que não concorda comigo, mas você tire suas próprias conclusões. Quem estava com a apalavra na tal matéria era uma dessas profissionais de vários anos de RH, e tinha também alguns depoimentos de pessoas que receberam promoções por nunca se atrasarem. A matéria, em linhas gerais, queria nos dizer que não ser pontual pode impedir promoções e causar más impressões, é afundar a sua carreira, ou pelo menos empacá-la. Um dos depoimentos é de uma garota que era cobradora, se bem me lembro, e foi promovida porque não se atrasava. Dizem que se atrasar é não ter comprometimento. É complicado isso. Vem tanta coisa de uma vez que não sei qual dizer primeiro, mas vou soltar de qualquer jeito, afinal estou só pensando.

Será que só eu me incomodo com o fato de que as pessoas são promovidas por serem amigas de outras ou porque nunca se atrasam? Quem sabe porque estudaram naquela instituição, ou moraram naquela cidade, ou nasceram naquele bairro, ou os pais fazem aquilo e dificilmente por competência? Por saber fazer o que tem que fazer? Uma vez falei sobre algo parecido por aqui, mas... Pensando bem a moça deve ter outras qualidades... Ok, mas atribuir a promoção à pontualidade e forçar demais a barra, e disso eu não gosto. Gosto menos ainda de pessoas que concordam com isso. Eu não me sentiria bem no lugar dela, ou pelo menos omitiria esse detalhe.

O curioso é que você só pode ser pontual no horário de entrada e na volta do almoço, se você é pontual na saída aí a pontualidade se transforma no monstro da falta de comprometimento, porque segundo as empresas o sujeito que sai sempre na hora correta é aquele que não está nem aí com nada. Parece incoerente.

Veja bem, não sou completamente contra a pontualidade, ao contrário, mas acho que há casos e casos. Imagine uma grande loja de departamentos que abre todos os dias 8h. Se o vendedor não estiver dentro dela neste horário, algum cliente pode ficar sem atendimento. A mesma coisa com call centers. Se o funcionário de atendimento se atrasa 10 minutos, umas 5 pessoas podem ficar sem atendimento. Por outro lado, pense num desses sujeitos que passam o dia inteiro no computador e não fala com ninguém (sim, falo do meu cargo e tantos outros que tem uma atividade que não envolva tanto atendimento ao público que fugiu da minha cabeça nesse momento). Qual a vantagem de ele estar lá às 9h e não 9h03? Ok, perdeu 3 minutos de trabalho, mas... E o resultado? Veja, se este sujeito pode chegar 9h e ficar 6 minutos enrolando no café de birra, porque o fizeram correr a toa, qual a vantagem para a empresa? O que deveria ser medido não é o resultado? Não é o quanto conseguiu produzir? O dinheiro vem daí, não do relógio. Precisamos nos ligar mais nisso. E vai saber se este sujeito não tem planos de sair, ao invés de 16h, 18h57?! Pode ser que o trabalho fique mais complicado ou que alguém o chame na última hora. O que ele deve fazer? Vê? Deve existir uma flexibilidade aí e é assim que eu vivo. Eu não falo com ninguém, eu não preciso receber ninguém então não me incomodo de chegar uns minutos atrasados. Me permito esse "luxo" pois não digo "não" à empresa quando ela precisa da minha atenção num horário diferente do combinado, seja este horário o fim de semana ou o meu banho (sim, eu penso em trabalho no banho). Estive numa empresa que não me permitia esta flexibilidade. Saí de lá um ou dois meses depois. Não dá para viver assim.

Essa coisa de pontualidade não vem sozinha, e não é o que mais me irrita. Isso vem com um discurso cheio de "você deve fazer tudo pela empresa" e "você não deve fazer apenas o que foi combinado". "Você deve fazer sempre mais" é o que sempre ouço. Parecem frases bonitas, não é?! Mensagens positivas que nos completa de energia. É, pena que isso só vale para os pobres funcionários. Veja, não é qualquer empresa que vai fazer sempre mais por você. No fim a empresa vai ficar com todo o dinheiro, fama e glória. Você ficará com seu salário e só, nem saúde sobra. Não se esqueça disso. Eu sou daquele tipo de cara que acredita que tudo, mesmo o que é bom, em grandes quantidades é prejudicial (veja meu caso com a melancia). Todo mundo diz isso, não é? Bom, trabalho é assim também. Como sorvete. Não devia ser assim, mesmo fazendo o que gosta. Redução de custos, as empresas dizem. O que era feito por x pessoas antes, passa a ser feita por x/9. E vem a pressão, a correria, o estresse e uma velhice pouco saudável. Desespero-me só de pensar. Digo literalmente. Sempre que penso no assunto sou tomado por um desespero sem tamanho.

Penso bastante no tipo de profissional que sou, então tento sempre ser transparente neste sentido e não vou trabalhar em lugares que vão querer mais de mim do que sou capaz de oferecer, se envolver demais na minha vida ou me controlar alucinadamente. Esta pressão toda não me parece saudável e não funciona para mim, e se estou incomodado, não consigo pensar e construir. E é para isso que espero se contratado: poder construir. Quando trabalho em alguma empresa, eu visto a camisa. Eu defendo, digo que tudo está em paz. Eu acredito nela e não quero que os outros pensem diferente, mas isso não é de graça, assim como meu trabalho não é de graça. Trabalho por dinheiro, defendo porque respeito. Se não puder respeitar, bom, aí e procuro outra digna do meu amor.

Não falei da metade do que eu tinha, mas acho que escrevi demais e isso pode não ser muito saudável. Vou parar e continuar outro dia.

Relendo para tentar corrigir falhas gramaticais e ortográficas, lembrei-me de um post que pensei em fazer sobre um assunto até que relacionado a este. Não lembro se cheguei a postar, sei que digitei um pedaço ... bom, o caso é que lembrei-me de algo bastante interessante e que se relaciona com o que me incomoda bastante nessa história toda (nada tão a ver com pontualidade), vale a pena dar uma lidinha.

http://www.admissions.college.harvard.edu/apply/time_off/index.html

Confesso que não li inteiro ainda, porque meu inglês não me permite ler com qualquer humor. E também porque eu havia favoritado e esquecido de ler novamente, hehe.

quinta-feira, novembro 24

anger

É, talvez eu estivesse mentindo. Não era isso. A verdade é que estou tão completamente de saco cheio de tudo que não me dou ao luxo de pensar em pensar, imaginar, fazer. Cheio de tudo, entende? Não dá para resolver, não dá para não ficar incomodado e simplesmente dormir. Terrível.

terça-feira, novembro 1

old

Preguei que não era possível ser completamente imparcial. Agora peguei-me esperando imparcialidade. Tolo.

domingo, outubro 30

Jardim

Disse que ia aparecer aqui mais frequentemente e quem disse que consegui manter? haha.
Até tenho um rascunho do meio da semana, talvez da terça, mas este pareceu tão diferente do que tenho na cabeça que não sei se vale a pena postar. Quando coloco algo aqui aceito que o que está escrito consegue mostrar com a maior precisão possível minha opinião sobre o assunto. A interpretação do leitor, em todo caso, já foge um pouco da minha responsabilidade. Quando leio e não consigo achar em minhas próprias palavras meus pensamentos, quer dizer que a coisa não está tão boa. Eu deixo de lado. Eu apago tudo e começo novamente. Ainda não o fiz, mas vou chegar lá.

Fiquei um pouco distraído durante a semana. Algumas coisas fizeram com que ela não fosse normal, e isso mantém minha cabeça ocupada. Começo a achar que sou lento com essa coisa de pensar. Não aconteceram tantas coisas assim, e poucas delas me envolvia. Aliás apenas uma, e mesmo assim não consegui pensar em mais nada.

Estou começando a me incomodar com algumas escolhas minhas. Algumas que envolvem o não fazer alguma coisa. Acho que a verdade é que não estou gostando de mim neste momento. Isso não pode ser bom, pode?

O título não tem nada a ver com o que escrevi aqui, mas é que usei bastante esta palavra nesta semana em particular. Não consegui ser mais criativo, me desculpe.

domingo, outubro 23

Tem amizade escondida aqui

No caminho entre o trabalho e a casa, na hora do almoço, resolvi pensar nas minhas relações com as pessoas e como elas foram mudando ao longo dos anos.

Tentei organizar uns pensamentos durante o banho, mas agora parece tudo confuso de novo. Acho que eu devia começar a escrever com o chuveiro ligado, mas sinto que vai ser algo difícil de fazer.

As pessoas e eu temos um relacionamento complicado. Por um tempo me convenceram que eu era o complicador da coisa toda, e hoje ainda pego um ou outro dizendo isso. Lá no banho fez bastante sentido a ideia de que talvez não seja bem assim. Talvez eu não seja mais complicado que todo mundo, talvez só esteja cansado e não goste desse jogo que as pessoas jogam. Talvez, só talvez, eu seja o simples. Mas não, falar em simplicidade é tentar me fazer de inocente, e não sou inocente. No que me convenci ao longo dos últimos 2 ou 3 anos foi que o tamanho dos meus caprichos também é proporcional ao da minha tolerância (tolerância soa meio forte, mas não achei uma palavra mais adequada). Talvez alguns não concordem. O fato é que deixo passar, finjo que não vejo, que não lembro, tento não olhar e não toco mais no assunto. Sou assim, e na semana que vem, quando vejo novamente, é como um novo começo. Sou assim. Sempre. Acho que como um sujeito guloso. Ele tem vontade comer, então come, come e come, mas por mais que ele goste de comer em algum momento simplesmente não dá para enfiar mais comida. A diferença é que ele deixa o tempo passar e está pronto para uma nova rodada da mesma comida. Eu não, eu preciso de uma comida diferente. Minha mãe me deu muita melancia numa época. Hoje eu não aguento mais ouvir falar em melancia.

Tendo tudo isso e mais um pouco na cabeça fui lembrando de todas as "conexões" que fiz ao longo da vida, a partir dos 9 ou 10 anos, já que antes disso era meio difícil de lembrar. Vi porque as coisas não deram certo, quem são estas pessoas todas... enfim, não foi uma juventude muito agradável. Às vezes fico meio cauteloso ao dizer algo assim, porque sempre pode surgir um espertalhão de trás de uma moita e dizer que houveram juventudes piores. Devia me sentir mal por não dar a mínima para isso? Veja, não é porque o vizinho não tem um gramado que eu deva ficar conformado por ter um jardim feioso ou não reclamar e não fazer algo a respeito. E aí (voltando ao assunto) vejo que com o passar do tempo tenho tido cada vez menos interesse em me relacionar. Há outros detalhes também que são bastante relevantes. Sou careta, por exemplo. Faz diferença, sabe? Também não consigo pegar o que está acontecendo assim no ar. Ou a coisa está clara ou não, não tenho paciência para ficar tentando descobrir o que querem dizer ou o que querem que eu faça. É preciso ser claro, na minha opinião, que talvez não seja compartilhada pela maioria, e aí temos outro problema.

