segunda-feira, agosto 5

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Ontem, antes de dormir, comecei a pensar nas pessoas que larguei pelo caminho. Me lembro de uma de quando eu estava na primeira série e que tenho a forte sensação que vi novamente há alguns meses numa eleição. Depois a próxima recordação é da época que eu estava na quinta.
Não consegui passar da sétima série, acabei dormindo e não lembrei disso até o momento em que comecei a escrever este post. Lembrei porque deu vontade de escrever justamente porque estava com outra dessas pessoas que deixei passar na cabeça. E falei dela num post aqui tem alguns anos. Procurei o post. E achei. E li. E tudo voltou. Procurei no facebook também. Achei. Um perfil bem fechado, devo dizer. Não pude explorar muito. Talvez seja melhor assim.
Deixei-a escapar duas vezes. Acho que isso nunca aconteceu... Digo, deixar escapar duas vezes e sentir a mesma coisa nas duas vezes. Não foi a única que larguei duas vezes, mas geralmente a segunda vez é demais para mim e nunca mais penso no assunto. Exceto com essa.
Tenho um punhado de arrependimentos nessa vida e acredito que a maior parte deles sejam parecidos. E esse, em particular, me parece o maior deles. Os outros estão por ali também, mas... acho que a gente acaba aceitando e encarando numa boa. Esse não. Porque foi besteira e eu tive várias oportunidades de resolver o problema. E só era um problema porque eu não fiz nada para resolvê-lo, porque se tivesse feito, não existiria o problema a ser resolvido. E não porque ele já estaria resolvido, mas porque ele não existiu. Ou não, acho que podemos encarar que o problema sou eu e pronto. Se eu tivesse esclarecido aquela questão numa das MUITAS oportunidades que tive, eu estaria resolvido como problema e talvez estivesse mais satisfeito agora. Ou não, como é que eu vou saber.

O post que citei mais acima me lembrou de outras coisas. E é curioso, porque aquele post nasceu de uma limpeza no armário e hoje fiz algo bem similar. Isso me faz pensar que estou andando em círculos. Nesse tempo todo dei uma volta enorme e terminei no mesmo lugar, talvez apenas mais infeliz. Mas acho que não preciso me preocupar com isso no momento.

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