Voltando ao Seinfeld, lembrei-me agora de um episódio no qual ele disse que quando chegamos a certa idade, não queremos mais fazer amigos. Os amigos que já temos nessa idade já nos conhecem e vão sempre ser aqueles. Encontramos um cara legal qualquer dia no posto, e ele até parece legal, mas não queremos mais amigos. Não foi exatamente isso que ele disse, mas a idéia era essa. Ainda não sei como isso funciona, afinal não cheguei nessa certa idade, mas o que sei é que eu devo estar próximo a ela psicologicamente. Não que eu não queira um novo amigo, mas é que as coisas acontecem mais devagar comigo. O Jerry também disse como é quando somos crianças. Qualquer um parado na frente na nossa casa já é nosso amigo. Se temos gostos em comum, por exemplo ambos gostamos de suco de laranja, surge um novo melhor amigo. Eu já fui simples assim, então sei que já fui criança. Eu me lembro disso. Há alguns segundos eu havia me esquecido de onde eu queria chegar com essa história toda. Acabei lembrando, mas não estou 100% certo de que era isso. De qualquer forma, quero avisá-los que agora eu tenho uma nova amiga. Não foi fácil, meus amigos, mas nós gostamos de suco de laranja, sacou? hehe. Ela sabe, por exemplo, que segunda-feira eu não dei muita sorte com o ônibus. Uma história desagradável. Ontem e hoje, por outro lado...
Viram a notícia da criança que pegou o carro escondido dos pais e se enfiou num rio? O malandro morreu por isso. Aí me pego pensando "mereceu". Cara, o que diabos esse povo tem na cabeça? Ele sabia que estava fazendo coisa errada, afinal fez escondido. Será que esse pessoal não conclui sozinho que existe um motivo pra ser necessário ter certa idade para dirigir e/ou comprar cerveja? Não consigo ter simpatia por pessoas assim. Que bom que não sou familiar, senão iam falar mal de mim. Com certeza.
Eu comecei a escrever o post ontem, mas... não acho que nada que eu tenha escrito até agora faça valer a pena o tempo que você perdeu aqui, então parei e vou continuar hoje, tudo bem!?
Há algo de muito errado com as mulheres. Ou algo que deu muito certo, eu não sei. Hoje algo tão completamente "não-eu" me aconteceu, que fiquei com medo do que mais é desconhecido nos confins da minha mente perturbada. Sem muitos detalhes, mas estava eu no ônibus, como todas as manhãs. Incrível como me acostumei rápido com a rotina, e não me incomodo mais (e olha que não faz muito tempo). Estava perdido entre meus pensamentos, cuidando da minha vida quando vejo que a pessoa sentada no banco na minha frente se levantou. Como o ônibus estava cheio, eu fui em pé. Reclamei comigo mesmo e pensei "por que diabos esta mulher está levantando agora?". Acho que não contei, mas a mulher em questão trabalha no mesmo lugar que eu. É um detalhe importante, então se lembre disso por um momento. Quando eu me toquei que ela era ela, apesar de já saber, percebi que ela se levantou porquê aquele era o seu ponto, e o meu também. Bom, não é uma história muito emocionante, e na verdade eu acho que você pode parar de ler por aqui, não vai ficar melhor. Se você resolver continuar vou contar o porquê de eu ter tocado no assunto (mas não espere grande coisa). Bom, eu me perdi pensando no que? Em uma mulher. Mas não uma mulher qualquer, obviamente. Não, não. Era uma especial. Tão especial que sequer sei quem é. E não a vejo há dois dias, por algum motivo. Isso não deveria me distrair tanto, não é!? Afinal nunca distraiu. Sempre soube dividir meus processos mentais entre meus pensamentos malvados, os meus resolvedores de problemas e os meus atentos e vigilantes aos pontos que eu tenho que descer. Desta vez não fui capaz, falhei. Eu sei, eu sei, todo mundo falha, mas eu tenho o direito de ficar meio apreensivo da primeira vez que isso acontece, não!?
Vou falar uma coisa, as sextas-feiras estão ficando muito cansativas. É tanto sono que se eu fosse enfiar num saco seria um muito grande, tipo aqueles que a gente põe... é, bom, não sei, uma coisa bem grande.
Boa noite!