Mas não só de ligações quebradas eu vivo. Tem algumas que dão certo. Não consigo, entretanto, lembrar de alguma que tenha resistido a uma boa coleção de anos, mas sou daquele tipo otimista, apesar do que você possa pensar. Sou sim, então sempre tem um ou dois por aqui que coloco fé! E é só em pessoas que consigo por fé, em nada mais. E não me venha falar que isso é parte do problema. Não estou reclamando, inclusive.

O que estava pensando no meio do dia ia para um lado diferente, na verdade, mas não dá para falar tudo, não é mesmo? Isso aqui é a Internet! É claro que eu posso mentir e/ou omitir. E devo fazê-lo, inclusive.

quinta-feira, outubro 20

Maus pensamentos

Às vezes me pego pensando em coisas erradas ou, pelo menos, moralmente questionáveis. Às vezes sinto que é apenas para me provocar mesmo. Nestes casos, tem relação com aquela certa paranoia que comentei outro dia. Mas não faço estas coisas. Não sou assim, só penso. Isso não impede, entretanto, que eu me sinta culpado e tente pensar em outra coisa. Será que tais pensamentos fazem de mim...?

Daí despertei para uma coisa hoje mais cedo. Pensar e fazer são coisas diferentes. Bem diferentes. Por exemplo, se há uma pilha de louça suja na minha pia, pensar em lavá-las e desejar com todo o coração que elas fiquem limpas magicamente não vai resolver nada. Se eu ficar nessa por muito tempo, em breve  devo encontrar baratas e formigas andando pela minha pia e pelo meu chão. Eu não gosto de baratas nem de formigas.

Apenas pensar em algo não quer dizer muita coisa, quer? O que importa não são as ações? Sempre vivi, ou pelo menos tentei, fazendo as coisas que acho certas e pregando aquilo que acho certo. Alguns me julgam por isso e dizem que as coisas não são assim (alô, mãe?!). Outros me elogiam e dizem que estou "certinho". E há os que dizem coisas que não entendo.

Pensar nisso tudo me deixa com uma série de dúvidas. Há ocasiões nas quais não posso fazer aquilo e que acredito. E como fica? Será que estou meio que me traindo? Ou será que me render a certas convenções da sociedade em conflito com minhas convicções é aceitável e incentivado para um melhor relacionamento com a comunidade? Até que ponto devo ligar para isso, aliás? Porque eu e a comunidade não temos um relacionamento assim tão bom. Tentamos ser simpáticos um com o outro, educados e polidos, mas eu sou prático demais para ser muito "político" (talvez não seja a palavra adequada), e ela não tem muita paciência para os meus caprichos impaciência.

Não consigo não pensar nestas coisas estranhas. Se tentar, estarei pensando. No entanto sou muito capaz de controlar muitas das minhas ações, menos as mais explosivas e revoltadas.

terça-feira, outubro 18

Mudanças

Decidi fazer algumas mudanças na minha vida online por estes dias. E uma mudança que planejei agora mesmo, durante o banho, se relaciona bastante com este blog. Quero mudar a maneira como lido com ele.

A primeira coisa é diminuir o tamanho dos posts e escrevê-los com maior frequência. Normalmente é tudo muito bagunçado por aqui, falo de diversos assuntos em uma coisa só e, por mais que eu goste de dizer tudo que me vem a cabeça, como uma espécie regurgitação mental, acho que cada assunto perde um pouco de seu brilho por ter de dividir o "palco" com outros. Dividindo os assuntos todos em postagens individuais acho que consigo aumentar a frequência. Só preciso me controlar para não postar 5 num dia e passar um mês sem voltar aqui. Inclusive no mesmo banho que pensei nisso tudo já consegui assunto para outra postagem. Na verdade ia ser ela aqui agora, mas decidi esclarecer isto aqui primeiro. Provavelmente ainda vou escrevê-la hoje, mas vou programar o blogger para publicá-la automaticamente em dois ou três dias.

Além das postagens, talvez eu mude o endereço também, mas este é um plano para uma época um pouco mais distante. Talvez no próximo mês.

Outra coisa que pretendo alterar [novamente] é o design. Quem passa sempre por aqui sabe que mudo sempre, embora faça alguns meses que estamos assim. Houve um tempo que era algo bem simples e quero voltar a isso. Na verdade penso em sair do blogger e escrever cada linha de código que forma isso aqui. Algo que eu possa ter um maior controle sobre velocidade, acesso etc. Este também é um plano para um futuro, já que preciso analisar como fica a questão dos "seguidores" (vocês, pessoas legais, que colocam este blog no cantinho do de vocês (e por isso eu agradeço)).

Até logo.


domingo, outubro 16

Bicicleta

Me senti meio que obrigado a fazer isso hoje. Não que houvesse pressão, mas quando tenho aquele momento de nada para fazer e sinto que certas coisas, mesmo que supérfluas, estão se acumulando me sinto culpado.

A semana não foi particularmente ruim, longe disso. Sabemos como eu gosto de um bom feriado no meio da semana, mas na sexta-feira meu humor mudou radicalmente. E até agora não parece muito melhor, sabe-se lá o porquê. Na verdade eu devo saber, mas não quero falar sobre o assunto.

Falando em feriado, peguei esses dias para remover algumas contas em sites por aí que não utilizava mais. Comecei com o Google Plus. Não que eu não gostasse dele, mas não entrava fazia um tempo. Melhor apagar antes que eu me apegue, não? Depois parti para o multiply, o imageshack e o photobucket. Neste último vi uma foto que eu tinha feito upload há uns 4 anos de um senhor que não conheço e um funcionário do shopping levando um punhado de carrinhos de supermercado. Aquela foto me lembrou de duas coisas. A primeira é que eu não gostava de feriados naquela época. Gostava da rotina do trabalho/faculdade. Ficar em casa era sempre muito chato (acho que é porque eu não tinha nem um bom computador nem banda larga em casa ;)). A segunda é a pessoa que estava ao meu lado quando tirei tal foto.

Gostava daquela época e das pessoas com as quais me relacionava. Algumas foram embora, outras ficaram.

domingo, outubro 2

Aglomerações, 9 e hospital.

Acho que sou um sujeito nervoso. Acho também que muita gente acha isso. Disseram-me. Alguns incentivaram a seu modo, outros não. Outros me acharam calmo. E me disseram isso. Outros me disseram que sou outro por aí e que não posso ser apenas um, mas não do tipo da faculdade. Desconfiei disso e neguei, mas não sei. Acho que o fato de ser nervoso, mas só com um bom motivo [PARA MIM], talvez dê uma melancia e um limão ao mesmo tempo, mas não quero julgar. Sequer sei porque estou pensando no assunto. Inclusive estou achando muita coisa, vou parar com isso que acho que achar não leva ninguém a lado nenhum, exceto a coisas que não devem ser achadas, haha.

Ontem fui dormir muito cedo, não foi normal. O resultado foi levantar ainda mais cedo hoje. E para ser ainda mais estranho, choveu! Para fechar, eu vi TV. Resolvi beliscar um sanduíche e dei uma olhadinha rápida no Fantástico. Vi umas 3 reportagens, e passou um pedacinho do Rock in Rio. Cara, quanta gente. Digo que posso gostar o quanto for de uma banda qualquer, mas não tenho coragem de encarar aquela multidão. Não consigo imaginar aquele monte de gente ao meu redor. É tão apertado e cheio... e gente pulando, pisando no seu pé, lhe dando cotovelada, joelhada, testada e fazendo outras coisas que prefiro não pensar muito.
Sou um desses sujeitos que gostam de ficar em casa, cuidando da sua vida. Talvez ouvindo uma boa música, vendo um bom vídeo. Um joguinho ocasional, uma leitura interessante, uma discussão construtiva, um copo de suco de laranja. E não é que o tal suco de laranja me lembrou do nome Juliana!? Preciso resolver isso. E escrever sobre o assunto me lembrou de chá, que por sua vez me lembrou outro nome e é melhor parar de escrever tudo o que me lembro. Incrível como as coisas vão surgindo na cabeça da gente. Tenho dúvidas se é assim como todo mundo. Às vezes eu gostaria de poder ler mentes só para saber como a cabeça das outras pessoas funcionam. Aliás acho que já escrevi isso aqui em algum lugar. Às vezes também acho que tem alguém por aí que pode ouvir o que estou pensando. E tentando esconder pensamentos maldosos, por assim dizer, eu penso em outros ainda piores, porque não consigo evitar. E fico imaginando o que tal pessoa estaria achando de tudo isso. É ser paranoico isso?

Que será que tem de tão interessante lá fora? Ah, estou me fazendo de bobo, eu sei o que há lá fora. Não tudo, claro, sou bem reservado (ouso dizer careta), mas eu converso de vez em quando. Ainda assim não é tão atraente. É claro que o problema é comigo, não sou egocêntrico suficiente para achar que eu estou certo e o resto do mundo são verdadeiros babacas. Mas o que deve importar para mim é o que eu acho, certo? E o que funciona para mim, tenho certeza de já ter falado isso para algumas pessoas algumas vezes. Lembro de falar para uma várias vezes, e para outra uma ou duas. Mas devo ter falado mais.

Na época de Os Normais por algum motivo eu não assistia, acho que era fraco e ia dormir muito cedo. Agora temos o youtube, eu vejo vez ou outra. Toquei no assunto pois estava me lembrando de certas manias minhas. E certas coisas que gosto e não gosto e que são, não sei, estranhas. E que discuti algumas delas com alguém outro dia e talvez tenha sido uma conversa estranha. É, tem coisa que não passa pela minha cabeça contar para outros. São coisas estranhas demais, mas acho que a coisa começa a dar certo quando começamos a ter conversas estranhas com as pessoas. Dão certo, que digo, com estas pessoas. O importante é não deixar ir embora, senão, alguns meses depois, são só duas pessoas que falaram de coisas estranhas no passado e que agora fica aquele clima esquisito. Mas depois falo mais sobre o assunto.

Algumas coisas estão mudando. Umas para melhor, como o meu computador, haha. Outras para pior, como os novos temas do blogspot. Alguém já deu uma olhada? São bacanas, com uns efeitos legais, mas péssimos de personalização, lentos e que escondem algumas coisas que eu gostaria que ficassem por aqui, como a lista de blogs que acompanho. Muitos são meio parados, claro, mas são todos bacanas. Não boto qualquer um ali.

Quando sentei aqui tinha uma sensação estranha, um vazio ou algo assim. Pensei em algo para desenvolver ao longo da digitação. Eu iria começar exatamente como comecei e inserir aquele pensamento aos poucos. Acontece que fui lembrando de outras coisas, digitando e acabei esquecendo da coisa original. Agora fico com essa sensação de que não vou dormir enquanto não me lembrar do que se trata.

Estive pensando que já participei de alguns processos seletivos nesta vida. Alguns bons, alguns regulares e outros terríveis. Quero contar o mais terrível deles, mas por enquanto estou me sentindo muito "político" para fazer isso. Trabalho é uma coisa complicada, você sabe. Talvez não saiba, mas isso não é da minha conta.
Estava discutindo com a Rê a respeito ontem (Rê, para quem não sabe, é a senhora minha mãe). Disse a ela que existem algumas coisas que não abro mão enquanto trabalhador. Uma delas é a flexibilidade de não ficar preso a um horário medido em horas, minutos e segundos. Se me dizem para chegar as 9h, eu não vou chegar 9h. Posso chegar 9h04, 8h52, 9h18 e por aí vai, mas não 9h. Não que eu queira desafiar o famigerado número 8, não é isso. Eu gosto dele, o acho bem simpático quando fala sobre a família, mas, sejamos francos, eu não sou nem pretendo ser recepcionista, vendedor, atendente de telemarketing e similares. Para a empresa funcionar ela não precisa que eu chegue num horário em particular. Essa é uma das coisas que me fazem gostar do que eu faço. A possibilidade de ter um horário flexível.
Disse a ela que eu não sou pontual com o mesmo compromisso todo dia, mas que em retorno também não me importo de fazer algo a mais ou em horários não previamente acordados. Vê? Funciona para os dois lados. Ela quis comparar com algum professor qualquer da USP, veja só, que tem uma mãe doente e que estava gastando muito no hospital particular. Não aguentou pagar e deu uma conversada com o pessoal do hospital público, que deu um jeito de acomodá-la lá, gratuitamente, é claro, sem passar por todo o processo que os meros mortais têm de passar se forem fazer o mesmo. Deixei claro que me parece uma comparação completamente descabida e uma meia hora de conversa foi necessária para que ela cedesse. Imagino que pelo cansaço e não por ter concordado comigo. Odeio quando não terminam a conversa, mas enfim.. já falei de mais por hoje.

Comportem-se, meninos.

segunda-feira, setembro 19

Zebras

Estou apenas esperando. Não tenho muito o que escrever aqui nem nada, aliás nem sei se quero, mas estou esperando. Não quero fazer outra coisa em outra parte da casa, nesta também não há nada de interessante, então... Vou me distrair aqui um bocadinho, pois estou esperando.

Estava procurando alguma coisa nos meus e-mails e achei trecos bacanas lá. Achei, inclusive, um programinha que fiz, guardei uma cópia no 4shared e agora, anos depois, quando testo não funciona. Só que essa cópia do 4shared que não funciona, a que estava desprotegida no e-mail funciona que é uma beleza. Estou com vontade dar uma olhada naquilo. Talvez melhorar um pouco, mas não quero falar sobre isso.
Achei também umas mensagens trocadas com um grupo de pessoas do meu círculo, por assim dizer. Ao menos da época, faz tempo já. Influenciei algumas decisões que tomamos ali. Na verdade seguimos o caminho que eu desenhei. Achei bacana isso. Não somente porque funcionou, mas porque gosto quando fazem o que eu digo, haha. Quem não gosta? Jogue a primeira pedra! Mas não em mim, por favor. Se for jogar algo em mim, que seja dinheiro :D Quanta bobagem, vamos seguir.

Hoje me pareceu uma daquelas segundas nas quais as coisas dão certo. Sabe por que? Porque as coisas deram certo. Ainda falta uma,  mas estou esperando, como eu disse alguns minutos atrás. Talvez segundos. Foram minutos para mim porque parei para ver um vídeo que postaram no Facebook. Talvez você leia mais rápido. Mas eu não me importo com isso, vamos seguir.

Ando tendo uns contatos simpáticos com desconhecidos, por mais que a frase pareça estranha. Mas não é. Ao menos não o que anda acontecendo. Costumo dizer que gosto de dar asas a imaginação das pessoas. Se elas querem pensar algo a meu respeito, eu incentivo, mas que ela não espere estar certa se não me perguntar sobre a parada.
Voltando ao assunto, mesmo com esses contatos agradáveis, ainda há quem ache que isso pode melhorar. E, só para confirmar, é alguém além de mim, então não estou pensando sozinho. Vou assumir que você entendeu o que eu quis dizer e continuar. O caso é que eu não sei abordar estranhos na rua. Os últimos que andaram me "puxando pelo braço", eu só virei e respondi quando perguntaram meu nome e se eu achava as zebras animais engraçados. "Olha, nenhuma nunca fez uma gracinha para mim, então estou neutro com relação a isso", dizia pra eles.

Lembram do George? Aquele mesmo, que fez uma bela participação na propaganda do Google Wallet (mesmo no DVD que eu comprei, acho que nunca vi Seinfeld com essa qualidade de imagem :D). Ele disse algo sobre abordar estranhos na rua. Disse o seguinte: "Carecas sem emprego que moram com os pais não abordam mulheres estranhas". Bom, eu modificaria um pouco para se encaixar ao meu perfil (sim, eu tenho um emprego). Para ser sincero acho que essa frase está incorreta. Eu não sabia exatamente em qual episódio estava, então procurei no Google as palavras que ele disse. Achei esta legenda que não está me convencendo e por ela descobri o episódio. E é justamente da sexta temporada, que é a única temporada de seriado que já comprei nessa vida e eu realmente não estou com a mínima vontade de ir buscar os DVDs.

Quer saber? Já escrevi demais. Isso que eu nem queria. Vou esperar fazendo outra coisa.

Falou!

domingo, setembro 4

Jornal e banheiro

Fiquei com medo de não voltar, mas nesta sexta-feira aconteceu algo novo e... bom, compartilhei no twitter o espírito da coisa, mas acho que posso aproveitar o espaço daqui e a falta de limitação de caracteres para deixar mais claro o que aconteceu, não é?

Cheguei no ponto de ônibus, sentei e uns minutos depois o sujeito que estava do meu lado disse para eu ler a capa. Era um sujeito mal vestido, sujo, aparentemente um mendigo ou algo próximo disso. Achei que ele não sabia ler, então li em voz alta para o rapaz. Quando terminei ele me explicou do que se tratava e que no dentro do jornal eles explicavam. Então ele sabe ler, afinal de contas (e provavelmente melhor que eu 7h30 da manhã). Depois leu uns 4 ou 5 outros títulos e me perguntava quando não compreendia o que queria dizer. Ele entendia as palavras, mas ficava confuso sobre o significado. Mas não da frase em si. Parecia que não tinha entendido no jornal funciona assim: a matéria é o que vem abaixo do título e não somente ele.

Não pego um daqueles ônibus abençoados, cheio de moças jovens e exuberantes (acho que é a primeira vez que escrevo esta palavra na minha vida). Não, são moças lá com seus 50 anos, que não ligam de ficar com a barriga de fora, mesmo que não sejam barrigas bonitas. Mesmo assim o sujeito resolveu fazer comentários baixinho sobre as formas das mulheres. Comentários depravados e completos de malícia. Inclusive perguntou sobre minhas preferências. Como sou um sujeito reservado, mas ainda assim que tenta ser polido, dei respostas vagas e pouco tendenciosas até que ele disse que é assim mesmo. Disse que não devemos forçar as mulheres, senão dá cadeia. Disse que não quer voltar pra lá por nada, que ficou 18 anos preso porque, segundo ele, matou 3 pessoas. Não resisti e tive que recomendá-lo para parar de matar as pessoas. Ele deu os motivos dele. Dois compraram "bagulho" dele, seja o que for, e não pagaram. Ele "teve" que matá-los. O terceiro comprou uma bicicleta cara dele e não pagou. Morreu também. Depois disso apertou a minha mão, e todo mundo que me conhece sabe o quando eu adoro isso, e foi embora.

Fiquei pensando sozinho... ele vendeu para um, que não pagou, matou e foi pra cadeia. Depois de novo. Por que diabos vendou a bicicleta fiado também? Será que ele não desconfia que as pessoas não gostam de dar seu dinheiro pra ele? Sabe, dizem que errar é humano, mas persistir...

Era uma bicicleta. Será que não poderia tomar a bicicleta do caboclo? Precisava matá-lo? Sei lá o que se passa na cabeça desses sujeitos.

Por outro lado também ele poderia estar querendo me impressionar. Talvez me assustar. Bom, eu vou me lembrar de não comprar nada fiado dele pra garantir.

Falando um bocadinho de mim agora, tive uma conversa bastante esclarecedora hoje. Acho que devo mudar. Não é bem que esclareceu alguma coisa, mas... saiu, compreende? Quando as coisas estão presas dentro de você, te pressionando, pressionando e de repente você deixa sair e se sente bem? É quase como ir ao banheiro!

Tudo bem com você?

Ah, o título não transparece o que você acabou de ler, não é? Me diz uma coisa: você chegou a pensar nisso antes de chegar nessa frase ou nem percebeu?

segunda-feira, agosto 29

Untitled

Estou há mais de um mês sem rabiscar coisa alguma. Sem tentar, sem pensar, sem nada. Algumas coisas aconteceram, outras mudaram. Acho que existe uma série de motivos para eu não ter passado por aqui antes. Alguns me incomodam faz algum tempo, discuti com algumas pessoas a respeito, não houve necessariamente um feedback, mas me deixou o que pensar durante boas tardes. Outros são mais sensíveis, não foram discutidos, apenas pensados. E o problema deles era justamente pensar a respeito, o que me consume tempo e muita disposição. Como não vou dar detalhes de nenhum deles, continuar falando a respeito não vai nos levar a lugar algum, certo?

Temo pelo futuro deste blog. Não sei se nos meses anteriores tenho um histórico tão grande de tempo de inatividade somado a completa falta do que escrever. Sei que quero continuar com este pequeno espaço, ter a sensação de que alguém está lendo meus posts ocasionalmente, mas o que tenho a oferecer? Até agora tenho tido relativo sucesso em expressar certas opiniões acerca de alguns assuntos do meu dia-a-dia, mas nem isso. Não sei como vamos ficar.

Disse outro dia que andava alegre por alguns motivos e talvez isso fosse um bom motivo para eu não aparecer. Ou disse algo parecido. Mas este não é o caso. É exatamente o oposto e é exatamente por isso que não sei o que vem pela frente.

segunda-feira, julho 18

Sumi?

Ando um pouco atarefado, um pouco preguiçoso, um pouco animado.
Entendi tempos atrás que quanto mais "feliz" estou, menos tenho vontade de fazer qualquer coisa relacionado a pensar e escrever o que pensei e o que concluí. Ou perguntar. Ou querer saber. Fico com aquela sensação de "não me importo".

Ando mais alegre esses dias, tem motivo. Infelizmente ainda não vou soltar por aqui, fiquem imaginando. Ontem pensei em três motivos para toda essa novidade. Complicado.

Realmente vasculhei os confins da minha mente agora, ouvindo uma boa música, e mesmo assim não consigo pensar em nenhum tipo de "entretenimento familiar" para postar aqui. Sinto muito, caso você tenha chegado até aqui com esperanças de ver algo interessante. Aliás, não tão interessante, mas algo mais "a minha cara". Mas não sei bem qual é a minha cara. Não sei mesmo. Acho que tento não abrir mão do bom humor, apesar de alguns me dizerem que ando nervoso. Bom, alguns UM, na verdade. Disse 3 vezes. Talvez quatro. Sempre na sexta. Acho que comentei o fato aqui num dos posts anteriores. Mas estou fugindo do assunto.

Enquanto digitava ali em cima tentei imaginar porque algumas pessoas voltam por aqui. Pensei nos possíveis atrativos... E de repente, durante a frase anterior, comecei a pensar nos motivos que me levam a ler os blogs que leio (estes que estão na lateral). Não sei explicar, talvez um contato diferente com as pessoas que ouvir suas palavras ou... Sei lá, sempre acreditei que escrevendo as coisas soam diferente. São diferentes. Sempre acreditei que nada é mais verdadeiro do que o que é escrito. Isso vale para mim, pelo menos, embora por algum tempo eu tenha obtido bastante sucesso escrevendo o que eu queria sentir e não necessariamente o que sentia. Não chamo de falso, chamo de... não sei. Arte? Mas não consigo mais. Foi ficando mais difícil. Talvez tenha perdido alguma coisa ao longo do tempo. Definitivamente perdi. Não sei onde coloquei, hehe. Ah, o humor.

Acabei contando mais um bocadinho sobre mim, não foi uma perda de tempo tão grande ler isso, não é? Afinal se você se deu o trabalho de vir, é porque queria descobrir algo novo a meu respeito, não? É sempre assim.

[Alguém aí não conhece the Black Keys? O Brothers é muito bacana, minha gente. Youtube neles]

sábado, julho 2

Felicidade

É isso aí. Não pensei em nada de mais por essas semanas, mas ontem ouvi uma música bacana e quis compartilhar.
Espero que gostem também.


domingo, junho 19

Sextas e suco de laranja

Mudei um pouco as coisas por aqui. Estava cansado da cara antiga. Bom, não exatamente, mas queria algo novo. E essa nova decoração é uma tentativa de incentivo para minha cabeça. Incentivo a mudar, organizar e fazer certas coisas que parei de fazer, esqueci como se faz e agora sinto falta. Ou não, pode ser este o problema.

Pensei num monte de coisas nesta semana. Algumas delas, as mais curiosas, comentei com alguns que foram aparecendo pelo caminho. Queria refletir a respeito no blog também, mas podem ser meio comprometedoras e estou tentando não me comprometer tanto por aqui ou qualquer outro lugar.

Falando em comprometimento e tudo mais, lembrei-me de sexta-feira. Não foi um dia particularmente agradável, mas como é de praxe nas sextas-feiras, estava cansado, com sono... É o que acontece: acumulo um tantinho de sono todos os dias e na sexta esses pedacinhos juntam-se e transformam-se num monstro dentro de mim. Apesar disso sou bastante controlável, acredite. Mas pela segunda sexta-feira no mês me perguntaram o porque de eu estar nervoso. Parece que dizer que sextas me deixam cansado da primeira vez não foi suficiente para capturar a atenção dos jovens mais curiosos, e aí surge aquele boato de que estou revoltado com a vida. Posso até estar, mas não é a sexta-feira que é responsável por isso.

Isso já aconteceu outras vezes, e sempre me deixa frustrado. Acontece que estou novamente sem conversas estimulantes sobre assuntos delicados com pessoas rápidas. Claro, tenho falado com um ou outro, trocado uma informação nova por outra, talvez compartilhando. Às vezes até sentindo uma pontinha de emoção, mas nada comparado a certas tardes de domingo - talvez sábado - em que cada frase me parecia tão doce quanto uma torta de limão ou tão agradável quanto um pôr-do-sol com suco de laranja - e quem não gosta de suco de laranja? Isso realmente tem me frustrado e... eu não sei o que fazer.

domingo, junho 12

untitled x?

Me atrasei, mas mais um mês se foi. Nada de especial, mas pensei nisso agora e queria que fosse o começo.
Músicas boas apareceram no meio da semana (mais para o final), e, cara, como é bom!

Algumas semanas atrás ouvi uma conversa estranha, fiquei desconfiado, e imaginei que aqueles planos não dariam certo e que é mais uma daquelas coisas que nós dizemos para todo mundo "ah, se eu pudesse voltar atrás tudo seria diferente" coisa e tal... sempre fico desconfiado dessas coisas, acho que as coisas são como deveriam ser e se pudessemos voltar atrás... bom, não podemos, então não vamos pensar nisso. Aí ouvi a mesma conversa essa semana de novo e por algum motivo ela está me atingindo como um soco na boca. Aliás, me atingindo como um soco na boca que eu mesmo estou me dando. Eu sei que posso parar, mas acho que sou meio masoquista, já que não paro. Já me perdi no meio disso e vou tentar ao menos usar luvas de agora em diante.

Uma vez achei que fosse como andar de bicicleta;
A gente nunca esquece, eles dizem.
Eu nunca desaprendi a andar de bicicleta;
Mas me toquei que isso não é uma bicicleta;
Que sabia pilotar razoavelmente;
Não sei mais, eu esqueci...
Que feio!
Quero reaprender, mas está difícil...

Vá com calma comigo, preciso praticar!

segunda-feira, maio 30

Trabalho, Dress Code e algum problema do mundo

Tentei escrever algo aqui várias vezes esta semana. Comecei, achei terrível, parei... há vários rascunhos aqui. De repente não tenho nada sobre o que pensar e digitar, talvez seja apenas falta de uma boa trilha sonora. Estou cansado das músicas que tenho por aqui. Percebi que passei quase o fim de semana inteiro sem ouvir nada. Normalmente, mesmo que ocupado, gosto de  ouvir uma boa música. Algo estranho tem acontecido nas últimas semanas entre eu e algumas pessoas com as quais costumo conversar e isso tem me deixado um tanto aflito, o que pode também servir como um motivo de eu não me dedicar a outros pensamentos mais ... E não tenho tido conversas interessantes. Isso é frustrante e pouco inspirador.

Sexta-feira (27) deixou-me pensativo por uns instantes. A parte boa é que pode significar um post completo, finalmente. Vamos ver se chegarei até o final.

Estava saindo de casa, rumo ao trabalho, e por toda a parte do caminho que envolve meu bairro vi um punhado de jovens andando em bandos. Fiquei surpreso. Surpreso porque normalmente jovens acordados a essa hora da manhã estão na escola e não perambulando pelas ruas. E os que não estão na escola costumam estar dormindo, ainda mais nessa epoca mais gelada do ano. Depois percebi que estavam indo para a feira do livro. Lembrei-me da minha epoca de escola e que fazíamos o mesmo. Dei uma olhada na Internet na programação da feira, havia me esquecido. Reparei que no período noturno, o qual tenho disponível, as atrações envolvem shows de músicos que eu não sou lá tão fã e, por consequência, uma aglomeração de pessoas na área. Durante a manhã e tarde as atrações parecem mais atraentes. Tive vontade de fazer uma visita. Infelizmente esse período útil do dia é totalmente dedicado ao trabalho. Foi no momento que fiz estas associações que me dei conta que tem algo de errado com o meu trabalho. Meu por assim dizer. Quero falar sobre todos os trabalham que envolvem esse período útil do dia. Comecei a pensar a respeito e concluí que é a coisa mais estúpida da vida adulta. Bom, da vida adulta que vivi até agora. Aliás não sei bem como definir a vida adulta, mas isso vou discutir em outro post. O foco deste aqui é outro.

Estou cansado de perder o período útil do dia para o trabalho e só para ele. Fico o dia todo sentado numa sala fechada, com lâmpadas. Poderia ver o sol por algumas horas às vezes, não seria legal? Ver uma árvore ou uma nuvem em forma de pato de borracha. Ou só em forma de pato, não precisa ser de borracha. Pensei em borracha pois me lembrei de uma frase de um livro que envolve patos de borracha. Uma frase que eu particularmente acho muito inteligente e meu fim de semana passado teve alguns segundos dedicados a ela. Falei a respeito com alguém. Lembrar da frase agora é lembrar de onde eu li e de todo o contexto mais a lembrança daquele fim de semana, que foi bastante agradável. Mas deixe-me voltar ao assunto. Durante a semana li sobre a Cisco. Li, se a memória não me falha, que lá os profissionais são incentivados a trabalhar de casa. A empresa lhes dá um notebook e diz "vá para casa e faça seu trabalho, garotão". Talvez não tão simples, mas é que me parece tão direito. Veja bem, um funcionário de lá que tenha a mesma opinião sobre a feira do livro que eu pode dedicar uma manhã inteira da sua semana para acompanhar os eventos sem culpa, sem dar justificativas nem nada do gênero. Acho que esse é um tipo de trabalho certo para mim. O que independe da minha presença num lugar fixo em todo o período útil do dia. Isso me leva a pensar que, por mais que esteja apreciando meu trabalho atual, ainda não me deixa satisfeito. E tenho a impressão - não é somente impressão - que nosso mais novo ex-estagiário tinha o mesmo sentimento. E por isso ele se foi.

Outra coisa que aconteceu na sexta é que nos reunimos - no trabalho - para discutir certas coisas. Acho que foi chamado de treinamento. Discutimos dois assuntos. O primeiro deles, e é o único do qual irei falar, era Dress Code no mundo corporativo. Devo dizer que consigo compreender certos pontos de vista, consigo concordar com certos argumentos mas... às vezes acho que o pessoal do tal mundo corporativo exagera um pouco com coisas pequenas. Veja bem, não estou dizendo que o mundo todo deva abolir as regras de vestuário, mas devemos admitir que às vezes é demais. Tentei organizar meus pensamentos sobre os dois assuntos desse post, mas não consegui. Minha cabeça está toda bagunçada com frases a respeito, então provavelmente pareço um pouco confuso para quem lê, mas tente me acompanhar, está bem? Não sei exatamente por onde começar. Certa vez - acredito já ter contado esse caso por aqui - uma amiga no meu Facebook ficou indignada com as empresas da sua cidade pois, segundo ela, elas davam preferência a alunos de uma faculdade qualquer - privada, se bem me lembro - do que aos da dela - uma federal - no momento de contratar seus estagiários. Dizia ela ser um comportamento bizarro. Li aquilo e comecei a pensar se eu é que sou bizarro por achar que o estranho era ela querer que as empresas contratassem os estagiários, funcionários ou o que seja por onde estudam e não pelo que sabem ou tem potencial de aprender a fazer. Isso é algo que sempre digo a todos que me perguntam. Okay, sei que no mundo lá fora as coisas funcionam assim, mas isso não torna certo. Certo? Veja bem, só porque ela é aluna de uma universidade federal ela merece mais uma vaga de estágio - ou o que for - que um aluno de faculdade privada? Quem pensa que sim é que é o bizarro na minha opinião. Simples assim. E ainda vêm me falar sobre desigualdade e os problemas do mundo. As coisas começam aí. Jovens se achando, segundo as referências populares - SC  -, pois estudam numa universidade federal. E depois? Como vai ser? Maltratar o rapaz que limpa a piscina só porque ele limpa a piscina e não é o dono dela? Não quero pensar sobre isso. Aliás nem lembro mais como isso se encaixa com o caso do Dress Code. Acho que o que quero dizer é o seguinte: certas empresas ficam absurdamente preocupadas com a imagem que terão lá fora pela maneira como os funcionários se vestem e tudo mais. Isso não parece um pouco com essa história de gente se achando por causa de onde estuda? Veja bem, ambos são, de certa forma, formas de mostrar que é algo que talvez não seja. Me parece tão falso isso. Não podemos considerar nem por um momento que antes de mais nada devemos ouvir o que aquela pessoa que está bem na nossa frente tem a dizer? Estamos tão frios agora que não nos damos mais ao trabalho de ouvir? Ou tão ocupados que não podemos mais nos conhecer... eu não sei, sinto-me mal de estar no meio disso. Isso não é para mim, sabe? E podem me dizer "mesmo concordando que às vezes é demais, o mercado é assim, então fazemos para não perdermos para a concorrência". E eu digo "o mercado ser assim torna isso certo?". Existe tanto... mal por aí. Tomem políticos corruptos como exemplo. Se pegamos um deles que diz que só entrou nessa porque todo mundo entra, vamos falar "tudo bem, tudo bem, o mundo é assim" ou vamos dizer que está errado e olhá-lo com reprovação? Sabe, se algo está errado, porque não dar o primeiro passo e tentar mudar? Ou pelo menos não compactuar com isso. Quem aí conhece o Homer Simpson? Uma das frases que mais gostei de ouvi-lo dizer é "Se você não é parte da solução é parte do problema, Marge!". É bem por aí, não? É claro que posso estar completamente errado, falando besteira e ser completamente zoado nas rodas mais populares das regiões mais distintas do nosso país, mas... quis mostrar meu ponto de vista.

Digitei demais já e realmente não consegui organizar minhas idéias e transcrevê-las da forma que queria. Ao menos consegui contar alguma coisa, é um começo.
Tenho planos de fazer uma coisa que quero fazer há uns 6 anos. E acho que tudo vai melhorar a partir daí.

Fiquem com vocês!

domingo, maio 1

Brasil, o país das pessoas boas!

No meio da tarde veio aquele assunto complicado. Não para mim, eu não gosto mesmo, mas sei que alguém, em algum lugar, não vai gostar muito do que eu penso sobre ele. "Ele" o assunto, não "ele" o alguém.

Horas atrás acabou um jogo (futebol). Começou a loucura. Muita gente no mesmo segundo correu para o Facebook falar alguma coisinha, outros para o Twitter, alguns fizeram algazarra no MSN para serem notados como torcedores... Cool! Disseram que tem um motivo para o Brasil ser o país do futebol. Paixão é o que dizem, não é!? E temos orgulho disso. Por que não teríamos!? É um mercado bilionário esse. Uau, não consigo nem imaginar todo o dinheiro envolvido. Quando começo a pensar num número algo, que provavelmente não chega perto do que rola por lá, já me perco. É como pensar no tamanho do Universo. Consigo pensar no tamanho de um planeta, estou confortável com ele. Tento ir mais além, pensar no tamanho de 10 planetas e me sinto estranho. Tento ir mais fundo, talvez no tamanho de uma galáxia, e me perco. Sou simples assim.

Sou chato. Digo isso porque acho que seria muito mais legal se o Brasil fosse conhecido por outras coisas, como o país da honestidade, ou o país das pessoas boas. Talvez o país com a melhor educação do planeta, ou com a melhor qualidade de vida para seus ... brasileiros. Ou quem sabe o país que ofereça a melhor assistência médica. Segurança. Mas e daí que não somos assim?! Temos o futebol, temos o desemprego, pobreza, ignorância, violência... Essa parte feia, vamos chamá-la de inconveniência. Esta não quer dizer nada quando podemos ver algumas dezenas de sujeitos correndo em belos gramados, com camisas coloridas, cheias de marcas que conhecemos e amamos, ganhando uma porrada de dinheiro que a maioria de nós nunca sequer irá associar com nossas contas bancárias. Isso não é importante, o importante é torcer! Torcer para que eles consigam fazer o que têm que fazer para aproveitar a vida ao máximo! Porque queremos saber deles depois. O que fazem nas noites de sexta-feira. Por aí, com as moças bonitas. Acho que na verdade, no final das contas, somos um país de pessoas boas. Porque nos importamos com o bem estar desses camaradas que nos divertem nos domingos e nas quartas. Nós não precisamos de tanta diversão, só de trabalho, e eles podem ter tudo. Ao menos nos preocupamos com alguém.

Parabéns para o Brasil, o país das pessoas boas! Viva!

domingo, abril 24

Feliz Páscoa!

Às vezes eu pego o tempo e penso na vida. Não nela completa nem na de todo mundo, mas nos problemas que insistem em ficar passeando na minha. Tenho a impressão que isso me deixa mais vulnerável a... bom, talvez banalidades desse mundo moderno. Despertei para isso hoje no meio da tarde.

De repente meu celular toca, eu atendo, meu pai resolveu aparecer para um "Feliz Páscoa", como as pessoas costumam fazer, e eu automaticamente disse "obrigado e boa páscoa para você também". Ele me disse que por ser muçulmano não "comemora" a páscoa. Respondi que por ser ateu eu também não. O que chama atenção aí é que eu não havia ligado o natal e religião, por consequência esqueci que isso não é para o meu bico nem para o dele. Acho que aprendi a associar a Páscoa ao domingo no qual falamos de chocolate o dia todo e as crianças devoram como crianças. Isso me incomodou um bocadinho, afinal quantas coisas mais como essas passam todo dia por mim e não me dou conta?!

Sei algumas coisas sobre a vida, sobre o mundo, sobre mim. Queria saber menos ou mais, não o que sei. Não dá para apagar o que já sei, então o jeito é aprender mais. Nada como um objetivo, não é mesmo?! hehe

segunda-feira, abril 18

Tango, eu e um pouco de conversa

O fim de semana se foi. Deitei na minha cama e dormi. Muito, cara. Muito mesmo. Sério. E no tempo que fiquei acordado, ouvi tango ou vi seriados (vi Modern Family, House e Mad About You). Ouço tango agora, inclusive. Aliás fico meio "assim" de dizer por aí que ouço tango, pois só tenho uns 5 ou 6 discos. Não sei se já posso dizer que sou fã de tango, sabe!? Parece-me meio apressado. Por outro lado eu não ligo, então este pedacinho do post foi meio inútil, certo? Vou deixar aqui para que saibam que pensei nisso algumas vezes.

Me distraí aqui falando com algumas pessoas, e esqueci porque resolvi postar hoje. Estou envergonhado, vou tentar pensar em outra coisa.

Tem uma pessoa que eu conheço que já me disse umas quatro ou quinhentas vezes que sou complicado. Estou certo de já ter falado isso para alguém também, mas era sobre outro tipo de complicações. Aliás nem sei porque toquei no assunto, mas... O negócio é que depois de pensar por um momento digo a todos que estiverem interessados que eu sou um sujeito simples. Simples e que gosta de tudo muito, muito simples. Tão simples que não gosto de aglomeração e de bagunça, mas que às vezes acabo no meio de uma e fico por ali mesmo. Já disse isso para uns quatro ou cinco, mas algo que realmente me impressiona é o cuidado que alguém tem ao digitar algo para outro alguém, principalmente se esse outro alguém for... eu. Aliás não só digitar. Meu amigo, toda vez que vejo uma vírgula no lugar correto sinto uma vontade de pressionar o "print screen" do meu teclado. Exagerado, eu sei, mas é que... acontece tão pouco, sabe!? Estou ficando relaxado com isso também, é o costume, mas vou melhorar. Vou contar uma coisa: vira e mexe estou por aqui sem fazer nada e dou uma olhada no lastfm. Dou uma olhada nos vizinhos, para ver se tem algo interessante e vez ou outra adiciono alguém que ouve strokes, los hermanos ou gotan project. Eu sou assim. E aí acabo entrando em boas conversas. Gosto do lastfm por isso, pessoas que ouvem as mesmas músicas que eu normalmente tem mais coisas em comum para gerar uma boa conversa, e eu gosto de conversa (me lemnbrem de falar de conversas depois que terminar esse assunto aqui, ok?! não esqueçam!). Comentei com um amigo outro dia que não é sempre, apesar de tudo, que eu faço a famigerada pergunta "tem msn?" para o novo amigo, segundo os critérios do lastfm. É porque às vezes tenho a impressão que a conversa não vai rolar se for mais rápida. Às vezes acho que está cedo para tomar essa decisão... A última pessoa que me lembro de ter feito tal pergunta foi depois de umas poucas mensagens. Foi rápido assim porque ela escreveu "lembrar-se-á" entre minhas mensagens. Não é simples? Se ela tivesse, por exemplo, começado a primeira mensagem com isso eu já teria feito a tal pergunta. Isso porque sou simples e gosto de coisas simples, ao contrário do que aquela pessoa que eu falei lá em cima disse algumas vezes. Esse papo todo foi meu plano B, porque o A eu não lembrei, mas queria compartilhar isso.

Ah, obrigado por me lembrarem das conversas, viu. Então, vira e mexe um amigo meu diz que não gosta do tal MSN. Eu não o culpo, a coisa tem ficado chata com o tempo, com esse pessoal que não se decide se estão ocupados ou se querem conversar. O negócio é que sempre gostei de escrever mais e falar menos. Acho mais simples, mas é o que o programa de TV dizia. Eu acredito na TV! Quando era mais novo eu era bom para escrever essas coisas, ou o pessoal com qual eu teclava (tc para os mais modernos) era tão simples quanto eu era. O que percebi hoje que eu não faço mais isso tão bem e que estou falando melhor que escrevendo. Não sei se é porque lembro de menos letras de músicas da strokes ou se... bom, deixa pra lá ;)

Pensei em mudar umas coisas e contar outras. Ainda estou meio superficial com isso aqui. Por um lado é bom, gosto de ter meus pensamentos preservados nos confins inexplorados da minha mente, por outro lado acho que sou muito convincente quando escrevo algo aqui e talvez, só talvez, algum desavisado pense que isso é tudo. Vou aproveitar para esclarecer: tento deixar tudo confuso só para que não enxerguem que na verdade tudo é bem simples por aqui.

Fiquem com Deus!

OBS.: o bloco de notas do windows tem algum problema com quebra de linha quando você não salva o documento. Isso me irrita um pouco!

quinta-feira, abril 14

Opa!

Postagem de número 100, olha que surpresa!
Passei um tempo de fora, para variar. Algo sempre me tira a vontade de querer compartilhar alguma coisa com toda a Internet. Bom, com potencialmente toda a Internet, não há tanta gente passando por aqui. Olhe o contador aí do lado, que coisa vazia.

Comecei isso aqui uns dias atrás, como puderam ver não eu muito certo, então vamos tentar uma coisa nova, está bem!?

Vejo idosos no ônibus vez ou outra. Não paro para conversar com eles, eu sei, mas sempre tem um que gosta de falar. E na verdade eles gostam é de conversar com você e não precisam que você converse com eles. Não era comigo que aquele senhor estava conversando hoje, era com a moça do banco ao lado. Ela não abriu a boca para falar um 'a' que fosse o caminho inteiro, exceto no final para soltar o famigerado "vai com Deus". Isso não o deixou mais tímido, começou a falar um monte. Falava de outra cidade, se entendi bem. Não prestei atenção, comecei a pensar se os idosos são assim pela idade ou se são assim porque são de outros tempos. Aí tentei me lembrar de um do meu tempo e percebi que não existe, obviamente. O interessante é que eu nunca vou conseguir deixar dois idosos de épocas diferentes um ao lado do outro (nunca diga nunca). Assim como não vou conseguir deixar duas crianças de épocas diferentes uma ao lado da outra. Quanta besteira para se pensar, não é?! Hehe.

Sempre disse tudo o que precisava dizer. Eu era assim, mas agora algumas coisas referentes a trabalho - não ao meu em particular - me fazem pensar duas vezes antes de postar - e acabo não postando. Isso porque não sei o quão apropriado vai parecer para alguém que queria ler o meu blog e esteja desavisado por aí. O negócio é que eu evito a todo custo fazer algo que eu não entenda, não concorde e/ou não reflita a respeito. Às vezes sou meio do contra e tornando isso público pode não ser tão bom em certos meios, entende? Isso me deixa meio que incomodado. Por mais que eu saiba que não vem tanta gente aqui, está na Internet. Ao alcance de milhões e milhões de pessoas a qualquer momento. É perigoso.

No outro post eu falei que voltei, mas nem tinha falado que tinha saído. Aliás nem sei se falei de onde vim e para onde fui. Fui no Web Security Forum (procura no google, criança). O evento foi fantástico. Absolutamente fantástico e quero compartilhar com vocês, colegas, algumas observações pertinentes:
 1 - existe muita gente que sabe muito por aí que não sabe palestrar. simples assim;
 2 - existe muita gente que sabe muito por aí e sabe mesmo palestrar. uns caras bons, viu?!
 3 - aprendi que não devemos levar um notebook com windows quando formos palestrar em algum lugar (e por favor que não me apareça aqui nos comentários algo do tipo "rwindows é assim". eu remover (é censura sim!));
 4 - é muito fácil fazer um site hospedado na kinghost cair;
 5 - é muito difícil segurar uma sacola, um prato, uma tigela e um copo de suco e comer em pé num lugar lotado. vai por mim, não faça isso!
 6 - tem gente que realmente gosta de pão-de-queijo;
 7 - dificilmente eu uso um urinol e numa das únicas vezes escolhi bem o que estava vazando por baixo. sem comentários;
 8 - desabilita a ***** do root (piada interna ;));
 9 - não entendo nada de C e de redes. é isso aí;
 10 - a quantidade de mulheres bonitas envolvidas com computadores é um número tão próximo a zero que elas virtualmente não existem (haha, zuera);

Vou dormir, minha gente. Ainda quero pensar num assunto que tenho pendente há algumas noites.

Fiquem com vocês!


Ah, detalhe, a Sony Ericsson me censurou no blog deles! Tsc tsc tsc. Cometendo o mesmo erro que a LG (não a censura e sim mentindo para os clientes)!

segunda-feira, abril 11

Voltei!

Serei breve: voltei do Web Secutiry Forum e foi sensacional! E estou muito satisfeito com duas outras situações que prefiro não comentar, hehe

segunda-feira, março 21

Um momento e um sentimento

Já tinha ido para a cama me deitar, colocado o celular, que me parece mais um relógio, para despertar... quis vim aqui e compartilhar um momento do meu dia e um sentimento.

Em algum momento entre 0h e 1h do dia primeiro de janeiro de 2009 estava aqui cuidando da minha vida, navegando pela Internet, como uma pessoa moderna, e um pouco incomodado com a barulheira lá de fora (sabem o motivo do barulho, não?). Pois é, e achei que não haveriam tantas pessoas fazendo o mesmo que eu naquele momento, afinal todo mundo que conhecia, com exceção da rê (para quem não sabe é a mãe), estavam bebendo, festejando ou algo assim. E para a minha surpresa surge uma garota nova na minha vida. Tive que ser criativo para não deixá-la ir embora e consegui. Ela ficou. Um tempo depois contei o que fiz, mas não interessa agora. Conversa vai, conversa vem e descobri que ela é a pessoa mais parecida comigo que já conheci por aí, e não digo isso como uma coisa negativa. O melhor: é uma mulher. E é inteligente. E é bonita. E é viciada em Poker, eu acho, mas todos têm um problema. O que eu mais gosto nela é sua habilidade de conseguir transformar nossas conversas em envolventes e inteligente discussões sobre um assunto atual e muito interessante. E essa é uma habilidade rara entre meus conhecidos (muito rara. Para você ter idéia fui falar com uma guria que não falava há uns bons meses, talvez uns 3. Em menos de 5 minutos estávamos atualizados e não tinha mais conversa), o que me deixa fascinado. Sozinho não consigo descrever o quanto ela consegue me envolver em, eu não sei, 30 segundos de conversa. Só que como nem tudo é perfeito, ela tem um problema, ou melhor, eu tenho um problema. Ela parece não conseguir me dar muita atenção, embora quando dê fico satisfeito por dias. Bom, não satisfeito, mas com aquela sensação de "quero mais, mas se for demais posso explodir". Como brigadeiro em festa de criança. Depois de comer uns 414 você resolve parar porque, mesmo sendo muito bom aquele negócio, você vai explodir se não parar. É assim. Bom, sou fraco e já devem ter percebido isso, então deixei essas conversas de lado por um tempo. Tentei voltar (não resisti), voltei e parei novamente. Eu queria continuar inteiro. Enfim, o tempo passou e hoje ela apareceu aqui de novo, por isso toquei no assunto. E hoje não foi a melhor conversa que já tivemos, claro, mas ainda assim estou com aquela mesma sensação que sempre tenho depois de falar com ela. Coisa doida essa.

Sabe que quando eu levantei da minha cama para escrever isso aqui, tinha algo na cabeça. Aí pensei "só falta escolher a trilha sonora perfeita". Tinha pensado em Los Hermanos, mas já tinha ouvido muito antes de ir deitar. Pensei em Keane e me lembrei de Lenny Kravitz. Alguns minutos atrás, antes da revisão, pensei "nossa, levantei pensando numa coisa e escrevi outra completamente diferente". Acho que a demora para escolher a música me atrapalhou. Estava pensando nela, obviamente, quando estava lá deitado e recordava de todas as conversas que consigo lembrar que tivemos. E aí fiquei cheio de bons sentimentos, saudades e boas lembranças, só para começar bem a semana. E aí vim aqui para tentar colocar em palavras que outras pessoas possam entender toda a emoção que sinto ao falar com ela, mas falhei. Ou não, talvez toda essa coisa melosa que escrevi aí em cima deixe você, leitor, perceber o que quero dizer, mas não possuo as habilidades necessárias. Aliás eu preciso parar de ver certo seriado que estou muito "frutinha". :D

Ela não passa por aqui, eu acho. Se eu tiver coragem, mando o link para ela via Facebook.

Fiquem com Deus (ou com vocês mesmos)!

sexta-feira, março 11

Mulheres novamente e água

Olha só que bacana, não faz tanto tempo desde a última vez. É que hoje pela manhã vi algo curioso e quero compartilhar. Não é nada absolutamente fora do comum ou que você não tenha visto por aí, mas eu quero fazer um comentário. Posso?

Obrigado!

Quando estava indo para o trabalho apareceu no meu caminho uma moça. Deve ser nova, lá pelos seus vinte e poucos anos. Ela estava de costas, logos cabelos negros. Ela deu uma olhadinha para trás, em certo momento desistiu do percurso e eu pude ver a outra face. Nada de mais por enquanto, mas o detalhe é que estava vestindo um... eu não sei bem o nome, mas era um traje bem simples. Simples mesmo e quase conservador. Cobria tudo, exceto as pernas da moça e foi esse detalhe que fez a diferença. Veja bem, encontro mulheres extremamente atraentes todos os dias pelo meu caminho. Uns três ou quatro dão uma olhadinha rápida e pronto, ninguém toca no assunto. Estas vestem jeans ou roupas mais "formais" e desfilam elegantemente pelas ruas desta quente cidade. Isso já alegra o meu dia, tenha certeza. Já a de hoje fez com que absolutamente todos os homens pelo caminho se virassem para olhar..... suas pernas (aliás nem somente homens, vi umas 3 mulheres que olharam também, duas delas tinham certos atributos que homens superficiais iriam achar bem interessantes (em termos simples, elas eram gostosas)). Era só isso que estava de fora. Claro que eu dei uma espiada também, mas garanto que não foi pelas pernas. E os caras não se limitaram a olhar, não. Não, alguns buzinaram, um motorista de ônibus poderia ter causado um acidente, um rapaz numa borracharia começou a contar de suas preferências sexuais para o colega... enfim, é incrível como um punhado de pele exposta consegue causar tanto movimento num pedaço cheio de gente na cidade. Disse o sujeito da borracharia, entre outras coisas, que gosta de mulheres com as pernas lisinhas. Lembrei-me de uma vez que li numa revista um sujeito (acho que escritor) que dizia que gostava que sua mulher não usasse desodorantes, gostava é do cheiro de mulher trabalhadora mesmo.

Olha, tentei uma postagem mais interessante (achei as frases aí de cima meio sem emoção), mas não consegui. Trabalhei bastante hoje, estou cansado e só quero continuar vendo Seinfeld, falando com a Melissa ( ;) ) e dormir mais tarde. Ah, e ir ao cinema amanhã, hehe.

Por falar em Seinfeld, peguei aquele episódio novamente. Aquele que ele fala da chuva. É interessante, pois já está chovendo de novo (estou falando sério). Ele diz, com suas palavras, que todos nós estamos sempre envolvidos com água. Pagamos para tê-la em casa, tomamos banho, nadamos, vamos para a praia, carregamos garrafas de água por aí, nosso corpo tem um monte de água por tudo que é canto, mas quando chove ficamos com medo! Adoramos a água, mas quando ela cai do céu é a pior coisa do mundo :D hehe. Não sei como é com todo mundo, mas meu problema com chuva é que eu detesto me molhar vestido. É só isso. Eu poderia andar desnudo por aí, mas existem leis por aí, sabe!? hehe

Fiquem com Deus!

segunda-feira, março 7

Preguiça e Fome

Quanta vergonha. Vi os números de fevereiro e, bom, não é porque é o mes mais curto, compreende?! Acho que é falta de vergonha mesmo. Hehe, não me julguem, já faço bastante isso.

Comecei um post no meio da semana passada, falei sobre alguns assuntos, mas não me agradaram. Não pude fazer um trabalho razoável e como ele já tinha ficado grande, achei que não deveria fazer você perder o seu tempo lendo aquilo. Iria me sentir mal, compreende!? Talvez volte nele algum dia. O bom da Google é que ela salva tudo.

Tenho umas duas coisas aqui para pensar e digitar ao mesmo tempo. Não sei se vou seguir em frente com ambas, mas vou tentar. Espero que você se divirta (é, é você mesmo).

Estava aqui cuidando da minha vida como sempre e de repente me surge alguém perguntando o endereço do meu blog (esse aqui). Não havia nada de novo, e eu avisei. Me senti desconfortável, afinal ela já havia lido o anterior e disse coisas boas. Gosto quando dizem coisas boas. Por que não tenho nada de novo para oferecer? Isso me fez voltar a pensar em algo que já havia pensado algumas vezes pela tarde. Voltei ao Linux por problemas de memória e mudei o wallpaper. Não sei descrever exatamente como é a figura que coloquei da forma que ela é para mim, mas me lembrou meus tempos mais jovens, bem mais jovens. Algo em torno de 13 ou 14 anos atrás. Talvez mais. Me fez lembrar do céu, dos prédios, dos carros que eu via quando andava pela rua, acompanhado da Rê, é claro. E realmente olhava para todas estas coisas. Todas elas. E  esta figura me lembrou o céu daquela epoca. O céu era diferente. Era bonito, tinha cores engraçadas, cores calmas. Talvez o céu continua o mesmo, quem mudou fui eu. Desviei do assunto. Essa semana começou essa coisa de chover todo dia, todo o tempo. Conversei com alguém a respeito e concordamos que chuva boa é aquela que cai quando estamos na cama e o som dela atingindo nossos telhados, e os telhados dos vizinhos, e os carros, os baldes e o que mais estiver entre o céu e o chão, é algo atrativo, convidativo, até emocionante. E aí lembrei daqueles tempos bons novamente, os mesmos 13 ou 14 anos atrás. Chovia, eu ficava dentro de casa, talvez com um livro cheio de figuras e olhava pela janela para ver como a água levava as coisas embora, e alguns aventureiros com guarda-chuvas. Era bobo naquela epoca, talvez seja até hoje. Quando percebo que hoje ainda gosto disso, mas acabo não vivendo me faz ter uma espécie de desgosto de mim mesmo. Me ocupo com vidas falsas, criadas para o meu entretenimento, e me esqueço que a minha está por aqui e que devo dar mais atenção para ela. E quando percebo já perdi a chance, ou parece que sim, e a fadiga (melhor dizer preguiça) não me deixa fazer mais nada. Isso me deixa muito aborrecido, mas aparentemente não o suficiente para me fazer mudar.

Devo avisar que posso estar meloso hoje, andei vendo filmes e seriados que aparentemente não deveria ter visto, então... bom, você pode parar quando quiser, eu não vou te culpar, sério mesmo. Tire um tempo para você.

Ontem, lá pelas 23h, terminei meu banho, fui para a intimidade da minha cama, que me compreende. Lá, depois de alguns segundos, pensei em algo para escrever aqui finalmente, mas fiquei com preguiça de ligar o computador então deixei por isso mesmo. Acordei hoje de manhã com tantas coisas para fazer que perdi a vontade de tentar colocar aqui, mas acho que voltou. Não sei como isso começa, como termina, como é o meio. É um assunto complicado. Sei que no meio do dia, ou da noite, quem sabe da manhã, tudo que consigo ver é um saco vazio. Com o tempo fui perdendo, ao menos é o que percebo, aquela habilidade especial de sentir certos, bem, sentimentos. Talvez a habilidade de identificá-los, quem sabe. Algo não está mais aqui e é o que sei. Alguns anos atrás disse para alguém que não poderia dizer exatamente o que sentia, pois não sabia se era real ou se apenas imaginava como era. Era uma coisa que já tinha me passado pela cabeça várias vezes antes da ocasião onde foi preciso oferecer tal explicação, mas não torna aquela momento em particular menos confuso para mim. Aliás todos os momentos que se relacionam com aquele assunto. Acho que nunca senti de verdade, e talvez esse seja o problema. Ou talvez nunca soube que sentia, o que é outro problema. Para ilustrar um pouco o que quero dizer, imagine o seguinte: você nasce e desde o seu primeiro segundo nesse mundo nunca, digo nunca, teve fome. Fome mesmo, não vontade de comer. De repente você conhece alguém que sente fome de verdade, ou melhor, você passa por uma situação qualquer que te faz sentir fome. Muita fome. E você percebe que o que você pensava ser fome até então, não era nada. Não sei se fui feliz no meu exemplo, pois de acordo com ele eu estaria com fome. Mas não estou, este é o caso. Eu sei o que é a fome. Sei como ela deveria se apresentar para mim, qual e a sensação, mas não provei ainda. Não testei. Não consigo ser claro sobre esses assuntos, não tanto quanto sou sobre bolinhas de papel com formatos suspeitos ou as benditas teclas 6 dos telefones domésticos. É uma área mais complicada, justamente por não saber se eu sei do que estou falando ou não. Aliás não sei nem se posso esperar que alguém entenda o que estou querendo apresentar da maneira que quero apresentar, mas acho que é o melhor que posso fazer. Gosto de incentivar a imaginação das pessoas e deixar que pensem o que quiserem, mas às vezes, só às vezes, gostaria que experimentassem minha visão, meu tato, meu paladar, minha audição... Mas isso é impossível e é o que torna cada vida peculiar e interessante.

Obrigado!

Acho que não foi bem o que queria, mas está melhor do que aquele que abandonei e melhor que o nada. Não é!?

sexta-feira, fevereiro 18

Amigos, morte e mulheres... ou quase isso

Estava vendo Seinfeld outro dia. Não é nenhuma novidade, vejo sempre. Acho que é aquele tipo de seriado igual ao chaves. É tão bom que mesmo tendo visto centenas de vezes, ainda dou boas risadas. Por falar em chaves vi um pouco de chapolin algumas horas atrás, depois de descobrir que a minha dentista furou comigo porque, segundo a moça que estava lá, estava com dor nas costas. Por que eu trabalho com dor? Acho que minha dentista é muito sensível, coitadinha. Tudo bem.

Voltando ao Seinfeld, lembrei-me agora de um episódio no qual ele disse que quando chegamos a certa idade, não queremos mais fazer amigos. Os amigos que já temos nessa idade já nos conhecem e vão sempre ser aqueles. Encontramos um cara legal qualquer dia no posto, e ele até parece legal, mas não queremos mais amigos. Não foi exatamente isso que ele disse, mas a idéia era essa. Ainda não sei como isso funciona, afinal não cheguei nessa certa idade, mas o que sei é que eu devo estar próximo a ela psicologicamente. Não que eu não queira um novo amigo, mas é que as coisas acontecem mais devagar comigo. O Jerry também disse como é quando somos crianças. Qualquer um parado na frente na nossa casa já é nosso amigo. Se temos gostos em comum, por exemplo ambos gostamos de suco de laranja, surge um novo melhor amigo. Eu já fui simples assim, então sei que já fui criança. Eu me lembro disso. Há alguns segundos eu havia me esquecido de onde eu queria chegar com essa história toda. Acabei lembrando, mas não estou 100% certo de que era isso. De qualquer forma, quero avisá-los que agora eu tenho uma nova amiga. Não foi fácil, meus amigos, mas nós gostamos de suco de laranja, sacou? hehe. Ela sabe, por exemplo, que segunda-feira eu não dei muita sorte com o ônibus. Uma história desagradável. Ontem e hoje, por outro lado...

Viram a notícia da criança que pegou o carro escondido dos pais e se enfiou num rio? O malandro morreu por isso. Aí me pego pensando "mereceu". Cara, o que diabos esse povo tem na cabeça? Ele sabia que estava fazendo coisa errada, afinal fez escondido. Será que esse pessoal não conclui sozinho que existe um motivo pra ser necessário ter certa idade para dirigir e/ou comprar cerveja? Não consigo ter simpatia por pessoas assim. Que bom que não sou familiar, senão iam falar mal de mim. Com certeza.

Eu comecei a escrever o post ontem, mas... não acho que nada que eu tenha escrito até agora faça valer a pena o tempo que você perdeu aqui, então parei e vou continuar hoje, tudo bem!?

Há algo de muito errado com as mulheres. Ou algo que deu muito certo, eu não sei. Hoje algo tão completamente "não-eu" me aconteceu, que fiquei com medo do que mais é desconhecido nos confins da minha mente perturbada. Sem muitos detalhes, mas estava eu no ônibus, como todas as manhãs. Incrível como me acostumei rápido com a rotina, e não me incomodo mais (e olha que não faz muito tempo). Estava perdido entre meus pensamentos, cuidando da minha vida quando vejo que a pessoa sentada no banco na minha frente se levantou. Como o ônibus estava cheio, eu fui em pé. Reclamei comigo mesmo e pensei "por que diabos esta mulher está levantando agora?". Acho que não contei, mas a mulher em questão trabalha no mesmo lugar que eu. É um detalhe importante, então se lembre disso por um momento. Quando eu me toquei que ela era ela, apesar de já saber, percebi que ela se levantou porquê aquele era o seu ponto, e o meu também. Bom, não é uma história muito emocionante, e na verdade eu acho que você pode parar de ler por aqui, não vai ficar melhor. Se você resolver continuar vou contar o porquê de eu ter tocado no assunto (mas não espere grande coisa). Bom, eu me perdi pensando no que? Em uma mulher. Mas não uma mulher qualquer, obviamente. Não, não. Era uma especial. Tão especial que sequer sei quem é. E não a vejo há dois dias, por algum motivo. Isso não deveria me distrair tanto, não é!? Afinal nunca distraiu. Sempre soube dividir meus processos mentais entre meus pensamentos malvados, os meus resolvedores de problemas e os meus atentos e vigilantes aos pontos que eu tenho que descer. Desta vez não fui capaz, falhei. Eu sei, eu sei, todo mundo falha, mas eu tenho o direito de ficar meio apreensivo da primeira vez que isso acontece, não!?

Vou falar uma coisa, as sextas-feiras estão ficando muito cansativas. É tanto sono que se eu fosse enfiar num saco seria um muito grande, tipo aqueles que a gente põe... é, bom, não sei, uma coisa bem grande.

Boa noite!

sexta-feira, fevereiro 4

Propagandas e respeito (ou falta dele)

Nossa, e lá se foi outro mês. Não foi dos melhores, mas também não foi dos piores. É aquele meio amarelo, sabe!? Outro dia eu vim aqui. Cliquei no nova postagem, digitei umas 5 linhas, enquanto conversava com alguém no MSN ou no Facebook e... bom, meu humor é sensível e tem palavras que não deveriam ser usadas.

Outro dia estava vendo TV. Não é muito comum me encontrar por aí vendo TV. Acho que tinha um filme interessante no Fx. Aliás, filme não, era the Office. Eu gosto de the Office. Aí vieram as propagandas. Eu não gosto de propagandas. Raramente me fazem querer comprar um produto, seja lá qual for. Eu gosto de descobrir o produto por aí, experimentar, falar "esse é do bão!". Mudei de canal e acho que no Universal ou no... aquele do 47. Ambos também estavam com as benditas propagandas. Desliguei a TV e fui procurar outra coisa para fazer. Tem alguma coisa nas propagandas que me deixa bastante perturbado. Acho que é a cara feliz das pessoas dos comerciais de refrigerantes. Pensei tempos depois, quando estava vendo um outro seriado qualquer no computador, que o charme de assistir nele é que não há propagandas. Não há erros de gramática inesperados (na TV você não espera que tenham sido descuidados, não é!?), não tem aquela agonia de ter que esperar para ver o que vai acontecer na próxima semana e podemos ir ao banheiro a qualquer momento, rever aquele tombo na hora. Apesar de todas as vantagens a falta de propagandas é especial. Acho que é porque nas propagadas da TV eu tenho tempo de pensar em outra coisa, quando não estou dizendo "que propaganda ridícula". No PC não. Aqui eu não preciso pensar em nada e não quero pensar em nada. É assim que vivemos, não é!? Não pensando em nada. Pergunto-me se é assim com todo mundo.

Será que falei sério?

Outro dia vi um vídeo de um certo professor e... bom, não lembro o nome do camarada, mas eu "fui com a cara dele". Ele estava falando sobre a educação brasileira. Uma das coisas nas quais dispensei um pouco mais de atenção era sobre a relação de respeito que há (ou não) entre o professor e o aluno. Perguntou, o sujeito, para os convidados do evento quem se lembrava de quando estava na escola receber o professor de pé. Eu não sou desse tempo e por isso acho esse comportamento um tanto estranho, mas... faz a gente pensar não é!? E ele também falou da TV. É comum em certas famílias (talvez na maioria? esmagadora?) a TV estar ligada na novela ou outra coisa, mas algo sendo discutido entre as pessoas que de fato estão no cômodo. Acho que ele falou do Jô. O Jô está na TV, falando com a gente e nós simplesmente falando com nossas mães ou sobrinhos sobre o que aconteceu no último domingo. E  o respeito com quem está falando também, onde fica? E a gente se acostuma com essa coisa de sempre ter alguém falando no fundo e quando vamos ver achamos que temos o direito de conversar na aula, nas palestras, nos cursos, na missa...

Falei de respeito ali em cima e me lembrei de uma coisa que vivia pensando nos meus tempos mais novos. Na época da escola, principalmente, já que eu lidava com muito mais pessoas, lembro que a maioria dos meus colegas chamava os pais de senhor e senhora. Os que não chamavam ou eram rebeldes ou... bom, era isso. Sempre me intrigou esse tipo de tratamento e eu nunca havia chamado minha mãe de senhora (agora é Rê). Já não basta ser mãe? Aí perguntei para uns e outros o porquê disso e disseram que é respeito. Eu acho estranho que o simples ato chamar alguém de senhor ou senhora sirva para demonstrar respeito. Me parece meio falso, sabe!? Penso que os nossos pais sabem do nosso respeito pro eles por outros motivos, não só porquê chamamos de senhor e senhora. Quando você trabalha com público não é comum você chamar as pessoas assim também? Por que exatamente você respeita essas pessoas que nem conhece? Às vezes são os piores monstros da face da terra e você lá todo cheio de respeito por aquele amontoado de ossos, carne e gordura. Não, acho que ali no meio da família há coisas mais importantes que essas palavrinhas. Família é intimidade, não é!? Certa vez o Alan fez um discurso muito bonito relacionado. Disse ele que hoje em dia todo mundo é amigo de todo mundo. Pessoas que se vêem duas vezes, na terceira já estão aos beijos e abraços e quando chamamos alguém de amigo parece que... não tem mais o mesmo efeito, entende!? Friendship. Bonito, não é!? É uma bela palavra e o significato é tão encantador quanto. Mas o verdadeiro, não essa coisa que a juventude pratica enlouquecidamente. É por isso que tenho um imenso cuidado ao dizer que fulano é meu amigo. Eu sou um sujeito complicado, sabem disso, e gosto de me apegar a certas definições e... Putz, está tarde e eu tenho que dormir.

Dessa vez não planejei nada, comecei a digitar e terminei. Que esteja razoável. Vou revisar a gramática MUITO POR CIMA e dormir.

Fiquem com vocês!

segunda-feira, janeiro 17

como foram as férias?

Não foi lá uma semana fácil ou um mês fácil. Eu quero dias fáceis, quem não quer?
Passei os últimos 12 - talvez mais - meses evitando fazer uma coisa, porque eu sabia que se resolvesse fazer iria acabar irritado e ofendido. E sabia que isso iria acontecer porque já aconteceu 4, 5 ou talvez 6 vezes. Alguém pode perguntar porque eu insistia, mas sou otimista, vou responder. Desta vez não tive escolha e fiz o que evitei por todo esse tempo. É, eu estava errado. Pois é. Não fiquei irritado, não fui ofendido, não quis chutar a porta da sala. Me engano às vezes também. Mas só às vezes, hehe.

Nunca gostei de falar sobre meus amigos com a Rê - para quem não sabe, a rê é a mãe. Ela sempre os desaprovava por algum motivo. Alguns ela ia com a cara, dizia que fulado era bonzinho. Outros ela dizia que deveriam começar a pentear os cabelos ou parar de pintá-los. Tempos depois ela gosta de perguntar se eu sei como vão da vida. Costumo dizer que não sei, porque de fato não sei. Depois de um tempo eles vão embora, eu vou embora. Hoje foi um desses dias. Ela perguntou de uns 3 ou 4. Eu não sabia de nada desses 3 ou 4.

Achei que não iria acontecer, mas nesses últimos 2 meses estou sentindo falta de uma boa conversa. Uma que me faça pensar em alguma coisa direrente ou de outro modo. Quem sabe algo que me faça ir aos confins do Google procurar uma resposta. Estou tão sem conversa que sequer tenho algo pouco íntimo para escrever aqui. Minha cabeça está cheia de intimidades e sentimentos desregulados e descontrolados que não podem entrar em contato com a sociedade. Devem ficar trancafiados até resolverem se comportar.

Eu estou com um problema!

sábado, janeiro 1

Nossa, quanto tempo

Nossa, não posto desde o ano passado ;)

Espero que este ano seja bom para você (é, você mesmo)!